Capítulo : 37 e Capítulo : 38
Lua acordou assustada. Havia dormido
consideravelmente. Olhou para o
relógio, estava quase na hora do médico passar em seu quarto para lhe
dar alta. Arrumou-se rapidamente, dentro de alguns instantes receberia
alta e Sophia a levaria para o apartamento de Mel.
- Posso entrar?
- Claro que sim doutor. – disse Lua sorrindo – receberei alta hoje!?
- Sim... nesse exato momento. Sua amiga Sophia já se encontra a sua espera!
- Que bom! – disse Lua sorrindo – obrigado por tudo doutor.
Lua saiu apressada. Quanto menos tempo ficasse naquele hospital melhor. Encontrou Sophia na sala de espera.
- O Micael não está sabendo de nada não é?! – perguntou Lua ao se aproximar de Sophia.
- Não... por que eu sei que se ele soubesse contaria ao Arthur.
- Brigado Soph!
- Pare de me agradecer Dona Lua! E vamos antes que o Arthur chegue!
- Está bem.
Entraram
no carro de Sophia. O apartamento de Mel não ficava muito longe da
empresa, mas era um lugar discreto e que Arthur não desconfiaria.
- Você acha que o Chay está sabendo? – perguntou Lua.
- Não. Eu combinei com a Mel. Nem ele e nem o Mica iram saber onde você está Lu.
- Ufa...
- Você pretende ficar lá por quanto tempo?
- Eu não sei ao certo. – disse Lua.
- Não fuja dos problemas Lua...
- Eu não estou... – Lua respirou fundo – apenas preciso colocar a minha cabeça no lugar.
Chegaram
no prédio em que anteriormente Mel morara. Subiram rapidamente. O
apartamento estava impecável, Lua olhou tudo, nunca tinha ido ali.
Era pequeno e aconchegante. Sentaram-se no sofá.
- Adorei Soph! – disse Lua olhando as coisas.
-
O apartamento da Mel é muito fofo mesmo. – disse Sophia – tem tudo o que
você precisa ai. Tem comidinha que eu comprei... bem...
- Eu me viro! – disse Lua sorrindo.
- Eu e a Mel passaremos aqui assim que sairmos da empresa ta!?
- Claro que sim... vou esperar vocês! – Lua sorriu
- Ta bom amiga! Deixa eu ir por que ainda preciso levar a Ma para a escola.
- O Mica não está em casa? – perguntou Lua.
- Está, mas como foi plantão ele está cansando e prefiro eu leva-la na escola. da dó de ver como ele chega em casa.
- Posso imaginar.
- Posso te contar uma coisa Lua?
- Claro que sim ne Sophia! Diz logo!
- Eu acho que você vai ser titia de novo! – disse Sophia rindo.
- Eu... EU NÃO POSSO ACREDITAR! – Lua abraçou Sophia forte. – Que lindo... quanto tempo?
- To de Dois meses e meio Lua.
- Como eu! – disse ela rindo. – Não precisa dizer nada. Caribe! Caribe! Caribe!
- Besta! – falou Sophia.
- O Mica já sabe!? – perguntou Lua.
- Ainda não... vou contar logo logo... quero fazer surpresa! - Sophia pegou a bolsa – Tenho que ir Lu!
Sophia
foi embora e Lua jogou-se no sofá. Era um apartamento realmente
pequeno: sala, quarto, cozinha, banheiro e uma pequena varanda que
Lua não arriscava em ir devido ao seu pavor com alturas muito
grandes. Seu celular tocou ao seu lado, era o telefone da casa de sua
mãe.
- ONDE VOCÊ ESTÁ LUA MARIA BLANCO? – perguntou uma voz estridente do outro lado da linha.
- Calma mamãe... eu estou bem.
-
COMO CALMA?! VOCÊ FOI INTERNADA E NINGUEM ME FALOU!
relógio, estava quase na hora do médico passar em seu quarto para lhe
dar alta. Arrumou-se rapidamente, dentro de alguns instantes receberia
alta e Sophia a levaria para o apartamento de Mel.
