Capítulo : 14°
Lua acordou como sempre. Tomou o banho,
sentou-se para comer. Preferia esquecer o fato de Arthur Aguiar ter estado em
sua casa. Em seu intimo era como se tivesse sido um golpe em seu orgulho. O que
ele teria pensado da modesta casa em que viviam?
- Tá pensando em que filha?
Lua pulou da cadeira.
- A senhora me assustou mamãe... bom dia! – disse ele levantando-se e depositando um beijo carinhoso no rosto de Claudia.
- Bom Dia querida... ansiosa para o casamento?
- Claro que sim... a senhora não tem ideia do quanto.
- Posso imaginar... já está pronta?
- Estou... tenho que ir pegar o ônibus... – disse Lua levantando-se.
- O Arthur disse que viria busca-la lembra?
- Ah é... – disse Lua num muxoxo. – Ele vem me buscar... esqueci disso...
- Mas que desanimo Lua Maria... nem parece que está apaixonada.
Essa palavra caiu como uma bomba nos ouvidos de Lua. Apaixonada!? Isso nunca iria acontecer. Se sua mãe soubesse que era um casamento por interesses ela nunca deixaria que se concretizasse.
- Claro que eu não estou desanimada... estão muito empolgada com o casamento. – disse Lua sorrindo amargamente.
- Você ta escondendo alguma coisa de mim Lu?
Lua a olhou sorrindo.
- Bom dia! Ainda não foi Lua? – perguntou Mariana entrando na cozinha.
- Estou esperando o Arthur aguiar... – disse Lua aliviada.
- Porque você não o chama só de Arthur, Lua? – perguntou Mariana a mirando.
- Falta de costume se você quer saber... – respondeu Lua normalmente.- Ainda não me acostumei com o fato de estar noiva...
- Deve ser lindo... – disse Mariana sorrindo
- E é...
Lua escutou um buzina do lado de fora da casa.
- Deve ser o Arthur... – disse Lua.
Ela se despediu da mãe e de Mariana. Pegou a pasta com todos os seus projetos. Um jaguar preto a esperava mais a diante de sua porta. Os vidros escurecidos não permitiam ver quem estava ao lado de dentro do automóvel. Ao aproximar-se o chofer saiu do carro.
- Bom dia Srta. Blanco. – disse o chofer abrindo a porta do carro. – O Sr. Aguiar pediu desculpas por não ter podido vir pegar a senhorita esta manhã.
- Nenhum problema.. – disse ela entrando.
Lua olhou admirada. Se por fora era um carro imponente, por dentro era ainda mais. Havia de tudo ali dentro, mas não atreveu-se a mexer em nada. Ficou olhando a cidade passar através do vidro escuro. Ali estavam pessoas normais como ela fazendo coisas normais diferentemente dela. Sabia que aqueles que estavam ali andando provavelmente tinham uma família normal, com seu pai, sua mãe e possivelmente seus irmãos e os que eram casados estavam juntos porque se amavam e não por interesses.
- Chegamos Srta – disse o chofer.
Dulce abriu a porta do carro. Estava em um lugar que não conhecia.
- Eu... – começou ela.
- O sr. Aguiar pediu para eu lhe dar instruções... a senhora vai até aquele elevador e sobe direto para a sala dele. Virá por aqui todos os dias...
- Claro... ele tinha me dito isso... – disse ela tentando-se mostrar informada.
- Tinha um bom dia. – disse o chofer entrando no carro.
- Você também...
- Tá pensando em que filha?
Lua pulou da cadeira.
- A senhora me assustou mamãe... bom dia! – disse ele levantando-se e depositando um beijo carinhoso no rosto de Claudia.
- Bom Dia querida... ansiosa para o casamento?
- Claro que sim... a senhora não tem ideia do quanto.
- Posso imaginar... já está pronta?
- Estou... tenho que ir pegar o ônibus... – disse Lua levantando-se.
- O Arthur disse que viria busca-la lembra?
- Ah é... – disse Lua num muxoxo. – Ele vem me buscar... esqueci disso...
- Mas que desanimo Lua Maria... nem parece que está apaixonada.
Essa palavra caiu como uma bomba nos ouvidos de Lua. Apaixonada!? Isso nunca iria acontecer. Se sua mãe soubesse que era um casamento por interesses ela nunca deixaria que se concretizasse.
- Claro que eu não estou desanimada... estão muito empolgada com o casamento. – disse Lua sorrindo amargamente.
- Você ta escondendo alguma coisa de mim Lu?
Lua a olhou sorrindo.
- Bom dia! Ainda não foi Lua? – perguntou Mariana entrando na cozinha.
- Estou esperando o Arthur aguiar... – disse Lua aliviada.
- Porque você não o chama só de Arthur, Lua? – perguntou Mariana a mirando.
- Falta de costume se você quer saber... – respondeu Lua normalmente.- Ainda não me acostumei com o fato de estar noiva...
- Deve ser lindo... – disse Mariana sorrindo
- E é...
