27 de fev. de 2013

{FIC} The Love Beteween good and evil


Capitulo 8 


Após o jantar fiquei uma meia hora ouvindo minha mãe tagarelar algo sobre seus pratos quebrados, eu apenas lançava um olhar sério e dizia: pois é… Para tudo o que ela perguntava. Quando ela finalmente parou de falar eu soltei um suspiro de alivio e subi as escadas em direção ao banheiro, escovei meus dentes e prendi meus cabelos em um rabo de cavalo, o calor aquela noite estava insuportável, Woold Rainy não era sempre fria seu clima nunca foi estável ninguém sabia ao certo quando ia fazer calor ou quando ia fazer frio, era sempre uma surpresa.
Vesti uma camiseta larga e calcinha de renda caso o calor aumentasse, deitei-me em minha cama e fiquei um tempo ali só ouvindo as corujas que ficavam a noite toda grunhindo de cima de uma arvore seca ao lado da janela de meu quarto.
–Tudo bem querida?-Perguntou minha mãe aparecendo do nada na porta.
–Tudo… Só estou sem sono.
–Então boa noite meu amor… -Disse ela fechando a porta de meu quarto com um sorriso doce
Virei-me para o lado e aconcheguei minha cabeça no travesseiro, meus olhos começaram a pesar e o sono finalmente me alcançou, eu estava certa de que aquela noite seria normal, mas me enganei .
Por cerca de 00h30min um barulho que vinha do andar de baixo, me acordou,sentei-me na cama e passei a mão na cabeça ainda tremula de sono me,levantei e caminhei até o cabide,agarrei meu roupão preto e desci as escadas lentamente,quando cheguei no último degrau ouvi o barulho mas uma vez,era como se tivesse alguém arranhando a parede com as unhas,era como se fosse um animal.De repente surgiu um barulho diferente que vinha da cozinha,era como se estivessem batendo as unhas uma de cada vez na pia,corri até lá e com um movimento rápido acendi a luz,e para meu alivio era apenas a torneira pingando.

- Mais que caralho! Eu to com a audição mais aguçada do que o normal!- Gritei baixo para nao acordar a minha mãe. 

Já ia subindo as escadas. Quando a TV liga sozinha em um canal cheio de chuvisco, eu fechei os olhos e dei um suspiro, me dava preguiça só de pensar que eu teria que descer até o andar de baixo novamente só por que a porra da TV havia ligado. Quando desci as escadas de novo só para desligar a TV percebi que ela estava desligada.

- Pensei em nunca iria dizer isso mas...- me fingi de chorosa e voz embargada- Chamem o osmac pra mim, eu so posso é estar ficando é louca! Ou isso tudo sera apenas sono? É... Eu opto pela segunda opção...- sempre que estou com medo ou algo assim brinco ou dou patada em mim
Mesma ou em alguém so para o medo acabar ou demonstrar que nao estou com medo. 
 Um silêncio rondou a casa toda, até as corujas que costumavam grunhir àquela hora estavam caladas. Assustador... 
Mas não adiantou eu continuava com medo, eu fui andando de costas até minha mão encontrar a coluna da escada,quando isso aconteceu eu corri o Máximo que pude em direção ao quarto de minha mãe,as luzes do corredor piscavam freneticamente. Eu abria desesperada a porta do quarto da minha mãe.
–O que foi meu anjo você parece estar com medo… -
–Mãe?! 
–Sim querida?-Respondeu com uma voz doce.
A voz vinha de um canto escuro do quarto.
–Venha cá meu amor… Abrace-me…
- Sei nao... To bem aqui, nao precisa se preucupar. So queria mesmo me certificar que estava bem. E... Medo coisíssima nenhuma!! 
Eu me recusei a ir em direção ao escuro, eu só conseguia ver sua sombra em uma parte iluminada na parede, era a sombra de minha mãe, mas eu tinha medo de que não fosse ela.
–VENHA CÁ MEU BEM… -Disse, mas agora a voz era grossa e rouca.
- Mais que porra é essa?! Serio... Melhor aquela voz doce de antes do que essa ai...
Sua sombra foi aumentando até ficar quase do tamanho da porta, o demônio era magro e tinha no topo da cabeça dois enormes chifres, seus braços eram compridos e faziam um barulho de ossos estralando quando se mexiam, suas mãos tinham compridos dedos pontudos, e no lugar de seus pés havia patas de cavalo que faziam barulho de ferradura a cada passo.
–KKKKKKKKKKKKKKKK! -Cai no riso- meu pai...- falava ofegante pelo o ataque de riso- Tu é feio hein?! Deus me acuda!- estava com medo mais o ataque de riso nao foi por que eu quis e sim por que o bixo é feio que dói!- O que é que você quer?! 
A criatura apontou seu dedo ossudo e comprido para mim, eu abri à porta e fui para o meu quarto, tranquei a porta dando milhares de voltas na chave, corri até a gaveta e joguei toda a papelada e a tranqueira que tinha lá no chão até achar o colar que a Cigana havia me dado,quando me virei,dei de cara com ele,mas estava tão escuro que eu só podia ver seus olhos vermelhos brilhando.
– Menos mal assim... Assim nao gasto os meus lindos olhos olhando o que acabei de ver em poucos minutos! E pra deixar claro eu nao tenho medo de você! 
Ele deu um grunhido ferós que fez minhas pernas tremerem e fez meu cabelo voar, meu coração ficou acelerado a ponto de sair pela boca quando eu vi sua cara horrenda e seus enormes dentes pontudos e amarelados, seu hálito tinha cheiro de carniça! Além de horrendo tem um hálito que há 10 metros mata qualquer um! 

Créditos: Cecília

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