- Posso entrar?
- Claro que sim doutor. – disse Lua sorrindo – receberei alta hoje!?
- Sim... nesse exato momento. Sua amiga Sophia já se encontra a sua espera!
- Que bom! – disse Lua sorrindo – obrigado por tudo doutor.
Lua saiu apressada. Quanto menos tempo ficasse naquele hospital melhor. Encontrou Sophia na sala de espera.
- O Micael não está sabendo de nada não é?! – perguntou Lua ao se aproximar de Sophia.
- Não... por que eu sei que se ele soubesse contaria ao Arthur.
- Brigado Soph!
- Pare de me agradecer Dona Lua! E vamos antes que o Arthur chegue!
- Está bem.
Entraram
no carro de Sophia. O apartamento de Mel não ficava muito longe da
empresa, mas era um lugar discreto e que Arthur não desconfiaria.
- Você acha que o Chay está sabendo? – perguntou Lua.
- Não. Eu combinei com a Mel. Nem ele e nem o Mica iram saber onde você está Lu.
- Ufa...
- Você pretende ficar lá por quanto tempo?
- Eu não sei ao certo. – disse Lua.
- Não fuja dos problemas Lua...
- Eu não estou... – Lua respirou fundo – apenas preciso colocar a minha cabeça no lugar.
Chegaram
no prédio em que anteriormente Mel morara. Subiram rapidamente. O
apartamento estava impecável, Lua olhou tudo, nunca tinha ido ali.
Era pequeno e aconchegante. Sentaram-se no sofá.
- Adorei Soph! – disse Lua olhando as coisas.
-
O apartamento da Mel é muito fofo mesmo. – disse Sophia – tem tudo o que
você precisa ai. Tem comidinha que eu comprei... bem...
- Eu me viro! – disse Lua sorrindo.
- Eu e a Mel passaremos aqui assim que sairmos da empresa ta!?
- Claro que sim... vou esperar vocês! – Lua sorriu
- Ta bom amiga! Deixa eu ir por que ainda preciso levar a Ma para a escola.
- O Mica não está em casa? – perguntou Lua.
- Está, mas como foi plantão ele está cansando e prefiro eu leva-la na escola. da dó de ver como ele chega em casa.
- Posso imaginar.
- Posso te contar uma coisa Lua?
- Claro que sim ne Sophia! Diz logo!
- Eu acho que você vai ser titia de novo! – disse Sophia rindo.
- Eu... EU NÃO POSSO ACREDITAR! – Lua abraçou Sophia forte. – Que lindo... quanto tempo?
- To de Dois meses e meio Lua.
- Como eu! – disse ela rindo. – Não precisa dizer nada. Caribe! Caribe! Caribe!
- Besta! – falou Sophia.
- O Mica já sabe!? – perguntou Lua.
- Ainda não... vou contar logo logo... quero fazer surpresa! - Sophia pegou a bolsa – Tenho que ir Lu!
Sophia
foi embora e Lua jogou-se no sofá. Era um apartamento realmente
pequeno: sala, quarto, cozinha, banheiro e uma pequena varanda que
Lua não arriscava em ir devido ao seu pavor com alturas muito
grandes. Seu celular tocou ao seu lado, era o telefone da casa de sua
mãe.
- ONDE VOCÊ ESTÁ LUA MARIA BLANCO? – perguntou uma voz estridente do outro lado da linha.
- Calma mamãe... eu estou bem.
-
COMO CALMA?! VOCÊ FOI INTERNADA E NINGUEM ME FALOU!
- Eu estou bem mamãe...
- E ONDE VOCÊ ESTÁ?! O ARTHUR ACABOU DE ME LIGAR
DESESPERADO POR NÃO SABER DE VOCÊ! QUE SIMPLESMENTE SUMIU DO HOSPITAL!
EU EXIJO UMA EXPLICAÇÃO LUA. – Claudia berrava do outro lado da
linha.
- Calma mãe. Eu estou bem e o bebe também. Não precisa ficar nervosa.
- ONDE VOCÊ ESTÁ LUA MARIA BLANCO??
