Capítulo
: 45
A casa de Claudia
não era tão distante da casa de Arthur e Lua.
- Filha querida! – disse Claudia abrindo a porta.
Lua abaixou-se e deu um beijo na mãe. Mariana apareceu atrás de Claudia vestindo um avental de cozinha.
- Vejo que minha mãe arranjou uma substituta definitivamente neh!? – disse Lua abraçando Mariana.
- É... – disse Mariana sorrindo – agora que você não está sou eu e sua mãe apenas né!?
- Como você está querido? – perguntou Claudia à Arthur.
- Estou bem Dona Claudia. – disse ele sorrindo.
- Entrem. Vamos, o almoço esta quase na mesa. – disse ela virando a cadeira e entrando dentro da casa. – espero que não se importe Arthur, a comida aqui é bem simples.
- Claro que não. – disse ele sorrindo – faz muito tempo que eu não sei o que é comida de verdade.
- Minha filha nunca cozinhou para você!? – perguntou indignada.
- Não. – disse Arthur olhando para Lua corada. – acho que faltou oportunidades..
Mais uma vez Lua viu o menino nos olhos do homem que estava a sua frente. seu olhar estava tranquilo e sereno, não tinha nenhum vestígio da mascara de indiferença que sempre trazia neles. Mariana colocou a comida na mesa e sentou-se.
- O que eu te falei Arthur!? – disse Lua colocando arroz no seu prato.
- É verdade. – disse ele se servindo de feijão. – esse cheiro está muito bom.
- Espero que gostem. – disse Claudia já comendo. – eu não sei nem como lhe agradecer Arthur.
- Não tem o que me agradecer Dona Claudia. – disse ele sincero – eu faço isso porque é importante para Lua e para a senhora. – ele olhou para Mariana – a senhora ganhou mais uma filha.
- É... Mariana foi um anjo que caiu na minha vida. – disse Claudia. – ela me lembra quando eu era mais nova.
- A senhora me disse uma vez isso. – disse Mariana pela primeira vez. – como está a gravidez Lua?!
- Está bem! É um menino! – disse Lua exultante.
- Eu vou ter um netinho então!? – perguntou Claudia sorrindo.
- Sim Dona Claudia. – respondeu Arthur. – é um menino.
- Parabéns filha, parabéns Arthur. Isso é uma noticia maravilhosa. – disse Mariana sorrindo. – fico muito feliz por vocês dois.
- É um menino lindo mãe... depois eu trago o ultra-som do bebe para a senhora ver. – disse Lua animada.
- Eu quero muito ver o meu neto. – disse ela sorrindo. – soube que a Sophia também está grávida é verdade querida?
- Sim mamãe... ela está de 4 meses também. Assim como eu. – disse Lua. – mas ela como sempre está magra né!
- Você não engordou nada Lua. – disse Mariana.
- Eu já disse isso a ela. – disse Arthur – mas ela não acredita.
- Estão todos contra mim. – Lua riu. – vocês estão fazendo complô.
Mariana/Raquel encarava Arthur discretamente. Ele a tinha cutucado no almoço quando disse que Claudia tinha ganho mais uma filha.
- O que achou da comida Arthur? – perguntou Claudia.
- Uma das melhores que eu já comi. – disse ele sincero. – fazia muito tempo que eu não comia desse jeito.
- Filha! – exclamou Claudia.
- O que foi mamãe? – perguntou Lua.
- Você tem que cozinhar para o Arthur pelo menos uma vez querida. Faça a macarronada.
- Pode deixar que eu farei.
Passaram uma tarde agradável na casa da mãe de Lua. Arthur sentia-se amado naquela casa, era como se aquelas fossem sua verdadeira família. Fazia muitos anos que não se sentia querido daquela maneira, a casa onde Claudia morava era pequena, mas aconchegante e acolhedora. E em muitos anos tinha comido uma comida de verdade, comida caseira, como apenas a sua mãe sabia fazer.
- Arthur... espero que essa tarde não tenha lhe entediado. – disse Lua o observando enquanto ele dirigia.
- Muito pelo contrario. Foi uma das melhores tardes que eu já tive.
- Que bom! Fico tão feliz em saber que você se sentiu assim. – disse ela sincera.
- Brigado por hoje Lu.
- Você não tem o que me agradecer. – disse ela séria – eu acho que selamos uma paz não!? – ela riu.
- Acho que sim. – disse ele sorrindo – e eu não quero que isso acabe.
- Nem eu. – disse desabafando.
O sol já se punha quando eles colocaram os pés novamente no apartamento de Arthur. Germana estava na porta a espera deles.
