Capítulo : 9
Arthur dormia tranquilamente em sua cama. Era a primeira vez em semanas
que não dormia acompanhado por alguma beldade. Escutou seu celular tocar ao
longe. Se mexeu colocando o travesseiro na cabeça. Era um sonho ruim. Quem em
santa consciência o ligaria aquele horário da madrugada!?
Um tanto desnorteado pegou o celular. Olhou o visor: “numero não identificado”. Atendeu rapidamente.
- Alo!?
- Sou eu Arthur.
- Finalmente me ligou! – disse ele sentando-se na cama.
- Não tinha como te ligar antes.
- Entendo... mas me conte tudo... – disse impaciente.
- A mãe dela esta entrevada em uma cadeira de rodas e é reversível. Só que a cirurgia é muito cara.
- Interessante. – disse ele com um sorriso no rosto.
- Só a mãe dela é viva! – disse a voz com um triunfo nas mangas.
- O que tem isso? – perguntou ele sem entender onde a pessoa queria chegar.
- O pai e a irmã morreram em um acidente de carro. Mas uma coisa me chamou atenção. Ela disse que tinha a impressão de que foi encomendado.
- Quero que descubra tudo o que puder. – disse ele sorrindo
- Sei disso...
- Sabe que serás muito bem recompensada não?
- Claro que sei querido... posso sempre contar contigo.
- Pode ter certeza que sim!- disse ele.
- Preciso desligar.
- Preciso dormir.
- Desculpa pelo horário.
- Isso não me importa. Se forem noticias realmente boas como essa que você acabou de me dar.
Arthur desligou o celular e sorriu triunfante, como se tivesse acabado de ganhar um campeonato. Colocou o celular na cômoda. Sua cabeça simplesmente trabalhava a mil por hora. Já sabia com o que faria a chantagem, mas sabia muito pouco ainda sobre Lua Blanco para poder ir confiando um de seus segredos.
Olhou para o relógio, em poucos instantes o dia iriam amanhecer. Desceu até o escritório e pegou a agenda de telefones que mantinha trancada em sua gaveta. Tinha que descobrir tudo o que pudesse sobre o acidente e sobre a família dela. O que não seria difícil, pois todo homem que conhecerá tinha seu preço. Para quem iria ligar, esse era o primeiro impasse. Não sabia ao certo em que lugar essa acidente ocorrerá. Tinha poucas informações. Sabia quem lhe poeria ser util.
- Claro que sim. Sophia. – disse ele colocando a agenda novamente na gaveta.
Sophia chegou no escritório atarefada como sempre. Marcelle tinha começado com a história de ter medo de escuro e o casamento com Micael poderia acabar a qualquer momento.
- Tudo bem Soph? – perguntou Lua.
- Não... não está nem um pouco bem. – disse Sophia com os olhos vermelhos.
- O que foi? – perguntou Lua abraçando a amiga.
- O meu casamento com Micael vai acabar! – disse ela entre soluços.
- Mas por que?
- Ele é casado com o hospital e não comigo.
- Você tem que entender Soph... casou sabendo que iria ser assim não foi?
- Eu sei, mas não entendia que iria ser desse modo Luh. Mal nos vemos, ele sempre está de plantão... as vezes acho que somos dois estranhos na mesma casa com a Marcelle de comum.
- Não pense assim Soph... as coisas vão melhorar! – disse Lua abraçando a amiga forte.
- Já fazem 5 anos que estamos casados...
- Eu sei amiga... eu estava no casamento lembra!? – perguntou Lua sorrindo
- Claro que sim... o Arthur também estava... – disse Sophia olhando a amiga.
- Sério!? – perguntou ela.
- Sim, mas acho que vocês não se encontraram.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro que sim né Lua!
- Por que ele diz que a Marcelle é sobrinha dele? – perguntou Lua curiosa.
- Ele é amigo de infancia do Micael... ele saiu no mesmo ano em que você entrou na escola. – disse Sophia limpando o rosto.
A secretária de Arthur entrou na sala. Olhou para Sophia que estava com lagrimas nos olhos.
- O que foi Sophia? – perguntou Odete delicada.
- Não foi nada querida. – disse Sophia forçando um sorriso.
- O Sr. Arthur quer ve-la.
- Agora?! – perguntou ele surpresa.
- Sim... ele quer ve-la com urgencia.
Lua e Sophia se olharam. Nesse momento Mel chegou, olhou a cena sem entender nada. Odete saiu da sala deixando as três sózinhas.
