Capítulo : 22 e Cap 23
Lua acordou, olhou para o lado e Arthur já não estava mais ali.
Encontrou-se coberta apenas com o lençol de seda. Espreguiçou-se e pode notar
que estava com um pouco de dor de cabeça. Tinha exagerado consideravelmente na
bebida. Olhou no quarto a procura de algum sinal de Arthur. Apurou os ouvidos e
escutou o barulho de chuveiro ligado. Jogou-se novamente em seu travesseiro e
pode sentir o cheiro de Arthur impregnado nele. Inspirou lentamente e as
lembranças afloraram em sua mente.
A porta do banheiro abriu-se e Arthur apareceu com uma toalha apenas enrolada na cintura, passando as mãos nos cabelos para tirar melhor a umidade deles. Lua enterrou o rosto no travesseiro.
- Bom dia Lu... – disse ele sentando-se na cama ao lado dela – vai se acostumando. Sempre ando assim no quarto... quando não ando sem a toalha.
Ela nada disse. Respirou fundo. Sentou-se na cama, puxando o lenços até seu pescoço. O encarou.
- Você tem certeza sobre o que você me pediu ontem a noite? – perguntou ela desafiadoramente – Por que sinceramente, acho que não iremos conseguir cumprir...
- Claro que vai dar certo... tem que dar, teremos muitos fotógrafos nos seguindo! – disse ele passando a mão no rosto dela.
- Eu sabia que tinha algo a ver com isso... – disse ela levantando-se e levando o lençol consigo – Eu estou aprendendo...
- Lua... eu não quero brigar esses dias... teremos apenas uma semana de lua de mel. – disse ele cansado – vamos tentar ser um casal normal... apenas por sete dias, depois tudo volta a ser como antes...
- O único problema é que eu sei que não dará certo... uma coisa é apenas uma noite... outra são sete dias...
- Eu concordo com você – disse ele a mirando – mas vamos tentar! – disse ele firmemente – Eu não esqueci que você aceitou, não estava tão bêbado para não me lembrar.
- Tudo bem Arthur... eu dei a minha palavra e não irei voltar atrás. Cumpri-la-ei durante esses sete dias como combinado.
- Ótimo. – disse ele levantando-se – É melhor você ir tomar banho logo, temos que pegar o vôo daqui a três horas. Então apresse-se por favor.
- Claro... – disse ela levantando-se – Você estava vendo como não conseguira cumprir o que me pediu!?
Lua entrou no banheiro e Arthur apenas ficou-a olhando. Sentou-se na cama. Aquilo tinha sido um desafio da parte dela, se era assim iria cumprir a sua parte do combinado com relação aqueles sete dias. Seria o homem mais apaixonado que existira algum dia na Terra.
Ele se trocou, colocou uma roupa simples. Iriam ter uma viajem longa de avião. Escutou o chuveiro se fechar. Seria o marido mais apaixonado na semana que se seguiria. Precisava apenas da cooperação de Lua, isso não seria nada fácil, mas iria domá-la de algum jeito. Não queria o amor dela e provavelmente nem ela o dele, isso não iria acontecer. Não tinha com que se preocupar, apenas estava querendo vencer um desafio. Isso lhe motivava consideravelmente.
Lua saiu do banheiro usando apenas um vestido branco que lhe acentuava a silhueta perfeita.
- Você está muito bonita Lu... – disse ele a olhando
- Ah... obrigado. – ruborizou Lua – Você também esta muito bonito.
- Não quero que apressar – disse ele meigamente – mas temos que ir para o aeroporto. O nosso vôo sai em duas horas...
- É verdade, eu não me lembrava disso... nem arrumei as malas...
- Não precisa...
- Como não!?
- Vamos comprar tudo la! – disse ele com um sorriso travesso no rosto.
- Do que você está falando Arthur?
- Estou falando que nós não iremos levar roupa nenhuma a não ser a que estão com a gente...
Ela o olhou. Não sabia onde estava indo e simplesmente não iria levar roupa nenhuma. Lua fitou Arthur como se ele fosse louco.
- Posso saber ao menos onde iremos?
- Não senhora... só saberá no aeroporto...
- E o meu passaporte!? – perguntou ela repentinamente aflita.
- Esta tudo arrumado.
- Eu... como você faz essas coisas? – perguntou ela supresa.