- Aconteceu alguma coisa por aqui Germana? – perguntou Arthur.
- Nada. Tudo como sempre. – disse Germana.
- Alguém ligou? – perguntou lua.
- Mel e Sophia – disse Germana. – pediu para que você retornasse assim que chegasse em casa lua.
- Ligarei para elas. – disse Lua.
Lua ficou horas conversando com Anahí, ela contava tudo sobre a outra menininha que estava esperando. Ela falava sem parar e Lua apenas sorria. Ela e Sophia fizeram planos para seus filhos.
- Somos duas idiotas. – disse Lua rindo.
- Ah Lua... – disse Sophia com voz de bebe – não é assim tão impossível.
- Sophia... olha o que a gente tava falando. Os nossos bebes se casando.
- Vai saber o dia de amanha.
- Ta ta... – disse Lua rindo – essa é nova! Uma Barbie filósofa.
Lua desligou o telefone, sua orelha estava quente. Não tinha idéia de quanto tempo havia falado com Sophia e com Mel depois. Já era tarde e Arthur ainda não estava no quarto. Ela estranhou o horário, já haviam jantado e normalmente o marido não demorava tanto tempo para subir. Colocou um camisolão, sentou-se na cama e ligou a tv. As horas passaram e nada de Arthur, suas pupilas estavam pesadas, acabou dormindo sentada enquanto assistia televisão.
Arthur olhava os extratos bancários da empresa com atenção, estava tudo sobre controle. Olhou as planilhas, os planejamentos. Estava andando tudo corretamente, a empresa funcionava muito bem sem ele. Anotou na agenda eletrônica os compromissos para a manhã seguinte. Olhou para o canto esquerdo do laptop e assustou-se com o horário, estava trabalhando desde que haviam chego da casa de Claudia. A imagem de Raquel surgiu em sua mente, uma hora ou outra toda essa história viria a tona, a única coisa que não entendia era o motivo de Sol ter mencionado-a. Espreguiçou-se na cadeira, saiu do escritório e encontrou todas as luzes apagadas, as escadas estavam iluminadas por luzes fracas vindas do topo. Entrou no quarto e encontrou Lua sentada adormecida e um programa sobre partos passando. Arthur desligou a tv e aproximou-se de Lua, teria que ajeita-la sem que à acordasse.
Pegou-a com cuidado e deitou-a no travesseiro. Ela mexeu-se até estabilizar-se, sua camisola havia subido consideravelmente deixando sua barriga inteirinha à mostra. Arthur sentou-se ao lado dela e pousou a mão sobre a barriga de Lua. O bebe mexeu-se levemente fazendo com que um sorriso bobo aflorasse no rosto de Arthur.
- Você demorou para subir. – disse uma voz sonolenta.
Arthur viu que Lua estava com os olhos semi- serrados, pois a luz vinha forte em direção a eles não permitindo que abrisse-os completamente.
- Te acordei? – perguntou ele sussurando.
- Não... – disse Lua – toda vez que o bebe mexe eu acabo despertando... mas acho que a culpa é sua por ele ter mexido. – disse ela sorrindo olhando para a mão de Arthur.
- Me desculpe... – disse ele sincero – não queria te acordar, mas eu não resisti...
- Não tem porque se desculpar Arthur. Esse bebe não é só meu filho, é seu também. E você tem todo direito de sentir ele mexer. – ela sorriu.
- Obrigado Lu... é fantástico poder sentir ele mexendo.
- Sem duvida nenhuma. É mágico. – ela sorriu.
- Ele se mexe todo momento? – perguntou ele passando as mãos pela barriga de Lua.
- Não... tem horas que ele fica quieto. Mas quando escuta a sua voz, ou você coloca a mão na minha barriga como agora ele se mexe bastante. – disse ela colocando a mão de Arthur mais para o lado. – ele chuta bastante quando você chega perto. Ele reconhece e voz do pai.
- Ele está se mexendo... – disse ele com os olhos brilhando – quando você faz cinco meses?
- Daqui a duas semanas... – disse ela. – ainda está longe...
- É melhor dormimos...
- Sim... – disse ele ajeitando-se no travesseiro – amanha temos que ir trabalhar.
Arthur confirmou com a cabeça, deitou-se ao lado de Lua que já dormia pesadamente ao seu lado. Ele olhou para o teto pensando nas coisas que aconteciam rapidamente em sua vida, sentiu que o sono enfim estava chegando, deitou-se ficando cara a cara com Lua e adormeceu.
- Filha querida! – disse Claudia abrindo a porta.
