Capítulo : 11 e Capitulo: 12
Lua parou, a casa estava vazia e escura. Arthur
estava sentado no sofá imovel, com os olhos fixos nela.
- O que vc... o senhor está fazendo aqui? – perguntou ela tremendo da cabeça aos pés.
- Sente-se... – disse ele imovel no sofá.
Lua o encarou, seu olhar superior fez com que o obedecer. Nunca aceitou ordem nenhuma de homem que não fosse seu pai, mas Arthur estava bem ali, sentado a sua frente com o ar mais imponente que alguém podia sustentar. Não viu outra opção e sentou-se de frente para ele.
- Podemos conversar... eu tenho uma proposta para lhe fazer.
Lua o estudou por um momento. Arthur Aguiar estava à sua frente lhe fazendo uma proposta. Agora a chuva do lado de fora estava intensa e relampejava muito, as luzes entravam pelas janelas da casa iluminando parcialmente o rosto de ambos.
- Antes eu quero saber cade a minha mãe?
- Ela está bem... pode ficar tranquila.- disse ele sério.
- Como você entra na minha casa sem ter ninguém?
- Isso não é momentos para explicações Lua Maria... vim te fazer uma proposta. – disse ele a encarando.
- Então à faça, mas saiba que a resposta é não. – disse ela rispida.
Arthur fingiu não escutar, tinha quase certeza de que ela iria mudar de opinião assim que soubesse o que iria ganhar com esse trato. Ele se ajeitou melhor no sofá.
- A minha proposta é que case-se comigo. – disse ele calmamente.
Lua o encarou, teve vontade de rir da cara dele, mas permaneceu séria. Seu coração batia descompasadamente e suas mãos tremiam.
- Por que eu faria isso? Não me casarei com você – perguntou ela sem pensar.
- Você ira se casar comigo. – disse ele arrogante.
- Creio que você não me entendeu... eu não casarei com você em hipótese alguma Sr. Aguiar.
- Casa comigo que eu curo a sua mãe.
Lua o mirou e Arthur sustentou seu olhar. Estava examinando, era muito bonita. Seu rosto naquele momento mostrava um turbilhão de sentimentos que ele não conseguia distinguir. Estava com medo.
- Se eu casar com você... minha mãe fica curada? – perguntou ela cuidadosamente.
- Sim... case-se comigo e gere um filho meu que sua mãe fica curada.
- Um filho?!
- Isso mesmo... em um ano e meio estará livre de mim... é tudo ou nada.
Lua o olhava incrédula. Um casamento arranjado por interesse!? E além de tudo tinha que ter um filho com ele. Isso era demais. Era ridículo. Sem escrúpulos. Teve nojo do homem que estava a sua frente
- O que você me diz? – perguntou ele
- Não sei...
- Você tem até amanhã a tarde para me responder! – disse ele levantando-se.
- O que vc... o senhor está fazendo aqui? – perguntou ela tremendo da cabeça aos pés.
- Sente-se... – disse ele imovel no sofá.
Lua o encarou, seu olhar superior fez com que o obedecer. Nunca aceitou ordem nenhuma de homem que não fosse seu pai, mas Arthur estava bem ali, sentado a sua frente com o ar mais imponente que alguém podia sustentar. Não viu outra opção e sentou-se de frente para ele.
- Podemos conversar... eu tenho uma proposta para lhe fazer.
Lua o estudou por um momento. Arthur Aguiar estava à sua frente lhe fazendo uma proposta. Agora a chuva do lado de fora estava intensa e relampejava muito, as luzes entravam pelas janelas da casa iluminando parcialmente o rosto de ambos.
- Antes eu quero saber cade a minha mãe?
- Ela está bem... pode ficar tranquila.- disse ele sério.
- Como você entra na minha casa sem ter ninguém?
- Isso não é momentos para explicações Lua Maria... vim te fazer uma proposta. – disse ele a encarando.
- Então à faça, mas saiba que a resposta é não. – disse ela rispida.