- Se eu te contasse...
- Teria que me matar – disse ela rindo.
- Ainda bem que você já sabe... – disse ele sério – Podemos ir?
- Sim...
Arthur estava se sentindo patético. Estava entrando no jogo que ele mesmo tentava evitar, o seu modo de agir não era mais controlado ao lado de Lua. Tudo estava saindo natural demais. Estava levando aquele joguinho muito a sério. E isso era extremamente perigoso para seus projetos futuros. Não queria pensar neles, deixaria isso para dali a uma semana exatamente quando voltariam da viajem.
A porta do banheiro abriu-se e Arthur apareceu com uma toalha apenas enrolada na cintura, passando as mãos nos cabelos para tirar melhor a umidade deles. Lua enterrou o rosto no travesseiro.
- Bom dia Lu... – disse ele sentando-se na cama ao lado dela – vai se acostumando. Sempre ando assim no quarto... quando não ando sem a toalha.
Ela nada disse. Respirou fundo. Sentou-se na cama, puxando o lenços até seu pescoço. O encarou.
- Você tem certeza sobre o que você me pediu ontem a noite? – perguntou ela desafiadoramente – Por que sinceramente, acho que não iremos conseguir cumprir...
- Claro que vai dar certo... tem que dar, teremos muitos fotógrafos nos seguindo! – disse ele passando a mão no rosto dela.
- Eu sabia que tinha algo a ver com isso... – disse ela levantando-se e levando o lençol consigo – Eu estou aprendendo...
- Lua... eu não quero brigar esses dias... teremos apenas uma semana de lua de mel. – disse ele cansado – vamos tentar ser um casal normal... apenas por sete dias, depois tudo volta a ser como antes...
- O único problema é que eu sei que não dará certo... uma coisa é apenas uma noite... outra são sete dias...
- Eu concordo com você – disse ele a mirando – mas vamos tentar! – disse ele firmemente – Eu não esqueci que você aceitou, não estava tão bêbado para não me lembrar.
- Tudo bem Arthur... eu dei a minha palavra e não irei voltar atrás. Cumpri-la-ei durante esses sete dias como combinado.
- Ótimo. – disse ele levantando-se – É melhor você ir tomar banho logo, temos que pegar o vôo daqui a três horas. Então apresse-se por favor.
- Claro... – disse ela levantando-se – Você estava vendo como não conseguira cumprir o que me pediu!?
Lua entrou no banheiro e Arthur apenas ficou-a olhando. Sentou-se na cama. Aquilo tinha sido um desafio da parte dela, se era assim iria cumprir a sua parte do combinado com relação aqueles sete dias. Seria o homem mais apaixonado que existira algum dia na Terra.
Ele se trocou, colocou uma roupa simples. Iriam ter uma viajem longa de avião. Escutou o chuveiro se fechar. Seria o marido mais apaixonado na semana que se seguiria. Precisava apenas da cooperação de Lua, isso não seria nada fácil, mas iria domá-la de algum jeito. Não queria o amor dela e provavelmente nem ela o dele, isso não iria acontecer. Não tinha com que se preocupar, apenas estava querendo vencer um desafio. Isso lhe motivava consideravelmente.
Lua saiu do banheiro usando apenas um vestido branco que lhe acentuava a silhueta perfeita.
- Você está muito bonita Lu... – disse ele a olhando
- Ah... obrigado. – ruborizou Lua – Você também esta muito bonito.
- Não quero que apressar – disse ele meigamente – mas temos que ir para o aeroporto. O nosso vôo sai em duas horas...
- É verdade, eu não me lembrava disso... nem arrumei as malas...
- Não precisa...
- Como não!?
- Vamos comprar tudo la! – disse ele com um sorriso travesso no rosto.
- Do que você está falando Arthur?
- Estou falando que nós não iremos levar roupa nenhuma a não ser a que estão com a gente...
Ela o olhou. Não sabia onde estava indo e simplesmente não iria levar roupa nenhuma. Lua fitou Arthur como se ele fosse louco.
- Posso saber ao menos onde iremos?
- Não senhora... só saberá no aeroporto...
- E o meu passaporte!? – perguntou ela repentinamente aflita.
- Esta tudo arrumado.
- Eu... como você faz essas coisas? – perguntou ela supresa.
- Se eu te contasse...