- Se eu falar você irá contar ao Arthur. Por tanto mamãe... simplesmente saiba que eu estou bem.
- EU NÃO QUERO SABER SE VOCÊ ESTÁ BEM OU NÃO! QUERO SABER ONDE VOCÊ ESTÁ!
Lua
respirou fundo. Nunca tinha brigas com sua mãe, mas quando elas
ocorriam eram longas e exaustivas e normalmente era ela quem saia
perdendo. Sua sorte é que já não morava mais na casa da mãe, não tendo
por obrigação perder uma briga.
- Mamãe. – Lua respirou
fundo. – já lhe disse que não direi onde estou. Contente-se em saber
que estou bem e mais nada. Deixarei o celular ligado o dia inteiro para
que se quiser falar comigo que consiga.
- LUA MARIA ME OBEDEÇA!
-
Desculpa mamãe, mas não irei lhe obedecer nesse caso. Quero sumir por
um tempo. Compreenda isso, quero um tempo para colocar as minhas idéia
do lugar...
- Está bem. – Claudia parecia estar mais calma – Se é
assim que você quer. Mas lembre-se que você está esperando um filho e
que os cuidados redobram nessa época.
- Disso eu sei. Não precisa me lembrar.
-
Pois um lembrete é sempre bom para uma teimosa como você. – disse
Claudia seca. – espero que você não tenha esquecido que tem um marido
também.
- Disso eu não tenho como esquecer.
- E ONDE VOCÊ ESTÁ?! O ARTHUR ACABOU DE ME LIGAR
DESESPERADO POR NÃO SABER DE VOCÊ! QUE SIMPLESMENTE SUMIU DO HOSPITAL!
EU EXIJO UMA EXPLICAÇÃO LUA. – Claudia berrava do outro lado da
linha.
- Calma mãe. Eu estou bem e o bebe também. Não precisa ficar nervosa.
- ONDE VOCÊ ESTÁ LUA MARIA BLANCO??
- Se eu falar você irá contar ao Arthur. Por tanto mamãe... simplesmente saiba que eu estou bem.
- EU NÃO QUERO SABER SE VOCÊ ESTÁ BEM OU NÃO! QUERO SABER ONDE VOCÊ ESTÁ!
Lua
respirou fundo. Nunca tinha brigas com sua mãe, mas quando elas
ocorriam eram longas e exaustivas e normalmente era ela quem saia
perdendo. Sua sorte é que já não morava mais na casa da mãe, não tendo
por obrigação perder uma briga.
- Mamãe. – Lua respirou
fundo. – já lhe disse que não direi onde estou. Contente-se em saber
que estou bem e mais nada. Deixarei o celular ligado o dia inteiro para
que se quiser falar comigo que consiga.
- LUA MARIA ME OBEDEÇA!
-
Desculpa mamãe, mas não irei lhe obedecer nesse caso. Quero sumir por
um tempo. Compreenda isso, quero um tempo para colocar as minhas idéia
do lugar...
- Está bem. – Claudia parecia estar mais calma – Se é
assim que você quer. Mas lembre-se que você está esperando um filho e
que os cuidados redobram nessa época.
- Disso eu sei. Não precisa me lembrar.
-
Pois um lembrete é sempre bom para uma teimosa como você. – disse
Claudia seca. – espero que você não tenha esquecido que tem um marido
também.
- Disso eu não tenho como esquecer.
- Sei que você está magoada, mas tente
entende-lo.
- Se quer ficar do lado dele mamãe, faça bom proveito. – disse Lua irritada.
Desligou
o celular na cara de sua mãe. Sabia que não deveria ter feito isso, mas
ela a tirara do sério finalmente. Sua cabeça latejou em pensar que sua
mãe estava defendendo Arthur. Urrou de raiva. Por que tudo isso
estava acontecendo com ela? Esmurrou o sofá como uma criança com raiva
dos pais.