Arthur fingiu não escutar, tinha quase certeza de que ela iria mudar de opinião assim que soubesse o que iria ganhar com esse trato. Ele se ajeitou melhor no sofá.
- A minha proposta é que case-se comigo. – disse ele calmamente.
Lua o encarou, teve vontade de rir da cara dele, mas permaneceu séria. Seu coração batia descompasadamente e suas mãos tremiam.
- Por que eu faria isso? Não me casarei com você – perguntou ela sem pensar.
- Você ira se casar comigo. – disse ele arrogante.
- Creio que você não me entendeu... eu não casarei com você em hipótese alguma Sr. Aguiar.
- Casa comigo que eu curo a sua mãe.
Lua o mirou e Arthur sustentou seu olhar. Estava examinando, era muito bonita. Seu rosto naquele momento mostrava um turbilhão de sentimentos que ele não conseguia distinguir. Estava com medo.
- Se eu casar com você... minha mãe fica curada? – perguntou ela cuidadosamente.
- Sim... case-se comigo e gere um filho meu que sua mãe fica curada.
- Um filho?!
- Isso mesmo... em um ano e meio estará livre de mim... é tudo ou nada.
Lua o olhava incrédula. Um casamento arranjado por interesse!? E além de tudo tinha que ter um filho com ele. Isso era demais. Era ridículo. Sem escrúpulos. Teve nojo do homem que estava a sua frente
- O que você me diz? – perguntou ele
- Não sei...
- Você tem até amanhã a tarde para me responder! – disse ele levantando-se.
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Capítulo : 12
Arthur saiu da casa deixando Lua ali, sentada
sem saber o que fazer. Ela entrou em seu quarto e jogou-se na cama chorando.
Independente de sua decisão nunca contaria nada à sua mãe. Abraçou o
travesseiro enquanto um rio de chuva cai lá fora. Escutou a porta da sala sendo
aberta. Enxugou os olhos.
Lua viu a luz da sala sendo acesa e a sombra da cadeira de rodas de sua mão aproximando-se até que viu Claudia.
- O que aconteceu Lua? – disse Claudia se aproximando da cama de Lua. – Estava chorando?
- Não mamãe... estou com dor de cabeça... apenas isso... – disse Lua limpando os olhos com as costas das mãos.
Mariana apareceu no quarto preocupada.
- O que aconteceu Lu?
- Nada Mari... um pouco de dor de cabeça apenas... – disse Lua forçando um sorriso.
- Quer que eu pegue um remédio para você?
- Não precisa... vou tomar um banho...
Lua levantou-se. Pegou o pijama e entrou no banheiro. Abriu o chuveiro, amarrou os cabelos em um grande coquê e entrou embaixo do rio de água que caia. Deixou-se cair de joelho, chorando. Não sabia o que fazer. Arthur Aguiar era o ser mais repugnante que já havia conhecido. Como alguém em sã consciência fazia aquele tipo de proposta, ele estava forçando-a casar-se com ele e em troca disso ele daria a cura para sua mãe. Tudo passou em sua cabeça novamente. Ele sentando no sofá medindo-a de cima a baixo. E depois a proposta.
- Casar e ter um filho com ele... – disse ela inúmeras vezes. – em um ano e meio estarei livre dele. Mas um filho!?
Isso fazia com que ela fosse ter um filho. Mas por que ela? Porque tinha escolhido-a? Casar-se com um estranho, um dos caras mais ricos do mundo. Dono de uma das mais importantes linhas de joias. Lua não conseguia compreender o porque de ser ela a escolhida. Não tinha nenhum atrativo em especial. E casar-se implicava em relembrar momentos que não gostaria.
Lua se enrolou na toalha, se enxugou bem. Olhou-se no espelho. Seus olhos castanhos avermelhados a denunciavam. Era sair do banheiro para que sua mãe começasse um interrogatório sem fim, de modo que uma hora Lua soltasse toda a verdade. Olhou para o relógio, tinha ficado uma hora inteira embaixo do chuveiro. Já era tarde, tinha que deitar... colocou a camisola lentamente.
