10 de set. de 2012

xxx Consequências do Amor


Introdução



E lá estávamos eu, e Arthur. Ofegantes, suados e cansados depois de uma calorosa noite de amor, minha respiração estava bastante acelerada, minha cabeça estava repousada em seu peitoral, ele acariciava meus cabelos sorridente.
- Você é... – o encarei sorrindo, ele mantinha um sorriso bobo em seus lábios rosados. - ...Maravilhosa Lua.
Respondi com um selinho molhado, ele sorriu novamente. – Não é certo fazermos isso Arthur... – o olhei receosa. Ele riu e acariciou o meu rosto.
- Porque não?
- Arthur. – rolei os olhos. – Você é o meu patrão, esqueceu?
- E daí? – suspirei. Ele adorava se fazer de tolinho. – Não vejo problema algum em fazermos isso. – ele sorriu malicioso, e começou a depositar beijos em meu pescoço. – Vai me dizer que não gosta? – ele disse com voz rouca. E logo estávamos nos beijando novamente. 



Era tudo tão perfeito... Como seria a reação dele ao saber disso? Será que ele ia ficar bravo? Será que ele iria aceitar isso?
Bom, meu nome é Lua Maria Blanco de Andrade, dispense o Maria, tenho 22 anos e tenho um caso com o meu patrão. 

Hoje o Arthur saiu mais cedo, por conta de uma reunião em sua empresa de publicidade. Acordei bem cedo, com fortes dores de cabeça, eu precisava urgentemente falar com ele, não agüentava mais ter que guardar isso só para mim.
Já era a hora do almoço, ajudei Luci, a empregada com o almoço e não demorou muito pra ele chegar, fiz questão de abrir a porta, e lá estava o típico Aguiar, ele sorriu e entrou afrouxando a sua gravata e se jogando no sofá.
- Boa tarde Arthur! – Luci apareceu sorridente.
- Boa tarde Luci... – ele suspirou cansado. – Coloque a mesa do almoço, Chay e Sophia vem almoçar comigo hoje.
- Ok! – ela saiu em direção a cozinha. Ele receberia visitas, droga! Não iria dar pra contar agora...
- Lua? – ele me chamou, o encarei.
- Sim... – suspirei e rolei os olhos. – senhor?
- Hoje eu não volto mais pra empresa, que tal aproveitarmos? – ele sorriu malicioso, e piscou. Retirando seu blazer e o jogando no sofá. Nesta ocasião, eu aceitaria é claro, mais não estava com cabeça pra isso.
- Não dá Arthur... – ele me olhou surpreso, eu nunca recusei.
- Ainda é o papo de ontem loirinha? – ele levantou-se, e puxou o meu braço, grudando nossos corpos. – Nós podemos sim fazer isso! – ele sussurrou no meu ouvido, mordendo minha orelha em seguida. Me arrepiei.
- Não Arthur! – o empurrei. – Precisamos conversar, o assunto é sério.