- Teria que me matar – disse ela rindo.
- Ainda bem que você já sabe... – disse ele sério – Podemos ir?
- Sim...
Arthur estava se sentindo patético. Estava entrando no jogo que ele mesmo tentava evitar, o seu modo de agir não era mais controlado ao lado de Lua. Tudo estava saindo natural demais. Estava levando aquele joguinho muito a sério. E isso era extremamente perigoso para seus projetos futuros. Não queria pensar neles, deixaria isso para dali a uma semana exatamente quando voltariam da viajem.
Chegaram ao aeroporto pela parte de trás. Lua olhava tudo atentamente.
Havia andado de avião algumas vezes, mas isso tinha sido à muito tempo atrás.
Aviões aterrissavam e decolavam o tempo todo. Arthur a segurou pelo braço
delicadamente, levando-a a um avião pequeno que os esperava.
- Você não vai me dizer onde vamos?
- Sinto muito, mas não vou Lua... você verá quando chegarmos la...
Entraram no avião. Era pequeno, porem muito luxuoso. As iniciais A.A estavam por todas as partes. Não era muito difícil chegar a conclusão de quem era o proprietário daquele jato. Arthur deixou Lua em uma das poltronas e foi até a cabina acertar os últimos detalhes para a viajem .
Lua olhava tudo com admiração. O interior era ricamente decorado, uma aeromoça apareceu trazendo uma bandeja com comida.
- A Sra gostaria de comer alguma coisa? – perguntou delicadamente.
- Por enquanto não... – respondeu Lua – esperarei Arthur para comer...
- Como a Sra quiser. – respondeu a aeromoça.
Arthur não demorou muito a aparecer. Sentou-se ao lado de Lua que parecia um tanto tensa.
- O que aconteceu meu amor? – perguntou Arthur.
Lua assustou-se ao escutar ele falando daquele modo. Lembrou-se do combinado. Seria uma semana de conto de fadas. Ela sorriu.
- Estou um pouco nervosa... fico um pouco tensa antes do avião decolar... – disse ela.
No sistema de som escutaram o piloto pedindo para que se colocasse o cinto para que pudessem decolar. Ela o fez juntamente com ele. Lua agarrou a poltrona da cadeira quando sentiu o avião saindo do chão. Arthur vendo a agonia da esposa, pegou a mão dela e apertou tentando-lhe passar confiança, pode sentir aos poucos a tensão de Lua se esvaindo. Quando finalmente o avião se estabilizou Lua estava normal outra vez.
- Passou?! – perguntou Arthur sorrindo
- Passou... não gosto dessa sensação...
- Vamos comer alguma coisa!?
- Você que sabe... – Lua respirou fundo – amor.
Arthur se sentiu realizado ao escutar aquilo. Podia não ser verdade, mas havia sido bom. Uma sensação inexplicável, da qual ele nunca tinha sentido.
- O que você quer comer Lua?
- Não sei Arthur... o que você comer eu como...
- Vou ver o que tem para comer... quer beber alguma coisa?
- Qualquer coisa que não contenha álcool pode ser? – perguntou ela sorrindo.
- Se você quer assim... – disse ele sorrindo maroto – vou pegar um suco para você então...
- Ta bom...
Arthur pediu para a aeromoça uma comida leve, tinha 10 horas até chegar em Paris. Olhou o horário, chegariam por volta de 10 horas da manhã. Seria um dia para ir até a Torre Eiffel e jantar no restaurando que há no topo da torre. Os outros dias iriam visitar a cidade, ele seria o guia turístico de Lua, conhecia aquela cidade como as palmas das mãos dele, afinal metade de sua vida havia passado naquela linda cidade.
Levou a comida a Lua, comeram sem pressa. Ela bocejava disfarçadamente entre uma garfada e outra. Terminaram que comer e os olhos de Lua insistiam em fechar. A aeromoça recolheu os pratos.
- Dorme Lu... vai demorar até chegarmos... – disse ele tirando uma mecha que caia no rosto dela.
- Onde vamos afinal?
- Você vai ver... agora durma querida. – disse ele sorrindo.
- Eu não estou com sooono... – disse Lua bocejando.
- Da para perceber... porque você não dorme um pouco?