- O que aconteceu? – perguntou Mel colocando as coisas em cima de sua mesa.
- Nada... – respondeu Sophia – a Odete acabou de me chamar para ir até a sala do Arthur!
- Que estranho. – disse Mel.
- Nem me fale. Eu não gosto dessa mulher. – falou Sophia. – Ela parece querer saber mais do que lhe convem.
- Soph... – começou Dulce. – Tudo isso vai passar... agora vai ver o que o chefe quer.
- Queria estar no meu lugar né Dona Lua? – perguntou Sophia sorrindo
- Se ela não quer eu quero! – falou Mel antes de Lua responder.
- Ai Mel, para com esse fogo todo! – disse Lua rindo.
- Vocês tem sorte. – disse Mel bufando.
- O que foi Mel? – perguntou Lua.
- Vou ter que ajudar o P.I
- O que é isso? – perguntou Sophia.
- Primo Irritante.
Sophia e Lua olharam-se sem entender absolutamente nada. Mel bebada logo de manha era uma novidade para as duas.
- Agradecemos se você explicar. – disse Sophia.
- Essa era mesmo a minha intenção. – respondeu Mel.- Lembra daquele cara de cabelo estranho Lua?
- Claro que sim... – respondeu Lua.
- Do que vocês estão falando? – perguntou Sophia
- Você já vai entender Soph... ele vai vir aqui. – falou Mel desolada – Mas então, ele é um primo do Arthur e eu fiquei encarregada de o ajudar a se adptar na empresa.
Um rapaz de cabelos Estranho entrou na sala. Mel olhou espantada. Aquele não podia ser o cara que ela iria ajudar. Lua e Sophia olhavam espantadas para o cabelo do rapaz a sua frente.(que estava todo bagunçando como se não tivesse penteado)
- Desculpe o atraso. – disse ele
- Nenhum problema... – disse Mel.
- Podemos começar a hora que você quiser. – disse Mel visivelmente irritada.
- Então será agora.
Os dois sairam da sala. O rapaz parecia empolgando, enquanto Mel bufava que podia ser escutado ao longe.
- Você entendeu alguma coisa? – perguntou Sophia
- Não, mas o cabelo dele não estava tão bagunçado antes... – disse Lua.
- Era?!
- Isso mesmo... era bagunçado mais não tanto.
- Deixa eu ir...
- Boa sorte com o chefe. – disse Lua sentando-se em sua cadeira.
Um tanto desnorteado pegou o celular. Olhou o visor: “numero não identificado”. Atendeu rapidamente.
- Alo!?
- Sou eu Arthur.
- Finalmente me ligou! – disse ele sentando-se na cama.
- Não tinha como te ligar antes.
- Entendo... mas me conte tudo... – disse impaciente.
- A mãe dela esta entrevada em uma cadeira de rodas e é reversível. Só que a cirurgia é muito cara.
- Interessante. – disse ele com um sorriso no rosto.
- Só a mãe dela é viva! – disse a voz com um triunfo nas mangas.
- O que tem isso? – perguntou ele sem entender onde a pessoa queria chegar.
- O pai e a irmã morreram em um acidente de carro. Mas uma coisa me chamou atenção. Ela disse que tinha a impressão de que foi encomendado.
- Quero que descubra tudo o que puder. – disse ele sorrindo
- Sei disso...
- Sabe que serás muito bem recompensada não?
- Claro que sei querido... posso sempre contar contigo.
- Pode ter certeza que sim!- disse ele.
- Preciso desligar.
- Preciso dormir.
- Desculpa pelo horário.
- Isso não me importa. Se forem noticias realmente boas como essa que você acabou de me dar.
Arthur desligou o celular e sorriu triunfante, como se tivesse acabado de ganhar um campeonato. Colocou o celular na cômoda. Sua cabeça simplesmente trabalhava a mil por hora. Já sabia com o que faria a chantagem, mas sabia muito pouco ainda sobre Lua Blanco para poder ir confiando um de seus segredos.
Olhou para o relógio, em poucos instantes o dia iriam amanhecer. Desceu até o escritório e pegou a agenda de telefones que mantinha trancada em sua gaveta. Tinha que descobrir tudo o que pudesse sobre o acidente e sobre a família dela. O que não seria difícil, pois todo homem que conhecerá tinha seu preço. Para quem iria ligar, esse era o primeiro impasse. Não sabia ao certo em que lugar essa acidente ocorrerá. Tinha poucas informações. Sabia quem lhe poeria ser util.