Lua abaixou-se e deu um beijo na mãe. Mariana apareceu atrás de Claudia vestindo um avental de cozinha.
- Vejo que minha mãe arranjou uma substituta definitivamente neh!? – disse Lua abraçando Mariana.
- É... – disse Mariana sorrindo – agora que você não está sou eu e sua mãe apenas né!?
- Como você está querido? – perguntou Claudia à Arthur.
- Estou bem Dona Claudia. – disse ele sorrindo.
- Entrem. Vamos, o almoço esta quase na mesa. – disse ela virando a cadeira e entrando dentro da casa. – espero que não se importe Arthur, a comida aqui é bem simples.
- Claro que não. – disse ele sorrindo – faz muito tempo que eu não sei o que é comida de verdade.
- Minha filha nunca cozinhou para você!? – perguntou indignada.
- Não. – disse Arthur olhando para Lua corada. – acho que faltou oportunidades..
Mais uma vez Lua viu o menino nos olhos do homem que estava a sua frente. seu olhar estava tranquilo e sereno, não tinha nenhum vestígio da mascara de indiferença que sempre trazia neles. Mariana colocou a comida na mesa e sentou-se.
- O que eu te falei Arthur!? – disse Lua colocando arroz no seu prato.
- É verdade. – disse ele se servindo de feijão. – esse cheiro está muito bom.
- Espero que gostem. – disse Claudia já comendo. – eu não sei nem como lhe agradecer Arthur.
- Não tem o que me agradecer Dona Claudia. – disse ele sincero – eu faço isso porque é importante para Lua e para a senhora. – ele olhou para Mariana – a senhora ganhou mais uma filha.
- É... Mariana foi um anjo que caiu na minha vida. – disse Claudia. – ela me lembra quando eu era mais nova.
- A senhora me disse uma vez isso. – disse Mariana pela primeira vez. – como está a gravidez Lua?!
- Está bem! É um menino! – disse Lua exultante.
- Eu vou ter um netinho então!? – perguntou Claudia sorrindo.
- Sim Dona Claudia. – respondeu Arthur. – é um menino.
- Parabéns filha, parabéns Arthur. Isso é uma noticia maravilhosa. – disse Mariana sorrindo. – fico muito feliz por vocês dois.
- É um menino lindo mãe... depois eu trago o ultra-som do bebe para a senhora ver. – disse Lua animada.
- Eu quero muito ver o meu neto. – disse ela sorrindo. – soube que a Sophia também está grávida é verdade querida?
- Sim mamãe... ela está de 4 meses também. Assim como eu. – disse Lua. – mas ela como sempre está magra né!
- Você não engordou nada Lua. – disse Mariana.
- Eu já disse isso a ela. – disse Arthur – mas ela não acredita.
- Estão todos contra mim. – Lua riu. – vocês estão fazendo complô.
Mariana/Raquel encarava Arthur discretamente. Ele a tinha cutucado no almoço quando disse que Claudia tinha ganho mais uma filha.
- O que achou da comida Arthur? – perguntou Claudia.
- Uma das melhores que eu já comi. – disse ele sincero. – fazia muito tempo que eu não comia desse jeito.
- Filha! – exclamou Claudia.
- O que foi mamãe? – perguntou Lua.
- Você tem que cozinhar para o Arthur pelo menos uma vez querida. Faça a macarronada.
- Pode deixar que eu farei.
Passaram uma tarde agradável na casa da mãe de Lua. Arthur sentia-se amado naquela casa, era como se aquelas fossem sua verdadeira família. Fazia muitos anos que não se sentia querido daquela maneira, a casa onde Claudia morava era pequena, mas aconchegante e acolhedora. E em muitos anos tinha comido uma comida de verdade, comida caseira, como apenas a sua mãe sabia fazer.
- Arthur... espero que essa tarde não tenha lhe entediado. – disse Lua o observando enquanto ele dirigia.
- Muito pelo contrario. Foi uma das melhores tardes que eu já tive.
- Que bom! Fico tão feliz em saber que você se sentiu assim. – disse ela sincera.
- Brigado por hoje Lu.
- Você não tem o que me agradecer. – disse ela séria – eu acho que selamos uma paz não!? – ela riu.
- Acho que sim. – disse ele sorrindo – e eu não quero que isso acabe.
- Nem eu. – disse desabafando.
O sol já se punha quando eles colocaram os pés novamente no apartamento de Arthur. Germana estava na porta a espera deles.
- Aconteceu alguma coisa por aqui Germana? – perguntou Arthur.
