Cap 4
Por mais que eu fosse apaixonada por minha especialidade, cardiologia,
volte e meia eu sentia um pequeno remorso por não ter feito neonatologia e ter
ficado perto dos meus pequenos milagres. Era nessas horas que eu sempre dava
uma escapada e ficava minutos a fio observando-os no berçário, quando tinha
algum ou na UTI neonatal. Eram tão pequenos, tão indefesos, mas ao mesmo tempo
tão cheios de vida. Eu juro que se eu pudesse pegava um e levava pra casa. Esse
sempre foi o meu segundo sonho, ser mãe. Minha paixão por crianças era coisa de
outro mundo. Sempre ficava com meus sobrinhos, filhos das vizinhas, filhos das
amigas e com todas as crianças que pediam para que eu ficasse. Desconfio até
que as pessoas achassem que eu abandonaria a medicina para fazer pedagogia e
ser professora de primário ou de creche, tamanha era a criançada que eu
colocava naquele apartamento que mais parecia um ovo de codorna do que um lugar
descente para se morar.
Houve uma época, em que Arthur e eu ficávamos jogados no sofá falando
sobre o futuro. Falávamos que iríamos nos casar no dia dos namorados, pois foi
quando demos o nosso primeiro beijo. Após a lua-de-mel, venderíamos os nossos
apartamentos e compraríamos uma casa gigante, com piscina, churrasqueira, uma
grande área que desse pra diversos brinquedos e pros três cachorros que
teríamos. A cozinha seria bem grande, a minha maneira e a casa com muitos
quartos, principalmente pros nosso seis filhos. Muitas vezes ainda lembramos
disse, por mais estranho que pareça, não como um passado distante, mas como um
passado que está logo ali, e que a qualquer momento poderia voltar à tona.
Essas lembranças me fizeram rir, enquanto observava as enfermeiras colocarem
uma menininha moreninha em um berço que se encontrava quase na minha frente.
Encostei-me no vidro como se assim pudesse ficar mais perto dela, enquanto a
admirava.
- Você vai acabar virando sócia de carteirinha desse berçário, bambina.
– sussurrou Arthur bem próximo de mim.
- Sabe de uma coisa Arthur? – olhei-o de forma sapeca.
- Tenho até medo de perguntar, mas o que bambina?
- Eu quero um bebê.
- Nem tudo é como queremos bambina. Eu também quero, mas se depender da
Camilla, essa vontade vai continuar nos meus sonhos.
- A diferença bambino – o abracei – é que eu posso ir a algum banco de
esperma, pegar alguns lá e fazer uma inseminação, você não. – impliquei.
- Chega Lua Maria. Vamos voltar ao trabalho. – Ao que me parece, a idéia
não agradou muito a Arthur, mesmo ele sabendo que seria muito mais do meu
feitio adotar uma criança, do que fazer uma inseminação.

mei o Arthur com ciumes do que a Lua disse <3
ResponderExcluirass:Sophia
*amei
Excluirass:Sophia
posta maaaaaaaaaaaaaaaaais por favor
ResponderExcluirquando é que eles vão ficar juntos??e ter filhos??
ResponderExcluirfaz com que o Arthur termine com a Camilla por ela não partilhar o mesmo sonho que o Arthur, que é ter filhos e ele desabafar com Lua sobre isso
ResponderExcluirDuda
faz a Lua e o Thur ficarem mais proximos e se envolvendo cada vez mais pf
ResponderExcluiramando mt a web
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ResponderExcluirass_Carla
maaaaaaaaaaaaaaaaais
ResponderExcluir+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirFofa a reação do Arthur, kkkkkkkkk. Posta++++++++++
ResponderExcluirné? hahaah
Excluirmais !
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