- Claro que sim. Sophia. – disse ele colocando a agenda novamente na gaveta.
Sophia chegou no escritório atarefada como sempre. Marcelle tinha começado com a história de ter medo de escuro e o casamento com Micael poderia acabar a qualquer momento.
- Tudo bem Soph? – perguntou Lua.
- Não... não está nem um pouco bem. – disse Sophia com os olhos vermelhos.
- O que foi? – perguntou Lua abraçando a amiga.
- O meu casamento com Micael vai acabar! – disse ela entre soluços.
- Mas por que?
- Ele é casado com o hospital e não comigo.
- Você tem que entender Soph... casou sabendo que iria ser assim não foi?
- Eu sei, mas não entendia que iria ser desse modo Luh. Mal nos vemos, ele sempre está de plantão... as vezes acho que somos dois estranhos na mesma casa com a Marcelle de comum.
- Não pense assim Soph... as coisas vão melhorar! – disse Lua abraçando a amiga forte.
- Já fazem 5 anos que estamos casados...
- Eu sei amiga... eu estava no casamento lembra!? – perguntou Lua sorrindo
- Claro que sim... o Arthur também estava... – disse Sophia olhando a amiga.
- Sério!? – perguntou ela.
- Sim, mas acho que vocês não se encontraram.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro que sim né Lua!
- Por que ele diz que a Marcelle é sobrinha dele? – perguntou Lua curiosa.
- Ele é amigo de infancia do Micael... ele saiu no mesmo ano em que você entrou na escola. – disse Sophia limpando o rosto.
A secretária de Arthur entrou na sala. Olhou para Sophia que estava com lagrimas nos olhos.
- O que foi Sophia? – perguntou Odete delicada.
- Não foi nada querida. – disse Sophia forçando um sorriso.
- O Sr. Arthur quer ve-la.
- Agora?! – perguntou ele surpresa.
- Sim... ele quer ve-la com urgencia.
Lua e Sophia se olharam. Nesse momento Mel chegou, olhou a cena sem entender nada. Odete saiu da sala deixando as três sózinhas.
- O que aconteceu? – perguntou Mel colocando as coisas em cima de sua mesa.
- Nada... – respondeu Sophia – a Odete acabou de me chamar para ir até a sala do Arthur!
- Que estranho. – disse Mel.
- Nem me fale. Eu não gosto dessa mulher. – falou Sophia. – Ela parece querer saber mais do que lhe convem.
- Soph... – começou Dulce. – Tudo isso vai passar... agora vai ver o que o chefe quer.
- Queria estar no meu lugar né Dona Lua? – perguntou Sophia sorrindo
- Se ela não quer eu quero! – falou Mel antes de Lua responder.
- Ai Mel, para com esse fogo todo! – disse Lua rindo.
- Vocês tem sorte. – disse Mel bufando.
- O que foi Mel? – perguntou Lua.
- Vou ter que ajudar o P.I
- O que é isso? – perguntou Sophia.
- Primo Irritante.
Sophia e Lua olharam-se sem entender absolutamente nada. Mel bebada logo de manha era uma novidade para as duas.
- Agradecemos se você explicar. – disse Sophia.
- Essa era mesmo a minha intenção. – respondeu Mel.- Lembra daquele cara de cabelo estranho Lua?
- Claro que sim... – respondeu Lua.
- Do que vocês estão falando? – perguntou Sophia
- Você já vai entender Soph... ele vai vir aqui. – falou Mel desolada – Mas então, ele é um primo do Arthur e eu fiquei encarregada de o ajudar a se adptar na empresa.
Um rapaz de cabelos Estranho entrou na sala. Mel olhou espantada. Aquele não podia ser o cara que ela iria ajudar. Lua e Sophia olhavam espantadas para o cabelo do rapaz a sua frente.(que estava todo bagunçando como se não tivesse penteado)
- Desculpe o atraso. – disse ele
- Nenhum problema... – disse Mel.
- Podemos começar a hora que você quiser. – disse Mel visivelmente irritada.
- Então será agora.
Os dois sairam da sala. O rapaz parecia empolgando, enquanto Mel bufava que podia ser escutado ao longe.
- Você entendeu alguma coisa? – perguntou Sophia
- Não, mas o cabelo dele não estava tão bagunçado antes... – disse Lua.