Lua fechou os olhos, a ultima coisa da qual se lembra é de encostar a cabeça no ombro de Arthur. Ele passara a noite inteira meio acordado, meio dormindo. Tantas coisas passavam por sua mente que estava quase impossível pegar no sono. Evitava mexer-se, não queria acordar Lua, que estava desmaiada em seu ombro. Era tão bonita dormindo, parecia tão dossiê e meiga, que ninguém imaginaria a determinação que aquele rosto de boneca escondia. Arthur acaricio o rosto dela.
- Deseja beber alguma coisa Sr. Aguiar? – perguntou a aeromoça.
- Não, obrigado. Arranje por favor um cobertor.
- Claro... – disse a moça saindo apressada.
Lua parecia estar com frio. Abaixou as duas poltronas, transformando-as em uma cama confortável, ajeitou-a melhor. A aeromoça entregou-lhe dois cobertores grandes, cobriu Lua e logo em seguida deitou-se e dormiu profundamente.
- Você não vai me dizer onde vamos?
- Sinto muito, mas não vou Lua... você verá quando chegarmos la...
Entraram no avião. Era pequeno, porem muito luxuoso. As iniciais A.A estavam por todas as partes. Não era muito difícil chegar a conclusão de quem era o proprietário daquele jato. Arthur deixou Lua em uma das poltronas e foi até a cabina acertar os últimos detalhes para a viajem .
Lua olhava tudo com admiração. O interior era ricamente decorado, uma aeromoça apareceu trazendo uma bandeja com comida.
- A Sra gostaria de comer alguma coisa? – perguntou delicadamente.
- Por enquanto não... – respondeu Lua – esperarei Arthur para comer...
- Como a Sra quiser. – respondeu a aeromoça.
Arthur não demorou muito a aparecer. Sentou-se ao lado de Lua que parecia um tanto tensa.
- O que aconteceu meu amor? – perguntou Arthur.
Lua assustou-se ao escutar ele falando daquele modo. Lembrou-se do combinado. Seria uma semana de conto de fadas. Ela sorriu.
- Estou um pouco nervosa... fico um pouco tensa antes do avião decolar... – disse ela.
No sistema de som escutaram o piloto pedindo para que se colocasse o cinto para que pudessem decolar. Ela o fez juntamente com ele. Lua agarrou a poltrona da cadeira quando sentiu o avião saindo do chão. Arthur vendo a agonia da esposa, pegou a mão dela e apertou tentando-lhe passar confiança, pode sentir aos poucos a tensão de Lua se esvaindo. Quando finalmente o avião se estabilizou Lua estava normal outra vez.
- Passou?! – perguntou Arthur sorrindo
- Passou... não gosto dessa sensação...
- Vamos comer alguma coisa!?
- Você que sabe... – Lua respirou fundo – amor.
Arthur se sentiu realizado ao escutar aquilo. Podia não ser verdade, mas havia sido bom. Uma sensação inexplicável, da qual ele nunca tinha sentido.
- O que você quer comer Lua?
- Não sei Arthur... o que você comer eu como...
- Vou ver o que tem para comer... quer beber alguma coisa?
- Qualquer coisa que não contenha álcool pode ser? – perguntou ela sorrindo.
- Se você quer assim... – disse ele sorrindo maroto – vou pegar um suco para você então...
- Ta bom...
Arthur pediu para a aeromoça uma comida leve, tinha 10 horas até chegar em Paris. Olhou o horário, chegariam por volta de 10 horas da manhã. Seria um dia para ir até a Torre Eiffel e jantar no restaurando que há no topo da torre. Os outros dias iriam visitar a cidade, ele seria o guia turístico de Lua, conhecia aquela cidade como as palmas das mãos dele, afinal metade de sua vida havia passado naquela linda cidade.
Levou a comida a Lua, comeram sem pressa. Ela bocejava disfarçadamente entre uma garfada e outra. Terminaram que comer e os olhos de Lua insistiam em fechar. A aeromoça recolheu os pratos.
- Dorme Lu... vai demorar até chegarmos... – disse ele tirando uma mecha que caia no rosto dela.
- Onde vamos afinal?
- Você vai ver... agora durma querida. – disse ele sorrindo.
- Eu não estou com sooono... – disse Lua bocejando.
- Da para perceber... porque você não dorme um pouco?