Saiu do banheiro e escutou um barulho na porta. Mariana tinha a cabeça para fora da porta. Olhou ao redor e percebeu que Claudia já estava em seu quarto possivelmente dormindo.
- Tudo bem Mariana? – perguntou Lua
A moça se assustou e fechou a porta. Tinha o rosto lívido ao encarar Lua.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não... – disse Mariana gaguejando – Não aconteceu nada... escutei um barulho estranho aqui fora...
- O que era? – perguntou Lua desconfiada
- Um gato mexendo no lixo... fui espantar ele... vc sabe... os lixeiros não recolhem o lixo quando o saco está rasgado. – disse a moça mais firme. – Você me assustou Lua.
- Me desculpa... – disse ela virando-se de costas, pouco convencida. – minha mãe já foi deitar?
- Foi, ela estava com um pouco de dor de cabeça. Vou deitar também... você esta bem Lua? – perguntou Mariana.
- Estou sim... pq?
- Seus olhos estão vermelhos... voce andou chorando né?
- Chorando!? Não... pior que não andei... deixei demaquilante cair no olho quando fui tirar o rimel.
Lua pensou que aquela havia sido a desculpa mais tola que já havia dado na vida. Quem acreditaria que havia deixado demaquilante cair no olho? Se falasse isso para sua mãe talvez ela acreditasse. Olhou para Mariana e viu a desconfiança nos olhos da moça. Deu um sorriso forçado e se dirigiu a cozinha afim de sair da zona de ameaça. Ela certamente contaria para sua mãe logo pela manhã e Claudia certamente ligaria após o café –da- manhã para saber se ela estava com algum problema. Viu Mariana indo para o quarto, sentou-se na pequena mesa da cozinha e ficou vendo apenas as horas passarem
Lua viu a luz da sala sendo acesa e a sombra da cadeira de rodas de sua mão aproximando-se até que viu Claudia.
- O que aconteceu Lua? – disse Claudia se aproximando da cama de Lua. – Estava chorando?
- Não mamãe... estou com dor de cabeça... apenas isso... – disse Lua limpando os olhos com as costas das mãos.
Mariana apareceu no quarto preocupada.
- O que aconteceu Lu?
- Nada Mari... um pouco de dor de cabeça apenas... – disse Lua forçando um sorriso.
- Quer que eu pegue um remédio para você?
- Não precisa... vou tomar um banho...
Lua levantou-se. Pegou o pijama e entrou no banheiro. Abriu o chuveiro, amarrou os cabelos em um grande coquê e entrou embaixo do rio de água que caia. Deixou-se cair de joelho, chorando. Não sabia o que fazer. Arthur Aguiar era o ser mais repugnante que já havia conhecido. Como alguém em sã consciência fazia aquele tipo de proposta, ele estava forçando-a casar-se com ele e em troca disso ele daria a cura para sua mãe. Tudo passou em sua cabeça novamente. Ele sentando no sofá medindo-a de cima a baixo. E depois a proposta.
- Casar e ter um filho com ele... – disse ela inúmeras vezes. – em um ano e meio estarei livre dele. Mas um filho!?
Isso fazia com que ela fosse ter um filho. Mas por que ela? Porque tinha escolhido-a? Casar-se com um estranho, um dos caras mais ricos do mundo. Dono de uma das mais importantes linhas de joias. Lua não conseguia compreender o porque de ser ela a escolhida. Não tinha nenhum atrativo em especial. E casar-se implicava em relembrar momentos que não gostaria.
Lua se enrolou na toalha, se enxugou bem. Olhou-se no espelho. Seus olhos castanhos avermelhados a denunciavam. Era sair do banheiro para que sua mãe começasse um interrogatório sem fim, de modo que uma hora Lua soltasse toda a verdade. Olhou para o relógio, tinha ficado uma hora inteira embaixo do chuveiro. Já era tarde, tinha que deitar... colocou a camisola lentamente.