- Era?!
- Isso mesmo... era bagunçado mais não tanto.
- Deixa eu ir...
- Boa sorte com o chefe. – disse Lua sentando-se em sua cadeira.
Sophia entrou na escritório de Arthur e o encontrou mexendo em seu
celular.
- Que bom que veio Soph. – disse Arthur.
Arthur tinha um ar de cansado, parecia não ter dormido nada. Estava com a barba por fazer e com um ar que lhe dava dez anos mais do que sua real idade.
- O que aconteceu com você Arthur? – perguntou ela preocupada.
- Nada... precisava falar com você. Falei com o Micael a uns dias atrás e resolvi falar com vc...
Sophia o encarou, mas nada disse.
- Sophia... você não pode simplesmente querer acabar com um casamento... – disse Arthur.
- Eu mal vejo o Mica, Arthur! - Mas você sabia que iria ser assim desde o começo...
- Saber é uma coisa Arthur... viver é outra. – disse ela deixando-se largar – Ele mal conhece a filha!
- Eu entendo... – disse ele.
- Não... você não entende... – disse ela com lagrimas nos olhos.
- Posso tentar falar com ele Soph?
- Falar o que Arthur!? Não tem o que falar... mal existe casamento. Somos dois estranhos dividindo a mesma cama.
- Por que vocês não tiram férias? – perguntou ele.
- Arthur... ele NÃO tira férias... ele é casado com aquele hospital.
Arthur precisava de um jeito de perguntar de Lua. Sua estratégia não estava funcionando como esperava. precisava pensar em algo rapidamente.
- Não fica assim Sophia... – disse ele segurando a mão da amiga. – Vocês dois são como a minha família. A Marcelle a minha sobrinha...
Sophia sorriu ao escutar as palavras do amigo. Conhecia Arthur desde o maternal e ele tinha sido seu primeiro namoradinho. Aqueles que pegam na mão e dão beijo na bochecha. Os dois tinham apenas 6 anos. Era engraçado esse laço que tinha com ele. Conhecia Micael desde quando conheceu Arthur. Eram inseparáveis na escola até o dia em que Arthur mudou de país.
- Soph... eu vi a alguns dias atrás Lua Blanco chorando na sala de vocês... – disse ele sério. – Você sabe por que?
- Claro que sei Arthur... ela é a minha melhor amiga... – disse Sophia convicta.
- Eu posso saber por que?
- Pode... não vejo mal nenhum nisso... – disse ela séria – a 1 ano atrás ela perdeu a família. Na realidade o pai e a irmã mais nova do que ela.
- Compreendo... – disse ele a encarando.
- A Lua voltou para capital apenas a alguns meses... – disse ela – morava em São José com a família, mas depois do acidente ela quis começar tudo do zero...
Arthur sentiu-se como se tivesse tirado a sorte grande. Em apenas poucos minutos sabia mas do que a pessoas que estava trabalhando para ele. Não adiantava insistir mais, Sophia não era tola e sabia o exato momento em que não devia falar mais nada. Mudou o rumo da conversa, conversaram por um longo tempo. Arthur não conseguia parar de pensar no pouco mais que havia acabado de descobrir sobre o Mistério Lua Maria Blanco.
Arthur largou-se na cadeira com um sorriso de satisfação no rosto após a saida de Sophia da sala. Havia conseguido o que queria como sempre, mas nada se encaixava direito e não tinha tempo para montar todo o quebra-cabeça que estava a sua frente no momento. Tinha apenas um pouco mais do que 1 ano para estar casado e com um filho nos braços. Isso estava sendo um entrave em sua vida. Queria ter um filho para ter uma família, mas ao mesmo tempo queria continuar a ter a sua independência. Era complicado explicar o que sentia, nunca tinha tido um exemplo do que era ter um pai. Afrouxou a gravata que o incomodava.
Pegou o telefone, mas voltou a coloca-lo no gancho. Ainda não era o tempo certo de fazer a proposta a LuaBlanco. Pegou o celular e escreveu uma curta mensagem de texto.
“Pegue os exames dela.
Quero-os o mais rapido possível.
No fim dessa semana.
- Que bom que veio Soph. – disse Arthur.
Arthur tinha um ar de cansado, parecia não ter dormido nada. Estava com a barba por fazer e com um ar que lhe dava dez anos mais do que sua real idade.
- O que aconteceu com você Arthur? – perguntou ela preocupada.