Lua fechou os olhos, a ultima coisa da qual se lembra é de encostar a cabeça no ombro de Arthur. Ele passara a noite inteira meio acordado, meio dormindo. Tantas coisas passavam por sua mente que estava quase impossível pegar no sono. Evitava mexer-se, não queria acordar Lua, que estava desmaiada em seu ombro. Era tão bonita dormindo, parecia tão dossiê e meiga, que ninguém imaginaria a determinação que aquele rosto de boneca escondia. Arthur acaricio o rosto dela.
- Deseja beber alguma coisa Sr. Aguiar? – perguntou a aeromoça.
- Não, obrigado. Arranje por favor um cobertor.
- Claro... – disse a moça saindo apressada.
Lua parecia estar com frio. Abaixou as duas poltronas, transformando-as em uma cama confortável, ajeitou-a melhor. A aeromoça entregou-lhe dois cobertores grandes, cobriu Lua e logo em seguida deitou-se e dormiu profundamente.
continuo ?
Capítulo : 23
Arthur acordou assustado. Olhou pela janela,
estavam quase aterrissando. Com carinho começou acorda Lua.
- Você quer ver onde estamos ou não? – perguntou ele no ouvido de Lua.
Lua abriu os olhos aos poucos, não recordava bem onde estava. Sentou-se assustada.
- Calma Luh... estamos no avião...
- É verdade... – disse ela sorrindo – Já chegamos?
- Olha pela janela que você terá a sua tão aguardada resposta... – disse ele levantando-se.
Lua abriu a janela devagar, na primeira instancia não sabia ao certo o que falar. Arthur esperava impaciente por alguma reação dela.
- Eu... eu... – começou ela virando-se para Arthur – Como você adivinhou? – questionou ela emocionada – Como você sabia Arthur?! Eu sempre sonhei em conhecer Paris...
- Eu tenho minha fontes amor... gostou da surpresa ou não?
- Eu... – suspirou – não tenho nem o que falar...
- Então não fale nada... teremos uma semana para realizarmos o seu sonho... – disse Arthur sentando-se novamente – Iremos conhecer todos os castelos, o museu do Louvre, vamos jantar na Torre Eiffel...
Lua olhava admirada para o rapaz encantador que surgia a frente dela, parecia estar empolgado para lhe mostrar a grande e bela Paris. Sentia-se extasiada ao lado dele, suas palavras saiam com emoção ao caracterizar a cidade em toda a sua beleza. Lua nem perceberá que o avião aterrissava, estava totalmente absorta nas palavras de Arthur.
- Arthur... foi aqui então que você veio morar depois que saiu do Brasil?
- Na realidade não... – disse ele num lamento – fui para a Suíça na realidade. Sempre que podia vinha para Paris. Adoro esta cidade me trás boas recordações... na realidade as únicas que eu tenho dos meus pais.
Arthur surpreendeu-se ao escutar aquelas palavras saindo de sua boca. Aqueles eram sentimentos que nunca havia confessado para ninguém. Lua percebeu nos olhos dele uma sentimento de medo e embaraço.
- O que aconteceu? – perguntou ela confusa.
- Nada... não aconteceu nada... estava pensando em algumas coisas apenas... – disse ele distraído – Mas do que estávamos falando mesmo?
- Das vezes que você vinha para cá...
A aeromoça aproximou-se deles.
- O carro está esperando por vocês já... – disse ela.
- Ah claro... – disse Arthur levantando-se – vamos?! Iremos deixar as coisas em casa e logo iremos explorar a cidade! O que você acha?
- Achei que nós iríamos ficar em hotel... – disse ela o acompanhando para a saída do avião.
- Não gosto muito dos hotéis franceses... – disse ele rindo – eles não gostam que se gaste sabonete.
Lua deu uma gargalhada gostosa. Desceram as escadas do avião, e um luxuoso carro já os aguardavam a poucos metros dali.
- Você está brincando não? – perguntou ela ainda rindo.
- Claro que não... esperam que nós fiquemos com um sabonete que não dá nem para um único banho direito...
- E desde então você resolveu que não iria ficar mais em hotel... acertei? – perguntou ela divertida.
- Em cheio... – disse ele sorrindo e entrando no carro.