Ele suspirou frustado. – Chay e Sophia vem almoçar aqui, conversamos quando eles for embora. – ele pegou seu blazer e subiu para o seu quarto, me deixando ali. 
Ajudei a Luci a pôr a mesa do almoço, e minutos depois a campainha tocou, sinal que o casal ‘20’ chegou.
- Oi Lua. – Sophia disse animada, nós éramos... Colegas! Não muito amigas.
- Oi, o Arthur está lá em cima. – sorri e fechei a porta. Eles se jogaram no sofá e o Arthur, desceu. Eles se cumprimentaram e foram almoçar. Fui pro meu quarto, precisava pensar em como falaria pro Arthur!
Assim que cheguei no meu quarto, o celular tocou. Era mensagem da Mel, minha melhor amiga! Oi Lu, tudo bem? Será que você pode ser liberada pro almoço, preciso falar contigo! O assunto é sério, te encontro no Satyricon, beijos! Sorri, ela estava adivinhando... Tomei um banho rápido, senti uma tontura na hora de me trocar, mais nada de mais! Me vesti, arrumei meu cabelo e desci. Arthur, Sophia e Chay riam, de algo que passava na televisão.
- Arthur preciso sair. – eles me olharam, ele me olhou com cara de ‘?’ – Mel esta com um problema e precisa de ajuda. Volto antes da 15:00h.
- Ok. – ele sorriu de lado, sai de casa e fui até o restaurante, o táxi não demorou muito pra chegar, Mel já estava lá. Sua expressão era de tristeza.
- Oi Mel, o que houve? – sentei e o garçom trouxe o cardápio pra gente.
- Espera a comida chegar, mais e você hein... – ela me analisou. – O que houve Maria?
- Melanie! – a repreendi. Não tenho Maria no nome! Ela sorriu e voltou a olhar o cardápio, fizemos o nosso pedido. 
- E o Arthur? – ela disse quando nosso pedido chegou, sim, ela sabia do nosso caso. 
- Está bem, obrigada! – disse sinicamente depois de uma garfada. 
Ela rolou os olhos e suspirou. – Eu e Mica brigamos de novo. – ela bebeu um pouco de seu suco de maracujá. – E desta vez foi sério.
- Ah meu Deus... – suspirei, não era novidade uma briga dos dois. – O que houve desta vez?
- Ele acha que eu e Pedro estamos tendo alguma coisa. – ela rolou os olhos e eu ri. Tive que rir!
- Ok, o Micael está completamente louco! Você e o Pedro? Nada a ver. – sorri, e dei mais uma garfada, meu estomago embrulhou e senti uma leve tontura.
- Lu? – Mel me chamou. – O que houve? 
- Mel eu... – olha para o chão, a tontura já havia passado. – Eu estou grávida! 
Ela me olhou surpresa. – Oi? Não brinca comigo Lua. – a encarei nervosa. – Ai meu Deus! E não vai me dizer que...
Assenti. – É isso mesmo... Não sei como contar pra ele!
Ela estava mais surpresa ainda. – Vocês não usaram proteção Lua?
- Usamos, eu acho! Ele disse que usamos... – suspirei. – Vai ver a camisinha estourou!
- Meu Deus amiga... – ela passou a mão em seus longos cabelos negros e subiu o olhar pra porta do restaurante, acompanhei com o olhar e vi Micael e Pedro entrar por ali, ambos de branco. Mel me olhou e suspirou, acenei para eles, que vieram em nossa direção.
- Pedrinho! – sorri e o abracei, ele correspondeu o abraço sorridente. 
- Oi loirinha – Micael disse sem tirar os olhos de Mel, que o ignorou. O negocio foi feio mesmo!
- E ai, resolveram nos seguir é? – brinquei, Pedro ainda estava abraçado comigo. 
- Que nada Lu, viemos comprar sorvete. – os olhos de Pedro brilharam, ele é completamente FANATICO por sorvete.
Eu e Mel pagamos nossa conta e fomos pra uma praça que tinha ali perto, Mica e Pedro compraram o sorvete deles, e nos sentamos em um banco ali perto. Mel também comprou um sorvete, só eu que não quis, estava um pouco enjoada.
Não estava me sentindo bem, então resolvi ir embora.
- Gente já vou embora. – falei me levantando e pegando minha bolsa.
- Já Lu? – Mel perguntou desanimada e eu somente assenti.
- Estou com um pouquinho de dor de cabeça. – logo ela entendeu. Chamei um taxi e logo ele chegou, no caminho pra casa foi bem rápido, minha cabeça latejava, meu estomago embrulhava.
Paguei o homem do táxi e entrei na mansão do Aguiar, como tinha a chave, entrei logo e o encontrei assistindo televisão, jogado no sofá. Ele me olhou e logo soltou um sorriso.
- Demorou hein loirinha. – disse ele levantando-se do sofá e indo ao meu encontro. – Chay e Sophia já foram, dei folga pra Luci, ou seja... A casa é só nossa. – ele colocou suas mãos em minha cintura e depositou um beijo em meus lábios. Eu sei que tenho que contar a ele, mais porque não deixar pra mais tarde.