Saiu do banheiro e escutou um barulho na porta. Mariana tinha a cabeça para fora da porta. Olhou ao redor e percebeu que Claudia já estava em seu quarto possivelmente dormindo.
- Tudo bem Mariana? – perguntou Lua
A moça se assustou e fechou a porta. Tinha o rosto lívido ao encarar Lua.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não... – disse Mariana gaguejando – Não aconteceu nada... escutei um barulho estranho aqui fora...
- O que era? – perguntou Lua desconfiada
- Um gato mexendo no lixo... fui espantar ele... vc sabe... os lixeiros não recolhem o lixo quando o saco está rasgado. – disse a moça mais firme. – Você me assustou Lua.
- Me desculpa... – disse ela virando-se de costas, pouco convencida. – minha mãe já foi deitar?
- Foi, ela estava com um pouco de dor de cabeça. Vou deitar também... você esta bem Lua? – perguntou Mariana.
- Estou sim... pq?
- Seus olhos estão vermelhos... voce andou chorando né?
- Chorando!? Não... pior que não andei... deixei demaquilante cair no olho quando fui tirar o rimel.
Lua pensou que aquela havia sido a desculpa mais tola que já havia dado na vida. Quem acreditaria que havia deixado demaquilante cair no olho? Se falasse isso para sua mãe talvez ela acreditasse. Olhou para Mariana e viu a desconfiança nos olhos da moça. Deu um sorriso forçado e se dirigiu a cozinha afim de sair da zona de ameaça. Ela certamente contaria para sua mãe logo pela manhã e Claudia certamente ligaria após o café –da- manhã para saber se ela estava com algum problema. Viu Mariana indo para o quarto, sentou-se na pequena mesa da cozinha e ficou vendo apenas as horas passarem
Lua levantou a cabeça com os primeiros raios
de sol batendo em seu rosto. Olhou em volta, havia dormido na mesa da cozinha,
tinha o rosto amassado e o coração batendo a milhares de quilômetros por hora.
Foi até seu quarto e escolheu uma roupa um pouco mais séria do que o costume.
Entrou no banheiro, tinha bastante tempo até entrar no trabalho.
- Acordou cedo filha. – disse Claudia vendo a filha entrar na cozinha.
- Pois é mamãe... não consegui dormir essa noite direito. – disse ela bocejando.
- Eu sei... você dormiu aqui na cozinha. – disse Claudia colocando o pão na mesa.
Lua apenas sorriu, a mãe certamente havia levantando a noite para tomar um copo de água e encontrado ela deitada sobre a mesa.
- Você esta abatida Lua... tem comido direito filha? – perguntou Claudia examinando o rosto de Lua.
- Claro que sim mamãe... essa não foi uma das noites mais bem dormidas... – disse ela forçando um sorriso.
- Está acontecendo alguma coisa que eu não sei filha?
Lua engoliu a pergunta em seco. Viera mais cedo do que pensará e não tinha como ter o dedo de Mariana, pois a moça ainda estava dormindo. Coçou os olhos.
- Vou ter que caprichar na maquilagem hoje mãe. – disse Lua mudando de assunto.
- Não mude de assunto Lua Maria... – disse Claudia séria.
- O que a senhora perguntou mesmo?
- Não se faça de boba! – disse Claudia séria
- Puts... to atrasada! – disse Lua tomando o café em um gole só.
Lua correu para o banheiro, se maquiou rapidamente. Estava adiantada, mas precisava sair de casa para não enfrentar mais interrogatórios. Pois certamente era isso que iria acontecer. Passou pela mãe e lhe depositou um beijo na face e saiu correndo sem olhar para atrás.
Chegou na empresa, um pouco antes do horário. Sophia estava na sala, os olhos inchados a denunciavam. Ela havia vertido lagrimas.
- Acabou Lua... – disse Sophia olhando para sua mesa.
- Não Soph...
- Dessa vez foi para sempre Lua... ele saiu de casa ontem a noite. – disse ela derramando mais um grossa lagrima.
