{FIC} Única Esperança

Cap 17  (Primeiro Capitulo do Dia "1/2")

Hoje decidi postar dois Capítulos de cada web !! Espero que gostem e quero muitos Comentários 

Arthur sentiu como se tivesse levado uma facada no peito, o que ela estava fazendo? Estava querendo voltar para a casa do Mark? Para ser maltratada?

Lara: Lua pelo amor de Deus pense na sua decisão.
Lua: eu vou para a casa do meu tutor, senhor Mark Sunsex. - Mark sorriu vitorioso.
Mark: vamos Lua, obrigado delegado, detetive, tchau garotos.

Ele pegou as coisas de Lua, que quase se arrastava atrás, eles entraram no elevador, e enquanto as portas não se fechavam, Lua levantou seus olhos, encontrando o olhar de Arthur, que parecia perdido, sentiu-se a beira das lagrimas, as portas do elevador fecharam.

Quando as portas se fecharam, Arthur também se sentiu a beira das lagrimas, com uma falta de ar repentina, não teve nem condições para contestar, seu coração estava em pedaços, sentia um enjoou só de pensar no que aconteceria com a Lua, sua Luna. E ele não poderia fazer nada para impedir, ele não poderia dizer chega, e tirá-la de lá para sempre, sentiu a cabeça pesada e de repente, tudo em sua volta virou um incrível borrão colorido, logo depois não viu mais nada.

No elevador, Lua encarava pesarosa a porta do elevador, o silencio não imaginado havia se formado ali, e nenhum dos dois presentes parecia disposto a quebrá-lo, passaram pela recepção assim, e fora até em casa assim, Lua estava nervosa, sabia que algo estava por vim, e que ela não gostaria.

Assim que entraram em casa, Mark mandou que ela o esperasse na sala, subiu, guardou as malas delas, e então voltou, com aquele olhar furioso que ela conhecia, só que tinha algo diferente, algo que ela já havia visto antes. Ele nem ao menos falou nada, nem deixou que ela falasse, um único tapa foi dado, no rosto de Lua, logo depois ele a pegou com violência pelo braço, enquanto ela se debatia, ele a empurrou contra o chão, se jogando logo depois em cima dela, as lagrimas, os pedidos, os gritos, os tapas, nada o parou desta vez. Lua foi obrigada a lhe entregar o que tinha de mais precioso. A dor foi tão constante que em meio ao ato, ela não tinha mais condições de se debater, nem de tentar evitar algo inevitável. Depois de satisfeito, Mark levantou e olhou Lua, no chão, não falou nada, subiu as escadas trocou de roupa e quando voltou disse que precisava trabalhar, e saiu, deixando Lua na mesma posição, ainda no chão, machucada, traumatizada, magoada, ela chorou as lagrimas mais dolorosas de toda a sua vida.

XXX: Arthur acorde.

Arthur abriu os olhos, tentando se acostumar com a claridade, olhou em volta, se sentia zonzo, ao poucos os borrões que enxergava foram ganhando cores e formas, estava em uma sala de paredes brancas, seu tio o olhava, sentiu a presença de mais pessoas, mas sentiu uma terrível dor na cabeça quando tentou levantá-la.
Arthur- o que aconteceu?

Rodrigo: você desmaiou.
Arthur: eu o que? - Ele perguntou visivelmente surpreso, nunca tinha desmaiado antes, e podia garantir, a experiência não era boa.
Mel: você passou por situações muito difíceis psicologicamente hoje, alem de que também esta desgastado fisicamente, deve ter sido por isso que desmaiou, foi um protesto de seu próprio corpo contra a sua rotina dos últimos dias.

Arthur viu Mel se aproximar da cama.

Rodrigo: ela esta certa.
Lara: graças a Deus você acordou. - Ela entrava pela porta, trazendo algumas sacolas, ela se aproximou de Rodrigo.
Lara: toma, o que você pediu – ela olhou Arthur - como se sente?
Arthur: bem, minha cabeça dói um pouco. - Lara sorriu de maneira amável.
Lara: que alguma coisa para comer?

Enquanto ela falava, os meninos iam pegando cada um uma sacola na mão dela.

Arthur: não sei.
Lara: legal, mas você vai comer mesmo assim.

Os meninos riram, enquanto Arthur sentava na cama, vendo que sua cabeça doía menos, e que tinha ele estava com recebendo soro.

Arthur: por que o soro?
Mica: por que o medico achou que você estava um pouco desnutrido e fraco.
Sophia: alias falando nisso, seus pais já vieram aqui, agora eles estão resolvendo tudo com o medico.
Rodrigo: você não estava comendo Arthur?

O tom serio do seu tipo fez Arthur perceber que havia comido muito pouco desde que a Lua tinha entrado no hospital, quase uma semana, mas simplesmente não sentira fome alguma desde então.

Arthur: desculpa tio.