Lua escutou um buzina do lado de fora da casa.
- Deve ser o Arthur... – disse Lua.
Ela se despediu da mãe e de Mariana. Pegou a pasta com todos os seus projetos. Um jaguar preto a esperava mais a diante de sua porta. Os vidros escurecidos não permitiam ver quem estava ao lado de dentro do automóvel. Ao aproximar-se o chofer saiu do carro.
- Bom dia Srta. Blanco. – disse o chofer abrindo a porta do carro. – O Sr. Aguiar pediu desculpas por não ter podido vir pegar a senhorita esta manhã.
- Nenhum problema.. – disse ela entrando.
Lua olhou admirada. Se por fora era um carro imponente, por dentro era ainda mais. Havia de tudo ali dentro, mas não atreveu-se a mexer em nada. Ficou olhando a cidade passar através do vidro escuro. Ali estavam pessoas normais como ela fazendo coisas normais diferentemente dela. Sabia que aqueles que estavam ali andando provavelmente tinham uma família normal, com seu pai, sua mãe e possivelmente seus irmãos e os que eram casados estavam juntos porque se amavam e não por interesses.
- Chegamos Srta – disse o chofer.
Dulce abriu a porta do carro. Estava em um lugar que não conhecia.
- Eu... – começou ela.
- O sr. Aguiar pediu para eu lhe dar instruções... a senhora vai até aquele elevador e sobe direto para a sala dele. Virá por aqui todos os dias...
- Claro... ele tinha me dito isso... – disse ela tentando-se mostrar informada.
- Tinha um bom dia. – disse o chofer entrando no carro.
- Você também...
Arthur esperava impacientemente Lua chegar.
Olhou o relógio, ainda não no horário. Olhou para a sinalização ao lado de seu
elevador particular, dali a poucos minutos certamente ela estaria saindo por
aquela porta.
- Me traga um café forte e sem açúcar Odete. – disse Arthur pelo telefone.
Olhava impacientemente pelo escritório ricamente decorado. A secretária entrou trazendo o café.
- Mais alguma coisa senhor Aguiar?
- Por que você que trouxe? – perguntou ele pegando o café.
- A copeira ainda não chegou esse horário... – disse Odete.
- Não me recordava...
- O sr normalmente não está esse horário na empresa... por isso... – disse ela com simplicidade.
- Tem razão Odete... quero que a copeira comece a chegar mais cedo pois a partir de hoje entrarei esse horário...
- Claro... providenciarei tudo... – disse ela anotando num bloco de papel. – Mais alguma coisa senhor?
- O que tenho para hoje?
- Nada senhor...
- Ótimo...
- Mais alguma coisa Sr. Aguiar?
- Não...
Odete saiu e a porta do elevador abriu-se mostrando uma Lua blanco bela, mas triste. Arthur dirigiu-se a ele e lhe selou os labios.
- Não tem ninguém aqui para você fazer esse tipo de coisa... – disse Dulce séria.
- Vá se acostumando... – retrucou Arthur
- Isso não está no contrato... – disse ela o mirando – Lua... conheço você e sei que adora está por cima da situação, mas minha cara... dessa vez você não tem controle de absolutamente nada.
Lua nada disse. Não tinha como retrucar. Ele tinha a mais absoluta razão, ela não tinha simplesmente controle nenhum sobre o que estava acontecendo. Apenas Arthur o tinha e certamente não estava disposto a dividir com ela.
- Esta bem... – disse ela finalmente.
- Você não ira trabalhar hoje... – disse ele sentando-se
- Como?! Não acha que vai me proibir de fazer isso também não é?
- Claro que não querida... – disse ele ironico. – Não pensaria nisso... mas hoje você ira ver seu vestido de noiva... o cartão de credito que eu lhe dei não tem limite... quero você bem vestida, pois o casamento será a noite...
- Claro meu bem... – disse ela entrando no jogo.
- Terá alguns convidados apenas, mas mesmo assim... quero você com o vestido mais bonito que encontrar...
- Está bem... mais alguma coisa?
- A Mel e a Sophia iram lhe acompanhar... mas com uma condição...
- Mais uma... qual é a maldita condição? – perguntou Lua perdendo a paciência.
- Elas não deverão saber de nosso trato em hipótese alguma...
- Pode ficar tranquilo... não saberão.
Lua saiu da sala sem se despedir dele. Arthur ficou olhando-a. Era exatamente a mulher perfeita. Tinha uma personalidade marcante, dona de um enorme talento e tinha um corpo impar. Não tinha conhecido em sua vida nenhuma mulher com tais qualidades, mas isso não interferia em nada. O principal era: Lua Blanco era perfeita para seus planos futuros. Mais nada o importava além disso.
Arthur correu até o elevador. E encontrou Lua ainda o esperando.
- O que você quer Sr. Aguiar? – perguntou ela num murmurio.
- Mais uma coisa... pare de me chamar assim. – disse ele áspero. – vocês iram com o meu chofer...
- Temos pernas e não precisamos...