Lua abraçou a amiga forte. E ela chorava compulsivamente. O que iria falar para a amiga? Não havia o que dizer. Deixou que Sophia chorasse. Mel entrou na sala com Chay, sorrindo e conversando. Ao verem Lua e Sophia, os dois se calaram.
- O que aconteceu? – perguntou Mel fazendo gestos para Lua.
Lua fez um gesto de que iria contar depois com ela. Sophia parou chorar, passou a mão no rosto.
- Obrigado Lua... – disse Sophia suspirando.
- Soph... eu só posso te falar uma coisa... não deixe que ele vá embora para sempre... pois quando ele for será tarde demais talvez para você recupera-lo.
Sophia a encarou, pegou a bolsa.
- Vou na diretoria... vou pedir para o Arthur me dar o dia de folga.
Lua sentiu um arrepio percorrendo o seu corpo. Daria a resposta para ele em breve. Estava decidida no que iria fazer.
- Vai lá Soph... pensa no que eu te falei.
- Pode deixar amore... pensarei. – disse ela piscando para Lua.
Como ela pode ser assim? Pensou Lua. As vezes tão frágil e outras tão forte e determinada. Não sabia o que Sophia iria fazer, certamente falaria com Micael mais tarde, ou talvez não. Era tão orgulhosa quando queria. Lua se jogou em sua cadeira.
- O que aconteceu? – perguntou Mel entrando na sala.
- Você está ai!?
- Acabei de entrar...
- Parece que o Mica saiu de casa... – disse Lua perdida
- Quando isso aconteceu? – perguntou Mel sentando-se na cadeira à frente de Lua.
- Acho que essa noite... ela não me contou...
- Que horrível Lua...
- Nem me fale...
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Mel observando Lua – Fora da Soph...
- Não Mel... tudo certo... isso da Soph mexeu comigo...
- Algo me diz que não é...
- É sério... poxa... acompanhei a vida deles inteira praticamente.
- Imagino... – disse Mel indo sentar em sua mesa.
Lua respirou fundo. Olhou rapidamente para o relógio.
-Mel.. vou ter que dar uma saidinha... – disse Lua se ajeitando – Mas creio que não vou demorar...
- Tá misteriosa hoje hein!?
- Eu já volto! – disse sorrido
- Ok... eu seguro as pontas aqui!
- Brigadinho Mel...
Lua foi até o banheiro, ajeitou as madeixas longas e Loiras que caiam em longos cachos em suas costas. Arrumou a roupa. Retocou a maquiagem que disfarçava suas olheiras pela noite mal dormida.
- É... você consegue Lua. – disse ela para si mesma olhando-se no espelho.
Ela caminhou pelo corredor, parou em frente ao elevador que levaria aos andares de cima. Não sabia se tinha tomado a melhor decisão, mas não poderia vacilar em sua escolha... não era o momento para duvidas, apenas para a certeza de ver a sua mãe curada em apenas alguns meses.
- Acordou cedo filha. – disse Claudia vendo a filha entrar na cozinha.
- Pois é mamãe... não consegui dormir essa noite direito. – disse ela bocejando.
- Eu sei... você dormiu aqui na cozinha. – disse Claudia colocando o pão na mesa.
Lua apenas sorriu, a mãe certamente havia levantando a noite para tomar um copo de água e encontrado ela deitada sobre a mesa.
- Você esta abatida Lua... tem comido direito filha? – perguntou Claudia examinando o rosto de Lua.
- Claro que sim mamãe... essa não foi uma das noites mais bem dormidas... – disse ela forçando um sorriso.
- Está acontecendo alguma coisa que eu não sei filha?
Lua engoliu a pergunta em seco. Viera mais cedo do que pensará e não tinha como ter o dedo de Mariana, pois a moça ainda estava dormindo. Coçou os olhos.
- Vou ter que caprichar na maquilagem hoje mãe. – disse Lua mudando de assunto.