Aquele nem parecia o Arthur que ela conhecia. Nunca o tinha visto dando risada, aquela tinha sido a primeira vez. Ele ficava excepcionalmente bonito quando sorria, parecia ser os ares franceses que traziam aquela felicidade a ele, definitivamente não parecia em nada com o homem austero que conhecerá atrás da mesa da grande empresa “Aguiar’s joias”. Ela abaixou o vidro para poder ver um pouco da cidade. Passaram em frente ao Arco do Triunfo e a Torre Eiffel.
Arthur a observava meticulosamente. Olhava tudo com atenção, parecia que aqueles eram seus últimos instantes de vida com tal a intensidade que seu olhar se dirigia para os monumentos e pessoas. Gostava de olhar Paris, mas de modo discreto. Era assim que admirava aquela cidade tão peculiar. Podia conhecer o mundo inteiro, mas aquela cidade era sempre a que o acolhia. Era a primeira vez que alguém o acompanhava a cidade e conhecia sua casa. Apesar da única coisa que os uniam era uma folha de sulfite A4 assinada por ambos, confiava em Lua. Ela não tinha ideia do que estava sendo para ele, levá-la até o aquela casa, talvez nunca fosse compreender.
- É tão bonita Arthur... – disse ela olhando para Arthur – Paris é perfeita.
- Concordo com você... nunca vi cidade tão bonita quanto essa em toda a minha vida... – disse ele baixando os vidros. – Apesar de que entre a cidade e os campos que a rondam... – disse ele inspirando – prefiro mil vezes o campo... aqui é tudo calmo... você verá a noite...
- Aposto que sim... está tudo tão verde... – disse ela olhando as flores e planícies que estendiam-se a sua frente – o ar tem um cheiro tão gostoso de flores...
- Estamos em plena primavera... nessa época é tudo assim mesmo... gosto de sair de casa e caminhar pela estrada... – disse ele sorrindo – estamos quase chegando...
- É tão bonito quanto eu imaginei que fosse... eu não sei nem como lhe agradecer...
- E desde quando eu quero agradecimentos?! – perguntou ele sorrindo. – Lua, pare de me agradecer e curta...
Lua apenas sorriu, o carro foi diminuindo a velocidade, até entrar numa pequena estradinha de paralelepípedos. Parecia que ali o tempo havia congelado. Pelo seus cálculos não estavam muito distantes de Paris, mas naquele lugar as pessoas pareciam ter ficado paradas no tempo. As mulheres usavam saiotes cumpridos e os homens calças largas. Trabalhavam mexendo na terra, colhendo frutas maduras. O carro parou na frente de um pequeno palacete (link:http://ideias.net/imobiliario/fotos/893.5.jpg ). Lua olhou admirada enquanto Arthur dava a volta e abria a sua porta.
- O que achou Lua? – perguntou ele olhando o palacete que estendias se a sua frente.
- É... muito bonito Arthur... – disse ela olhando – eu nunca poderia imaginar que... ah... é muito lindo...
- Sempre que quiser vir para cá é só me dizer...
Lua riu do modo com que ele falou.
- Você diz como se fosse daqui ali na esquina Arthur... – disse ela sorrindo.
Ele apenas sorriu. Lua parou a frente da construção, maravilhada. Era um lugar tão doce aquele, que passaria sua vida inteira ali sem que percebesse o tempo passar a sua volta. Um homem muito bem vestido veio os recepcionar.
- Bom dia Sr. Aguiar. Espero que tenham feito uma bom viajem...
- Fizemos uma bom viagem sim Henry.
- Está tudo arrumado para o senhor e para a senhora. – disse ele dispensando um sorriso a Lua.
- Que bom – falou Arthur.
- O quarto está do jeito que o senhor gosta, se estiverem com fome, preparamos a mesa para o café da manhã de vocês.
Os dois entraram na casa, tudo era ricamente decorado e sem exageros. Condiziam com o lugar onde estavam. Os moveis de madeira, cortinas brancas nas janelas, uma enorme lareira. As salas eram amplas e arejadas. Lua sentiu-se totalmente em casa, lembrou-se do sitio onde tinha passado boa parte de sua infância.
A mesa do café estava cheia. Bolos, tortas e frutas diversas compunham a ceia. Arthur sentou-se na ponta da mesa e Lua ao seu lado. Comeram sem trocarem palavras, estavam totalmente absortos em seus próprios pensamentos.
- O que você quer fazer Lua?
- Não sei... você que sabe! Nunca estive aqui lembra?! – enfatizou ela com simplicidade.