O celular tocou incansavelmente os dias que se
seguiram. Arthur e Claudia ligavam a cada minuto. E Lua
simplesmente ignorava, estava trancafiada no apartamento a pouco mais
de uma semana. Sabia que estava pronta para voltar para casa. Sophia e
Mel haviam iam todos os dias lhe visitar e ficar com ela durante
horas a fio. Na mesa de centro da pequena sala viu seu celular vibrar.
Era Arthur.
- Alô.
- ONDE VOCÊ ESTÁ LUA?
- Abaixe o tom de voz primeiro Sr. Aguiar. – disse Lua seca.
- Onde você está?
- Só quero que você me prometa uma coisa antes de eu dizer onde estou.
- Claro.
- Que enquanto estiver casado comigo irá me respeitar apesar de ser
apenas uma farsa... eu quero que você seja fiel Arthur e mais
nada.
- Aquilo foi um erro, não o cometerei mais. – disse ele
sincero. – já lhe pedi perdão por isso Lu.
- Se quer ficar do lado dele mamãe, faça bom proveito. – disse Lua irritada.
Desligou
o celular na cara de sua mãe. Sabia que não deveria ter feito isso, mas
ela a tirara do sério finalmente. Sua cabeça latejou em pensar que sua
mãe estava defendendo Arthur. Urrou de raiva. Por que tudo isso
estava acontecendo com ela? Esmurrou o sofá como uma criança com raiva
dos pais.
O celular tocou incansavelmente os dias que se
seguiram. Arthur e Claudia ligavam a cada minuto. E Lua
simplesmente ignorava, estava trancafiada no apartamento a pouco mais
de uma semana. Sabia que estava pronta para voltar para casa. Sophia e
Mel haviam iam todos os dias lhe visitar e ficar com ela durante
horas a fio. Na mesa de centro da pequena sala viu seu celular vibrar.
Era Arthur.
- Alô.
- ONDE VOCÊ ESTÁ LUA?
- Abaixe o tom de voz primeiro Sr. Aguiar. – disse Lua seca.
- Onde você está?
- Só quero que você me prometa uma coisa antes de eu dizer onde estou.
- Claro.
- Que enquanto estiver casado comigo irá me respeitar apesar de ser
apenas uma farsa... eu quero que você seja fiel Arthur e mais
nada.
- Aquilo foi um erro, não o cometerei mais. – disse ele
sincero. – já lhe pedi perdão por isso Lu.
- Só que perdão não vai arrumar o estrago
que foi feito. Mas mesmo assim. Irei confiar em você, Arthur...
- Eu lhe prometo que mesmo sendo uma farsa como
você mesmo intitulou não lhe trarei mais desgostos e nem a
envergonharei de novo. – disse ele polidamente – prometo-lhe que não virei mais a cometer esse erro grotesco.
- Ótimo.
- Onde você está? – perguntou ele receoso.
- No apartamento onde Mel morava.
- Sei onde é. Estive ai com Chay semana retrasada.
- Ficarei lhe esperando então. – disse ela seca.
Lua
desligou o celular. Estava na hora de retomar o seu casamento. Soubera
por Sophia que a cirurgia de sua mãe havia sido marcada e que ocorreria
no próximo mês. Colocou a mão sobre o ventre, sua barriga não estava
mais tão lisa quanto antes e encontrava-se levemente arredondada.
Sorriu. Logo poderia sentir o bebe se mexendo dentro dela. A campainha
tocou duas vezes seguidas fazendo com que Lua assusta-se. A passos
lentos aproximou-se da porta.
- Eu lhe prometo que mesmo sendo uma farsa como
você mesmo intitulou não lhe trarei mais desgostos e nem a
envergonharei de novo. – disse ele polidamente – prometo-lhe que não virei mais a cometer esse erro grotesco.
- Ótimo.
- Onde você está? – perguntou ele receoso.
- No apartamento onde Mel morava.
- Sei onde é. Estive ai com Chay semana retrasada.
- Ficarei lhe esperando então. – disse ela seca.
Lua
desligou o celular. Estava na hora de retomar o seu casamento. Soubera
por Sophia que a cirurgia de sua mãe havia sido marcada e que ocorreria
no próximo mês. Colocou a mão sobre o ventre, sua barriga não estava
mais tão lisa quanto antes e encontrava-se levemente arredondada.