- Não mude de assunto Lua Maria... – disse Claudia séria.
- O que a senhora perguntou mesmo?
- Não se faça de boba! – disse Claudia séria
- Puts... to atrasada! – disse Lua tomando o café em um gole só.
Lua correu para o banheiro, se maquiou rapidamente. Estava adiantada, mas precisava sair de casa para não enfrentar mais interrogatórios. Pois certamente era isso que iria acontecer. Passou pela mãe e lhe depositou um beijo na face e saiu correndo sem olhar para atrás.
Chegou na empresa, um pouco antes do horário. Sophia estava na sala, os olhos inchados a denunciavam. Ela havia vertido lagrimas.
- Acabou Lua... – disse Sophia olhando para sua mesa.
- Não Soph...
- Dessa vez foi para sempre Lua... ele saiu de casa ontem a noite. – disse ela derramando mais um grossa lagrima.
Lua abraçou a amiga forte. E ela chorava compulsivamente. O que iria falar para a amiga? Não havia o que dizer. Deixou que Sophia chorasse. Mel entrou na sala com Chay, sorrindo e conversando. Ao verem Lua e Sophia, os dois se calaram.
- O que aconteceu? – perguntou Mel fazendo gestos para Lua.
Lua fez um gesto de que iria contar depois com ela. Sophia parou chorar, passou a mão no rosto.
- Obrigado Lua... – disse Sophia suspirando.
- Soph... eu só posso te falar uma coisa... não deixe que ele vá embora para sempre... pois quando ele for será tarde demais talvez para você recupera-lo.
Sophia a encarou, pegou a bolsa.
- Vou na diretoria... vou pedir para o Arthur me dar o dia de folga.
Lua sentiu um arrepio percorrendo o seu corpo. Daria a resposta para ele em breve. Estava decidida no que iria fazer.
- Vai lá Soph... pensa no que eu te falei.
- Pode deixar amore... pensarei. – disse ela piscando para Lua.
Como ela pode ser assim? Pensou Lua. As vezes tão frágil e outras tão forte e determinada. Não sabia o que Sophia iria fazer, certamente falaria com Micael mais tarde, ou talvez não. Era tão orgulhosa quando queria. Lua se jogou em sua cadeira.
- O que aconteceu? – perguntou Mel entrando na sala.
- Você está ai!?
- Acabei de entrar...
- Parece que o Mica saiu de casa... – disse Lua perdida
- Quando isso aconteceu? – perguntou Mel sentando-se na cadeira à frente de Lua.
- Acho que essa noite... ela não me contou...
- Que horrível Lua...
- Nem me fale...
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Mel observando Lua – Fora da Soph...
- Não Mel... tudo certo... isso da Soph mexeu comigo...
- Algo me diz que não é...
- É sério... poxa... acompanhei a vida deles inteira praticamente.
- Imagino... – disse Mel indo sentar em sua mesa.
Lua respirou fundo. Olhou rapidamente para o relógio.
-Mel.. vou ter que dar uma saidinha... – disse Lua se ajeitando – Mas creio que não vou demorar...
- Tá misteriosa hoje hein!?
- Eu já volto! – disse sorrido
- Ok... eu seguro as pontas aqui!
- Brigadinho Mel...
Lua foi até o banheiro, ajeitou as madeixas longas e Loiras que caiam em longos cachos em suas costas. Arrumou a roupa. Retocou a maquiagem que disfarçava suas olheiras pela noite mal dormida.
- É... você consegue Lua. – disse ela para si mesma olhando-se no espelho.
Ela caminhou pelo corredor, parou em frente ao elevador que levaria aos andares de cima. Não sabia se tinha tomado a melhor decisão, mas não poderia vacilar em sua escolha... não era o momento para duvidas, apenas para a certeza de ver a sua mãe curada em apenas alguns meses.
posta por favor +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirposta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirto amando!! so a parte da sophia e do micael que é de cortar o coraçao... e tomare que ela aceite e que eles se apaixonem de verdade
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