- Nada. Tudo como sempre. – disse Germana.
- Alguém ligou? – perguntou lua.
- Mel e Sophia – disse Germana. – pediu para que você retornasse assim que chegasse em casa lua.
- Ligarei para elas. – disse Lua.
Lua ficou horas conversando com Anahí, ela contava tudo sobre a outra menininha que estava esperando. Ela falava sem parar e Lua apenas sorria. Ela e Sophia fizeram planos para seus filhos.
- Somos duas idiotas. – disse Lua rindo.
- Ah Lua... – disse Sophia com voz de bebe – não é assim tão impossível.
- Sophia... olha o que a gente tava falando. Os nossos bebes se casando.
- Vai saber o dia de amanha.
- Ta ta... – disse Lua rindo – essa é nova! Uma Barbie filósofa.
Lua desligou o telefone, sua orelha estava quente. Não tinha idéia de quanto tempo havia falado com Sophia e com Mel depois. Já era tarde e Arthur ainda não estava no quarto. Ela estranhou o horário, já haviam jantado e normalmente o marido não demorava tanto tempo para subir. Colocou um camisolão, sentou-se na cama e ligou a tv. As horas passaram e nada de Arthur, suas pupilas estavam pesadas, acabou dormindo sentada enquanto assistia televisão.
Arthur olhava os extratos bancários da empresa com atenção, estava tudo sobre controle. Olhou as planilhas, os planejamentos. Estava andando tudo corretamente, a empresa funcionava muito bem sem ele. Anotou na agenda eletrônica os compromissos para a manhã seguinte. Olhou para o canto esquerdo do laptop e assustou-se com o horário, estava trabalhando desde que haviam chego da casa de Claudia. A imagem de Raquel surgiu em sua mente, uma hora ou outra toda essa história viria a tona, a única coisa que não entendia era o motivo de Sol ter mencionado-a. Espreguiçou-se na cadeira, saiu do escritório e encontrou todas as luzes apagadas, as escadas estavam iluminadas por luzes fracas vindas do topo. Entrou no quarto e encontrou Lua sentada adormecida e um programa sobre partos passando. Arthur desligou a tv e aproximou-se de Lua, teria que ajeita-la sem que à acordasse.
Pegou-a com cuidado e deitou-a no travesseiro. Ela mexeu-se até estabilizar-se, sua camisola havia subido consideravelmente deixando sua barriga inteirinha à mostra. Arthur sentou-se ao lado dela e pousou a mão sobre a barriga de Lua. O bebe mexeu-se levemente fazendo com que um sorriso bobo aflorasse no rosto de Arthur.
- Você demorou para subir. – disse uma voz sonolenta.
Arthur viu que Lua estava com os olhos semi- serrados, pois a luz vinha forte em direção a eles não permitindo que abrisse-os completamente.
- Te acordei? – perguntou ele sussurando.
- Não... – disse Lua – toda vez que o bebe mexe eu acabo despertando... mas acho que a culpa é sua por ele ter mexido. – disse ela sorrindo olhando para a mão de Arthur.
- Me desculpe... – disse ele sincero – não queria te acordar, mas eu não resisti...
- Não tem porque se desculpar Arthur. Esse bebe não é só meu filho, é seu também. E você tem todo direito de sentir ele mexer. – ela sorriu.
- Obrigado Lu... é fantástico poder sentir ele mexendo.
- Sem duvida nenhuma. É mágico. – ela sorriu.
- Ele se mexe todo momento? – perguntou ele passando as mãos pela barriga de Lua.
- Não... tem horas que ele fica quieto. Mas quando escuta a sua voz, ou você coloca a mão na minha barriga como agora ele se mexe bastante. – disse ela colocando a mão de Arthur mais para o lado. – ele chuta bastante quando você chega perto. Ele reconhece e voz do pai.
- Ele está se mexendo... – disse ele com os olhos brilhando – quando você faz cinco meses?
- Daqui a duas semanas... – disse ela. – ainda está longe...
- É melhor dormimos...
- Sim... – disse ele ajeitando-se no travesseiro – amanha temos que ir trabalhar.
Arthur confirmou com a cabeça, deitou-se ao lado de Lua que já dormia pesadamente ao seu lado. Ele olhou para o teto pensando nas coisas que aconteciam rapidamente em sua vida, sentiu que o sono enfim estava chegando, deitou-se ficando cara a cara com Lua e adormeceu.
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ResponderExcluirmais mais mais..
ResponderExcluirmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais
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ResponderExcluirmais minha flor:)
ResponderExcluirMais maiss maisss...
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