Sorriu. Logo poderia sentir o bebe se mexendo dentro dela. A campainha
tocou duas vezes seguidas fazendo com que Lua assusta-se. A passos
lentos aproximou-se da porta.
Capítulo : 38
Lua olhava Arthur atentamente. Parecia bem
mais velho do que
lembrava. Haviam olheiras embaixo dos olhos e a barba estava por fazer.
Estava uns 10 anos mais velho do que recordava.
- Podemos ir? – perguntou ele.
- Claro.
Lua
trancou a porta do apartamento. Arthur ia ao seu lado calado,
tinha um dos braços rodeando a cintura dela. Entraram calados no carro.
Não havia o que ser dito por nenhum dos dois, tinham ainda 1 ano e 1
mês para conviverem como casados. Seria uma longa jornada para ambos.
Lua teria que aprender a conviver e a esquecer o que Arthur
havia lhe feito e ele teria que aprender alguns valores morais e éticos
dos quais ele desconhecia.
Lua entrou no apartamento de
Arthur, parecia ainda maior do que era depois de viver no pequeno
apartamento de Mel. Germana e os demais empregados a esperavam com
uma alegria contida no olhar.
- Que bom que voltou Lua. – disse Germana a abraçando.
- Precisei de um tempo.
- Vejo que sua barriguinha está começando a aparecer... – disse a senhora em tom amável.
Pela
primeira vez Arthur tomou coragem e olhou em direção ao ventre de
Lua. As transformações do corpo dela estavam ficando visíveis. Ele
ficou parado apenas contemplando o lugar onde seu filho ou filha estava
se desenvolvendo. Mesmo por baixo da blusa, era perceptível a pequena
barriga que Lua já ostentava. Havia acabado de fazer 3 meses pelas
contas de Arthur.
- É melhor você subir para o quarto. – disse Arthur numa voz rouca.
- Sim... irei para o quarto de hospedes. – disse Lua quando notou que todos os empregados haviam saído.
- Tudo bem. – disse ele cansado – pedirei que Germana arrume-o para você.
- Obrigado. Preciso apenas pegar um pijama e algumas coisas...
- Fique a vontade.
Lua
entrou no quarto que um dia havia sido o seu e de Arthur. Pegou
algumas roupas no guarda-roupa e levou para o quarto de hospedes ao
lado ao do marido. Lembrou-se que tinha uma consulta com o
ginecologista no dia seguinte. Iria fazer o seu primeiro ultra-som.
Sentiu-se nervosa. Arthur de nada estava sabendo, teria que contar
a ele, mas não tinha vontade. Entrou no quarto de hospedes. Era sem
duvida menor do que o quarto que dividia com Arthur, porém tão
aconchegante e bem mobiliado quanto o outro. Colocou as roupas no
guarda-roupa com cuidado e deitou-se na cama.
- Posso entrar?
- Claro que sim Germana. Entre. – disse Lua sentando-se.
- Não precisa levantar-se querida. Vim saber se está precisando de alguma coisa...
- Não Germana. Estou bem aqui.
- Vocês não vão voltar?
-
Nunca estivemos juntos. – disse Lua determinada.
lembrava. Haviam olheiras embaixo dos olhos e a barba estava por fazer.
Estava uns 10 anos mais velho do que recordava.
- Podemos ir? – perguntou ele.
- Claro.
Lua
trancou a porta do apartamento. Arthur ia ao seu lado calado,
tinha um dos braços rodeando a cintura dela. Entraram calados no carro.
Não havia o que ser dito por nenhum dos dois, tinham ainda 1 ano e 1
mês para conviverem como casados. Seria uma longa jornada para ambos.
Lua teria que aprender a conviver e a esquecer o que Arthur
havia lhe feito e ele teria que aprender alguns valores morais e éticos
dos quais ele desconhecia.
Lua entrou no apartamento de
Arthur, parecia ainda maior do que era depois de viver no pequeno
apartamento de Mel. Germana e os demais empregados a esperavam com
uma alegria contida no olhar.