- Somente nossa? – sorri e ele assentiu, me beijando, seu beijo era de desejo, muito desejo. Sua mão percorria cada parte do meu corpo, nos separamos ofegantes, ele mantinha um sorriso malicioso em seu rosto. Ele beijava, mordiscava meu pescoço e eu somente sorria, em segundos já estávamos em seu quarto, ele tirou a minha blusa rapidamente, e logo em seguida o meu sutiã.
Ele mordiscava, beijava os meus seios, enquanto eu arrancava sua camisa de seu corpo. Estava admirando aquele corpo perfeito dele, enquanto ele massageava um dos meios seios e outro ele mordiscava.
- Arthur... – chamei pelo o seu nome baixinho, ele tirou minha saia e logo em seguida minha calcinha, fiz o mesmo com ele e logo estávamos nus.
Seus olhos cor de amêndoas não disfarçavam o desejo, sua língua percorria cada canto do meu corpo, chegando até a minha intimidade, ele passou sua língua quente em meu clitóris me provocando calafrios. Ele sorria enquanto eu gemia pelo seu nome.
- Ar-Arthur eu... – antes de terminar de dizer, acabei chegando ao orgasmo. Ele sugou tudo e sorriu satisfeito, tinha chegado a minha hora. Ele se deitou e me puxou para cima dele, beijei seu corpo até chegar a região de seu membro, que estava mais ereto do que nunca. Ele forçava minha cabeça contra ele. O peguei em minha mão e o abocanhei, o fazendo arfar. Passava a língua por toda extensão, ele gemia o meu nome e empurrava minha cabeça contra o seu membro, que crescia cada vez mais em minha boca. Então resolvi brincar um pouquinho com o meu adorável patrão. Assim que ele estava perto de atingir o orgasmo eu o soltei, ele me encarou furioso.
- Lua! – ele gritou empurrando minha cabeça em direção ao seu membro. Sorri satisfeita e me levantei da cama, recolhendo minhas roupas do chão. Ele se levantou rapidamente e me empurrou na cama com brutalidade. Abrindo minhas pernas e penetrando com violência, ele arfava de prazer enquanto acariciava meu seio esquerdo, admito que doía um pouco.
Um pouco não, muito. Ele sorria e fazia um vai e vem rápido, sem se preocupar comigo, a cada estocada ele ficava mais violento e apertava os meus seios. 
- Arthur está... – mordi meu lábio inferior, ele estava me machucando! – Arthur para está me machucando. – Mas ele parecia não me ouvir, a cada estocada ele apertava mais os meus seios, meus olhos se encheram de lágrimas. Ele arfou e começou a dar estocadas cada vez mais fortes e rápidas.
- Ah Lua. – ele gemeu e já sabia o que estava por vir. Ele atingiu o clímax, e sorriu satisfeito, caindo sobre mim. O empurrei e ele se deitou ao meu lado, minha intimidade estava doendo muito. Limpei as lágrimas que escorria sobre o meu rosto, ele me encarou atordoado.
- Lua? – ele chamou, o encarei e suspirei. – Lu eu te machuquei?
- Sim. – sussurrei e ele acariciou o meu rosto e me puxou para mais perto.
- Me desculpa? – ele virou o meu rosto, me fazendo o encarar. – É que você me deixa louco...
Sorri ao ouvir aquilo. – Desculpo. 
Ele sorriu e me deu um selinho, é, tinha chegado a hora. Suspirei. – Arthur preciso falar com você.
- Fala loira. – ele acariciou meu rosto e eu o repousei sobre o seu peitoral.
- A mais de um mês, estou tendo vários enjôos... – minha voz estava falhando.
- Você esta doente Lua? – queria muito que fosse só isso, pensei.
- Não. – sussurrei. – Mel queria que eu fosse a um hospital, mais não dá tempo. Tenho desmaiado muito também. – ele já me olhava preocupado. – Mel achava que era... 
- Era? – ele perguntou aflito.
- Gravidez. – eu já soava frio. Ele passou as mãos em seus cabelos e se sentou. – Então ela me comprou um teste de gravidez, eu a pedi que me deixasse sozinha, eu iria fazer o teste sozinha. – passei a mão em meu rosto. – Fiquei com medo de fazer o teste, mais por fim eu o fiz e deu... – senti uma forte tontura, Arthur segurou meu pulso.
- Lua? 
- Arthur deu positivo. – ele me olhou chocado. – Eu estou grávida.
- Grávida? – ele perguntou assustado e eu somente abaixei a cabeça. – E o que eu tenho a ver com isso? – ele disse frio. Como assim?
- Arthur, como “o que eu tenho a ver com isso”? – suspirei. – O único homem que eu tenho tido relações é você. E você sabe disso.
- Espera ai. – ele se levantou rindo. Aonde esta a graça? – Você quer me dizer que eu vou ser o pai, é isso Lua? O velho golpe da barriga.
Já havia vestido minha calcinha e meu sutiã. – Golpe da barriga Arthur? Você esta de brincadeira né Arthur.
- Ah Lua todo mundo sabe que você fica com todos, e você acha fácil inventar uma suposta gravidez FALSA e vim tentar dar o golpe da barriga comigo? – ele já havia alterado seu tom de voz. 
- Quem você acha que você é pra falar assim de mim Arthur? A poucos minutos atrás você estava gemendo pra mim. Você vai ter que assumir essa paternidade
- Você é uma vagabunda. – senti um forte impacto sobre o meu rosto. Ele me bateu! – Está despedida, não quero ver você na minha frente nunca mais. Vadia!
- Arthur...? – minha voz falhou. Não acredito nisto! Eu não tenho pra onde ir...
- Vai embora agora Lua.
- Agora Arthur? – meus olhos já estava cheios de lágrimas. – Está tarde, me dê até amanhã e eu sumo da sua vida...
Ele já não me encarava mais. – Ok, mais quando voltar da empresa quero você fora desta casa. Agora vá para o seu quarto!
Suspirei e recolhi todas as minhas coisas, saindo dali. Fui até o meu quarto e me joguei na cama. Ele não podia estar fazendo isto...
Acordei com a cabeça latejando, as lembrança da noite anterior me dava vontade de chorar. Me levantei esgotada, iria pedir a Mel para passar uns dias em sua casa até arrumar um lugar pra ficar e um emprego. Tomei um banho rápido e me troquei, peguei minhas duas pequenas malas e soquei as roupas ali. Olhei em volta não tinha mais nada meu ali, desci sem fazer barulho, ele ainda dormia, de fato. Já estava chorando novamente, antes de abrir a porta, fui surpreendida por Luci.
- Menina Lua? – a encarei chorosa. – Lua o que houve?
- Luci eu estou indo embora... – suspirei. Ela se aproximou.
- Como? – ela perguntou confusa. Contei tudo a ela, desde o suposto caso com o meu chefe até a noite anterior. – O Arthur fez isso querida?
- Sim... 
- Oh meu Deus e você não tem onde ficar, fique pelo menos pra tomar seu café da manhã comigo querida, deve estar faminta. – sorri de lado e a acompanhei até a cozinha. Luci sempre foi como uma mãe pra mim, assim como pro Arthur
Arthur POV.
Isso não podia estar acontecendo, não comigo. A Lua não pode estar grávida e se for verdade, eu sei que esse filho não é meu. Não estou pronto pra ser pai, não agora. 
Não consegui dormir esta noite, é muita coisa para processar. Estava sentando em minha cama olhando para o chão.
FlashBack ON