- Bem, então eu acho melhor você ir se trocar, por que vamos andar a cavalo. O que você acha?
- Uma ótima ideia... – disse ela sorrindo.
- Você quer ver onde estamos ou não? – perguntou ele no ouvido de Lua.
Lua abriu os olhos aos poucos, não recordava bem onde estava. Sentou-se assustada.
- Calma Luh... estamos no avião...
- É verdade... – disse ela sorrindo – Já chegamos?
- Olha pela janela que você terá a sua tão aguardada resposta... – disse ele levantando-se.
Lua abriu a janela devagar, na primeira instancia não sabia ao certo o que falar. Arthur esperava impaciente por alguma reação dela.
- Eu... eu... – começou ela virando-se para Arthur – Como você adivinhou? – questionou ela emocionada – Como você sabia Arthur?! Eu sempre sonhei em conhecer Paris...
- Eu tenho minha fontes amor... gostou da surpresa ou não?
- Eu... – suspirou – não tenho nem o que falar...
- Então não fale nada... teremos uma semana para realizarmos o seu sonho... – disse Arthur sentando-se novamente – Iremos conhecer todos os castelos, o museu do Louvre, vamos jantar na Torre Eiffel...
Lua olhava admirada para o rapaz encantador que surgia a frente dela, parecia estar empolgado para lhe mostrar a grande e bela Paris. Sentia-se extasiada ao lado dele, suas palavras saiam com emoção ao caracterizar a cidade em toda a sua beleza. Lua nem perceberá que o avião aterrissava, estava totalmente absorta nas palavras de Arthur.
- Arthur... foi aqui então que você veio morar depois que saiu do Brasil?
- Na realidade não... – disse ele num lamento – fui para a Suíça na realidade. Sempre que podia vinha para Paris. Adoro esta cidade me trás boas recordações... na realidade as únicas que eu tenho dos meus pais.
Arthur surpreendeu-se ao escutar aquelas palavras saindo de sua boca. Aqueles eram sentimentos que nunca havia confessado para ninguém. Lua percebeu nos olhos dele uma sentimento de medo e embaraço.
- O que aconteceu? – perguntou ela confusa.
- Nada... não aconteceu nada... estava pensando em algumas coisas apenas... – disse ele distraído – Mas do que estávamos falando mesmo?
- Das vezes que você vinha para cá...
A aeromoça aproximou-se deles.
- O carro está esperando por vocês já... – disse ela.
- Ah claro... – disse Arthur levantando-se – vamos?! Iremos deixar as coisas em casa e logo iremos explorar a cidade! O que você acha?
- Achei que nós iríamos ficar em hotel... – disse ela o acompanhando para a saída do avião.
- Não gosto muito dos hotéis franceses... – disse ele rindo – eles não gostam que se gaste sabonete.
Lua deu uma gargalhada gostosa. Desceram as escadas do avião, e um luxuoso carro já os aguardavam a poucos metros dali.
- Você está brincando não? – perguntou ela ainda rindo.
- Claro que não... esperam que nós fiquemos com um sabonete que não dá nem para um único banho direito...
- E desde então você resolveu que não iria ficar mais em hotel... acertei? – perguntou ela divertida.
- Em cheio... – disse ele sorrindo e entrando no carro.
Aquele nem parecia o Arthur que ela conhecia. Nunca o tinha visto dando risada, aquela tinha sido a primeira vez. Ele ficava excepcionalmente bonito quando sorria, parecia ser os ares franceses que traziam aquela felicidade a ele, definitivamente não parecia em nada com o homem austero que conhecerá atrás da mesa da grande empresa “Aguiar’s joias”. Ela abaixou o vidro para poder ver um pouco da cidade. Passaram em frente ao Arco do Triunfo e a Torre Eiffel.
Arthur a observava meticulosamente. Olhava tudo com atenção, parecia que aqueles eram seus últimos instantes de vida com tal a intensidade que seu olhar se dirigia para os monumentos e pessoas. Gostava de olhar Paris, mas de modo discreto. Era assim que admirava aquela cidade tão peculiar. Podia conhecer o mundo inteiro, mas aquela cidade era sempre a que o acolhia. Era a primeira vez que alguém o acompanhava a cidade e conhecia sua casa. Apesar da única coisa que os uniam era uma folha de sulfite A4 assinada por ambos, confiava em Lua. Ela não tinha ideia do que estava sendo para ele, levá-la até o aquela casa, talvez nunca fosse compreender.