- Que bom que voltou Lua. – disse Germana a abraçando.
- Precisei de um tempo.
- Vejo que sua barriguinha está começando a aparecer... – disse a senhora em tom amável.
Pela
primeira vez Arthur tomou coragem e olhou em direção ao ventre de
Lua. As transformações do corpo dela estavam ficando visíveis. Ele
ficou parado apenas contemplando o lugar onde seu filho ou filha estava
se desenvolvendo. Mesmo por baixo da blusa, era perceptível a pequena
barriga que Lua já ostentava. Havia acabado de fazer 3 meses pelas
contas de Arthur.
- É melhor você subir para o quarto. – disse Arthur numa voz rouca.
- Sim... irei para o quarto de hospedes. – disse Lua quando notou que todos os empregados haviam saído.
- Tudo bem. – disse ele cansado – pedirei que Germana arrume-o para você.
- Obrigado. Preciso apenas pegar um pijama e algumas coisas...
- Fique a vontade.
Lua
entrou no quarto que um dia havia sido o seu e de Arthur. Pegou
algumas roupas no guarda-roupa e levou para o quarto de hospedes ao
lado ao do marido. Lembrou-se que tinha uma consulta com o
ginecologista no dia seguinte. Iria fazer o seu primeiro ultra-som.
Sentiu-se nervosa. Arthur de nada estava sabendo, teria que contar
a ele, mas não tinha vontade. Entrou no quarto de hospedes. Era sem
duvida menor do que o quarto que dividia com Arthur, porém tão
aconchegante e bem mobiliado quanto o outro. Colocou as roupas no
guarda-roupa com cuidado e deitou-se na cama.
- Posso entrar?
- Claro que sim Germana. Entre. – disse Lua sentando-se.
- Não precisa levantar-se querida. Vim saber se está precisando de alguma coisa...
- Não Germana. Estou bem aqui.
- Vocês não vão voltar?
-
Nunca estivemos juntos. – disse Lua determinada.
- Nós duas sabemos que não é verdade.
Vocês se gostam. –Disse Germana
- Não Germana! – Lua a olhou – Nós não nos gostamos, apenas convivemos por um detalhe.
- Está bem Lua. Essa semana que você não deu noticias, Arthur
ficou tão mal querida. Não comia direito e não foi a empresa. Passou
todos os dias no quarto que vai ser do bebe.
- Isso é peso na consciência.
- Seja o que for... – disse Germana bondosamente – ele mudou muito desde sua chegada nessa casa e na vida dele. – ela suspirou – ele
arrependeu-se Lua. Pode ter certeza que sim.
- Pode até ser, mas eu não confio mais nele Germana. – disse Lua cabisbaixa – será que eu não sou mulher suficiente para ele? Por que ele teve de ir atrás dela?
- Não é nada disso querida.
-
Como não Germana?! – as lagrimas escorriam pelo rosto de Lua – ele me
traiu com uma mulher que já o fez sofrer! Que traiu ele com o próprio
amigo, mas ele foi atrás dela do mesmo jeito.
- Se ele foi almoçar com ela é porque teve seus motivos...
-
Que foram suficientemente bons para leva-la para cama com ele! - Você
sabe que não aconteceu nada. – Germana levantou o rosto de Lua – você
sabe que eles não consumaram o ato. E você sabe por que?
- NÃO, EU
NÃO SEI... MAS POSSO PRESUMIR! – Lua estava entrando em desespero –
ELE TEVE MEDO... NÃO QUERIA QUE O CASO EXTRACONJUGAL DELE VIESSE A
TONA.
- Lua! – Germana a olhava – Você não está falando nada com nada.
Lua
encarou a velha senhora que estava a sua frente. tinha uma ternura
indefinível ao falar de Arthur. Ela ajeitou-se melhor na cama de
modo que pudesse encarar Lua melhor. Ela parecia totalmente segura do
que estava falando.
- Agora me escute querida. Isso que eu vou lhe contar saiu da própria boca de Arthur.