Estava indo almoçar com o Chay, passamos em frente a pracinha perto do Starbucks quando avistei ela abraçada com um homem moreno, eles riam de algo que ele dissera. Ele parecia cantar ela, e ela se divertia com a situação. Como se estivesse algo, ele se aproximava muito dela e ela deixava. Estava parado olhando aquela cena, quando o insuportável do Chay me tirou do transe.
- Ih, qual foi Arthur? – ele riu e olhou na direção em que eu olhava. – Ué, aquela não é a Lua?
- É ela sim... – resmunguei.
- Vixi e aquele é o namorado dela? Não sabia que ela tinha namorado... – ele falou me puxando. – Agora vamos logo.

FlashBack Of.


Tenho certeza que ela pode estar grávida daquele cara, e quer me dar o famoso golpe da barriga. Livrei-me desses pensamentos e fui me trocar. Desci para comer alguma coisa e encontrei algumas malas na sala, de fato seria dela, Luci estava pensativa na cozinha.
- Bom dia Arthur. – ela sorriu de lado.
- Bom dia Arthur. – ela sorriu de lado.
- Bom dia. – sentei-me na mesa e me servi. – Lua já foi embora? – eu sabia que não, só queria saber onde ela estava.
- Não, foi ao banheiro. – ela disse calma, sentando-se ao meu lado. – Arthur você vai mesmo fazer isso com a Lua? Ela não tem pra onde ir... E eu sei que você sente algo por ela, dá para ver em sua testa.
- Desprezo? Raiva? – debochei. – Não estou nem ai pra ela Luci.
- Arthur deixe-a ficar, os pais delas estão no RJ, ela não tem um emprego, um lugar pra ficar... Eu sei que você tem um coração bom, meu menino. – suspirei. Tudo o que ela disse era verdade.
- Ok... Até ela arrumar um lugar pra ficar. – Luci sorriu e me abraçou. 
- Vou ir arrumar a sala de jogos, fale com ela. – ela disse saindo sem me deixar falar nada, logo depois ela surgiu.
- Luci eu tenho que ir logo, antes dele acordar por que... – e ela percebeu que eu já estava ali. Ela abaixou sua cabeça e suspirou. – Desculpa Arthur, já estou de saída. 
- Espera. – ela me encarou. – Quero que você fique, até você arrumar um emprego fixo e um lugar pra morar.
- Arthur? – ela deu aquele sorriso que mesmo com raiva me encanta.
- Pode continuar em seu quarto. – sorri e sai dali. O mais rápido possível.

Creditos: Manuella Lovelast



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