- É tão bonita Arthur... – disse ela olhando para Arthur – Paris é perfeita.
- Concordo com você... nunca vi cidade tão bonita quanto essa em toda a minha vida... – disse ele baixando os vidros. – Apesar de que entre a cidade e os campos que a rondam... – disse ele inspirando – prefiro mil vezes o campo... aqui é tudo calmo... você verá a noite...
- Aposto que sim... está tudo tão verde... – disse ela olhando as flores e planícies que estendiam-se a sua frente – o ar tem um cheiro tão gostoso de flores...
- Estamos em plena primavera... nessa época é tudo assim mesmo... gosto de sair de casa e caminhar pela estrada... – disse ele sorrindo – estamos quase chegando...
- É tão bonito quanto eu imaginei que fosse... eu não sei nem como lhe agradecer...
- E desde quando eu quero agradecimentos?! – perguntou ele sorrindo. – Lua, pare de me agradecer e curta...
Lua apenas sorriu, o carro foi diminuindo a velocidade, até entrar numa pequena estradinha de paralelepípedos. Parecia que ali o tempo havia congelado. Pelo seus cálculos não estavam muito distantes de Paris, mas naquele lugar as pessoas pareciam ter ficado paradas no tempo. As mulheres usavam saiotes cumpridos e os homens calças largas. Trabalhavam mexendo na terra, colhendo frutas maduras. O carro parou na frente de um pequeno palacete (link:http://ideias.net/imobiliario/fotos/893.5.jpg ). Lua olhou admirada enquanto Arthur dava a volta e abria a sua porta.
- O que achou Lua? – perguntou ele olhando o palacete que estendias se a sua frente.
- É... muito bonito Arthur... – disse ela olhando – eu nunca poderia imaginar que... ah... é muito lindo...
- Sempre que quiser vir para cá é só me dizer...
Lua riu do modo com que ele falou.
- Você diz como se fosse daqui ali na esquina Arthur... – disse ela sorrindo.
Ele apenas sorriu. Lua parou a frente da construção, maravilhada. Era um lugar tão doce aquele, que passaria sua vida inteira ali sem que percebesse o tempo passar a sua volta. Um homem muito bem vestido veio os recepcionar.
- Bom dia Sr. Aguiar. Espero que tenham feito uma bom viajem...
- Fizemos uma bom viagem sim Henry.
- Está tudo arrumado para o senhor e para a senhora. – disse ele dispensando um sorriso a Lua.
- Que bom – falou Arthur.
- O quarto está do jeito que o senhor gosta, se estiverem com fome, preparamos a mesa para o café da manhã de vocês.
Os dois entraram na casa, tudo era ricamente decorado e sem exageros. Condiziam com o lugar onde estavam. Os moveis de madeira, cortinas brancas nas janelas, uma enorme lareira. As salas eram amplas e arejadas. Lua sentiu-se totalmente em casa, lembrou-se do sitio onde tinha passado boa parte de sua infância.
A mesa do café estava cheia. Bolos, tortas e frutas diversas compunham a ceia. Arthur sentou-se na ponta da mesa e Lua ao seu lado. Comeram sem trocarem palavras, estavam totalmente absortos em seus próprios pensamentos.
- O que você quer fazer Lua?
- Não sei... você que sabe! Nunca estive aqui lembra?! – enfatizou ela com simplicidade.
- Bem, então eu acho melhor você ir se trocar, por que vamos andar a cavalo. O que você acha?
- Uma ótima ideia... – disse ela sorrindo.
Continua.. Estão Gostando ? Quero Comentários ?? se Tiver mais de 20 Comentários posto mais 1 Capitulos hoje a noite!
Posta maaaais
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ResponderExcluirPosta ++++++++++++++++
ResponderExcluirPosta
ResponderExcluirMais e mais
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ResponderExcluirpOSTA MAIS
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirposta mais
ResponderExcluirMais.
ResponderExcluirMais.
Mais.
Queremos mais
ResponderExcluirEstou adorando a web !!! Posta mais Naiara
ResponderExcluirPosta...
ResponderExcluirMaaais
ResponderExcluir......
ResponderExcluir:)
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