- Eu não quero saber... – disse Lua enxugando as lagrimas.
- Mas vai saber.
Lua
olhou assustada para a senhora que estava a sua frente. tinha uma
posição de respeito e ara bastante altiva quando queria. Calou-se com o
seu protesto que certamente seria infundado. Olhou para Germana
atentamente esperando que ela começasse logo a falar o que precisava.
- Bem Lua... eu espero que você entenda o que eu vou lhe falar e tire as suas conclusões.
“
Assim que o Arthur chegou do hospital, ele passou por mim e nada
disse. Se trancafiou no escritório por horas até que me chamou. Entrei
no escritório e Arthur estava jogado no sofá. Parecia ter bebido
uma garrafa inteira de wisk. Ele fez com que eu sentasse a sua frente.
E começou a falar o que havia acontecido. Estava sob os efeitos da
bebida e acabou me contando exatamente o que aconteceu. Ele disse que
chegou na casa de Carla e que tinha a intenção de fazer sexo com
ela...”
Lua assustou-se. Nunca imaginou que Germana pudesse falar desses assuntos tão abertamente quanto estava falando com ela.
“
Só que ele não conseguiu, porque você não saia dos pensamentos dele e
que ele tinha vontade de estar com você ali e não com ela Lua. Ele
disse que não conseguiu por que a sua imagem veio na mente dele. Ele te
procurou e pediu para ir almoçar com você, mas tu estava indo almoçar
com suas amigas. No dia seguinte você descobriu a traição e foi parar
no hospital. Ele disse que estava arrependido por ter feito aquilo com
você e que não suportaria lhe perder, e ele disse que não se perdoaria
se acontecesse algo com o bebe ou mesmo com você. No dia seguinte ele
foi lhe buscar no hospital, mas você tinha sumido. E durante toda a
semana que você sumiu Arthur estava sempre com o celular na orelha
tentando-te ligar. Mas você não atendia. Ele passou esses dias todos
sem comer direito. Não foi a empresa um dia sequer. Ele simplesmente
não fazia nada Lua.”
Lua estava muda, não sabia o que falar.
Sua cabeça estava um turbilhão. Nunca imaginará que Arthur tinha
ficado desse modo com o seu ‘sumiço’.
- Vocês dois ainda não perceberam que estão apaixonados?
- Isso não é verdade Germana.
- Está bem Lua. Vou deixar você descansar... já é tarde da noite.
- Está bem Germana. – disse Lua sorrindo – boa noite.
Lua
pegou o pijama e colocou. Tinha passado uma semana estranha no
apartamento de Mel, não havia dividido a cama com ninguém. Sentia-se
desprotegida. Agora estava no quarto de hospedes olhando para o teto
com a mesmo sensação. Sentia-se tão protegida quando estava ao lado de
Arthur. Tinha que se acostumar, isso não iria mais acontecer. Era
passado, não voltaria atrás de sua decisão.
- Não Germana! – Lua a olhou – Nós não nos gostamos, apenas convivemos por um detalhe.
- Está bem Lua. Essa semana que você não deu noticias, Arthur
ficou tão mal querida. Não comia direito e não foi a empresa. Passou
todos os dias no quarto que vai ser do bebe.
- Isso é peso na consciência.
- Seja o que for... – disse Germana bondosamente – ele mudou muito desde sua chegada nessa casa e na vida dele. – ela suspirou – ele
arrependeu-se Lua. Pode ter certeza que sim.
- Pode até ser, mas eu não confio mais nele Germana. – disse Lua cabisbaixa – será que eu não sou mulher suficiente para ele? Por que ele teve de ir atrás dela?
- Não é nada disso querida.
-
Como não Germana?! – as lagrimas escorriam pelo rosto de Lua – ele me
traiu com uma mulher que já o fez sofrer! Que traiu ele com o próprio
amigo, mas ele foi atrás dela do mesmo jeito.
- Se ele foi almoçar com ela é porque teve seus motivos...
-
Que foram suficientemente bons para leva-la para cama com ele! - Você
sabe que não aconteceu nada. – Germana levantou o rosto de Lua – você
sabe que eles não consumaram o ato. E você sabe por que?