- Você vai. – disse ele depositando um selinho nela. – Eu não te dei opção... daqui por diante será assim... até de certa forma ter a sua ‘liberdade’ novamente.
O elevador abriu-se e ela entrou.
- Como quiser Sr. Aguiar. – disse ela com um sorriso no rosto.
Arthur não tinha mais como retrucar. A porta do elevador já havia se fechado. Ele fechou o punho fazendo menção a socar a porta do elevador que se presenteava à sua frente, mas inúmeras pessoas o estavam olhando. Respirou fundo e voltou a sua sala, jogou-se no sofá. Ficou mirando o teto que se apresentava diante de seus olhos. Sua vida dali para frente seria praticamente uma partida de xadrez com quem sabe de pôquer. Teria de jogar na sorte, mas a estratégia teria que o acompanhar a todos os momentos. Ele suspirou. Seriam os quase dois anos mais longos de sua vida.
- Me traga um café forte e sem açúcar Odete. – disse Arthur pelo telefone.
Olhava impacientemente pelo escritório ricamente decorado. A secretária entrou trazendo o café.
- Mais alguma coisa senhor Aguiar?
- Por que você que trouxe? – perguntou ele pegando o café.
- A copeira ainda não chegou esse horário... – disse Odete.
- Não me recordava...
- O sr normalmente não está esse horário na empresa... por isso... – disse ela com simplicidade.
- Tem razão Odete... quero que a copeira comece a chegar mais cedo pois a partir de hoje entrarei esse horário...
- Claro... providenciarei tudo... – disse ela anotando num bloco de papel. – Mais alguma coisa senhor?
- O que tenho para hoje?
- Nada senhor...
- Ótimo...
- Mais alguma coisa Sr. Aguiar?
- Não...
Odete saiu e a porta do elevador abriu-se mostrando uma Lua blanco bela, mas triste. Arthur dirigiu-se a ele e lhe selou os labios.
- Não tem ninguém aqui para você fazer esse tipo de coisa... – disse Dulce séria.
- Vá se acostumando... – retrucou Arthur
- Isso não está no contrato... – disse ela o mirando – Lua... conheço você e sei que adora está por cima da situação, mas minha cara... dessa vez você não tem controle de absolutamente nada.
Lua nada disse. Não tinha como retrucar. Ele tinha a mais absoluta razão, ela não tinha simplesmente controle nenhum sobre o que estava acontecendo. Apenas Arthur o tinha e certamente não estava disposto a dividir com ela.
- Esta bem... – disse ela finalmente.
- Você não ira trabalhar hoje... – disse ele sentando-se
- Como?! Não acha que vai me proibir de fazer isso também não é?
- Claro que não querida... – disse ele ironico. – Não pensaria nisso... mas hoje você ira ver seu vestido de noiva... o cartão de credito que eu lhe dei não tem limite... quero você bem vestida, pois o casamento será a noite...
- Claro meu bem... – disse ela entrando no jogo.
- Terá alguns convidados apenas, mas mesmo assim... quero você com o vestido mais bonito que encontrar...
- Está bem... mais alguma coisa?
- A Mel e a Sophia iram lhe acompanhar... mas com uma condição...
- Mais uma... qual é a maldita condição? – perguntou Lua perdendo a paciência.
- Elas não deverão saber de nosso trato em hipótese alguma...
- Pode ficar tranquilo... não saberão.
Lua saiu da sala sem se despedir dele. Arthur ficou olhando-a. Era exatamente a mulher perfeita. Tinha uma personalidade marcante, dona de um enorme talento e tinha um corpo impar. Não tinha conhecido em sua vida nenhuma mulher com tais qualidades, mas isso não interferia em nada. O principal era: Lua Blanco era perfeita para seus planos futuros. Mais nada o importava além disso.
Arthur correu até o elevador. E encontrou Lua ainda o esperando.
- O que você quer Sr. Aguiar? – perguntou ela num murmurio.
- Mais uma coisa... pare de me chamar assim. – disse ele áspero. – vocês iram com o meu chofer...
- Temos pernas e não precisamos...
- Você vai. – disse ele depositando um selinho nela. – Eu não te dei opção... daqui por diante será assim... até de certa forma ter a sua ‘liberdade’ novamente.
O elevador abriu-se e ela entrou.
- Como quiser Sr. Aguiar. – disse ela com um sorriso no rosto.
Arthur não tinha mais como retrucar. A porta do elevador já havia se fechado. Ele fechou o punho fazendo menção a socar a porta do elevador que se presenteava à sua frente, mas inúmeras pessoas o estavam olhando. Respirou fundo e voltou a sua sala, jogou-se no sofá. Ficou mirando o teto que se apresentava diante de seus olhos. Sua vida dali para frente seria praticamente uma partida de xadrez com quem sabe de pôquer. Teria de jogar na sorte, mas a estratégia teria que o acompanhar a todos os momentos. Ele suspirou. Seriam os quase dois anos mais longos de sua vida.
Posta maaaais !! Bj Naiara
ResponderExcluir