- Nada... precisava falar com você. Falei com o Micael a uns dias atrás e resolvi falar com vc...
Sophia o encarou, mas nada disse.
- Sophia... você não pode simplesmente querer acabar com um casamento... – disse Arthur.
- Eu mal vejo o Mica, Arthur! - Mas você sabia que iria ser assim desde o começo...
- Saber é uma coisa Arthur... viver é outra. – disse ela deixando-se largar – Ele mal conhece a filha!
- Eu entendo... – disse ele.
- Não... você não entende... – disse ela com lagrimas nos olhos.
- Posso tentar falar com ele Soph?
- Falar o que Arthur!? Não tem o que falar... mal existe casamento. Somos dois estranhos dividindo a mesma cama.
- Por que vocês não tiram férias? – perguntou ele.
- Arthur... ele NÃO tira férias... ele é casado com aquele hospital.
Arthur precisava de um jeito de perguntar de Lua. Sua estratégia não estava funcionando como esperava. precisava pensar em algo rapidamente.
- Não fica assim Sophia... – disse ele segurando a mão da amiga. – Vocês dois são como a minha família. A Marcelle a minha sobrinha...
Sophia sorriu ao escutar as palavras do amigo. Conhecia Arthur desde o maternal e ele tinha sido seu primeiro namoradinho. Aqueles que pegam na mão e dão beijo na bochecha. Os dois tinham apenas 6 anos. Era engraçado esse laço que tinha com ele. Conhecia Micael desde quando conheceu Arthur. Eram inseparáveis na escola até o dia em que Arthur mudou de país.
- Soph... eu vi a alguns dias atrás Lua Blanco chorando na sala de vocês... – disse ele sério. – Você sabe por que?
- Claro que sei Arthur... ela é a minha melhor amiga... – disse Sophia convicta.
- Eu posso saber por que?
- Pode... não vejo mal nenhum nisso... – disse ela séria – a 1 ano atrás ela perdeu a família. Na realidade o pai e a irmã mais nova do que ela.
- Compreendo... – disse ele a encarando.
- A Lua voltou para capital apenas a alguns meses... – disse ela – morava em São José com a família, mas depois do acidente ela quis começar tudo do zero...
Arthur sentiu-se como se tivesse tirado a sorte grande. Em apenas poucos minutos sabia mas do que a pessoas que estava trabalhando para ele. Não adiantava insistir mais, Sophia não era tola e sabia o exato momento em que não devia falar mais nada. Mudou o rumo da conversa, conversaram por um longo tempo. Arthur não conseguia parar de pensar no pouco mais que havia acabado de descobrir sobre o Mistério Lua Maria Blanco.
Arthur largou-se na cadeira com um sorriso de satisfação no rosto após a saida de Sophia da sala. Havia conseguido o que queria como sempre, mas nada se encaixava direito e não tinha tempo para montar todo o quebra-cabeça que estava a sua frente no momento. Tinha apenas um pouco mais do que 1 ano para estar casado e com um filho nos braços. Isso estava sendo um entrave em sua vida. Queria ter um filho para ter uma família, mas ao mesmo tempo queria continuar a ter a sua independência. Era complicado explicar o que sentia, nunca tinha tido um exemplo do que era ter um pai. Afrouxou a gravata que o incomodava.
Pegou o telefone, mas voltou a coloca-lo no gancho. Ainda não era o tempo certo de fazer a proposta a LuaBlanco. Pegou o celular e escreveu uma curta mensagem de texto.
“Pegue os exames dela.
Quero-os o mais rapido possível.
No fim dessa semana.
A.A”
Sua ultima esperança era que a lesão na coluna da mãe de Lua pudesse ser realmente resolvida com uma operação. Queria os exames para mandar para o melhor especialista do mundo para que este avaliasse. Estralou os dedos. O dia estava chegando ao fim e s primeiros passos já haviam sido dados. Agora era uma questão de tempo.
Sua ultima esperança era que a lesão na coluna da mãe de Lua pudesse ser realmente resolvida com uma operação. Queria os exames para mandar para o melhor especialista do mundo para que este avaliasse. Estralou os dedos. O dia estava chegando ao fim e s primeiros passos já haviam sido dados. Agora era uma questão de tempo.
Comentem...Continua.. Estão Gostando ? Quero Comentários ?? se Tiver mais de 15 Comentários posto mais 1 Capítulo hoje (Só vou postar de tarde )

Posta maaaais!! Bj Naiara
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