- NÃO, EU
NÃO SEI... MAS POSSO PRESUMIR! – Lua estava entrando em desespero –
ELE TEVE MEDO... NÃO QUERIA QUE O CASO EXTRACONJUGAL DELE VIESSE A
TONA.
- Lua! – Germana a olhava – Você não está falando nada com nada.
Lua
encarou a velha senhora que estava a sua frente. tinha uma ternura
indefinível ao falar de Arthur. Ela ajeitou-se melhor na cama de
modo que pudesse encarar Lua melhor. Ela parecia totalmente segura do
que estava falando.
- Agora me escute querida. Isso que eu vou lhe contar saiu da própria boca de Arthur.
- Eu não quero saber... – disse Lua enxugando as lagrimas.
- Mas vai saber.
Lua
olhou assustada para a senhora que estava a sua frente. tinha uma
posição de respeito e ara bastante altiva quando queria. Calou-se com o
seu protesto que certamente seria infundado. Olhou para Germana
atentamente esperando que ela começasse logo a falar o que precisava.
- Bem Lua... eu espero que você entenda o que eu vou lhe falar e tire as suas conclusões.
“
Assim que o Arthur chegou do hospital, ele passou por mim e nada
disse. Se trancafiou no escritório por horas até que me chamou. Entrei
no escritório e Arthur estava jogado no sofá. Parecia ter bebido
uma garrafa inteira de wisk. Ele fez com que eu sentasse a sua frente.
E começou a falar o que havia acontecido. Estava sob os efeitos da
bebida e acabou me contando exatamente o que aconteceu. Ele disse que
chegou na casa de Carla e que tinha a intenção de fazer sexo com
ela...”
Lua assustou-se. Nunca imaginou que Germana pudesse falar desses assuntos tão abertamente quanto estava falando com ela.
“
Só que ele não conseguiu, porque você não saia dos pensamentos dele e
que ele tinha vontade de estar com você ali e não com ela Lua. Ele
disse que não conseguiu por que a sua imagem veio na mente dele. Ele te
procurou e pediu para ir almoçar com você, mas tu estava indo almoçar
com suas amigas. No dia seguinte você descobriu a traição e foi parar
no hospital. Ele disse que estava arrependido por ter feito aquilo com
você e que não suportaria lhe perder, e ele disse que não se perdoaria
se acontecesse algo com o bebe ou mesmo com você. No dia seguinte ele
foi lhe buscar no hospital, mas você tinha sumido. E durante toda a
semana que você sumiu Arthur estava sempre com o celular na orelha
tentando-te ligar. Mas você não atendia. Ele passou esses dias todos
sem comer direito. Não foi a empresa um dia sequer. Ele simplesmente
não fazia nada Lua.”
Lua estava muda, não sabia o que falar.
Sua cabeça estava um turbilhão. Nunca imaginará que Arthur tinha
ficado desse modo com o seu ‘sumiço’.
- Vocês dois ainda não perceberam que estão apaixonados?
- Isso não é verdade Germana.
- Está bem Lua. Vou deixar você descansar... já é tarde da noite.
- Está bem Germana. – disse Lua sorrindo – boa noite.
Lua
pegou o pijama e colocou. Tinha passado uma semana estranha no
apartamento de Mel, não havia dividido a cama com ninguém. Sentia-se
desprotegida. Agora estava no quarto de hospedes olhando para o teto
com a mesmo sensação. Sentia-se tão protegida quando estava ao lado de
Arthur. Tinha que se acostumar, isso não iria mais acontecer. Era
passado, não voltaria atrás de sua decisão.
Continua.. Estão Gostando ? Quero Comentários ?? se Tiver mais de 25 Comentários posto 2 Capítulos amanha !
posta maaaaaaaaais - Naiara
ResponderExcluir+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
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ResponderExcluirMais, mais, mais, mais
ResponderExcluirMais, mais, mais, mais
ResponderExcluir+++ ++ ++
ResponderExcluirmais por favor
ResponderExcluirmais
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