16 de fev. de 2013

{FIC} Única Esperança


Cap 24 Ultimo Capitulo

Mark: e ela me ama.
Acusação: o senhor esta afirmando que mesmo ela te amando ela começou a amar outro?
Defesa: protesto meritíssima.
Juíza: mas por que?
Defesa: ele esta lidando com sentimentos de outra pessoa que o meu cliente não pode conhecer.
Juíza: protesto aceito.
Acusação: nesse caso, sem mais perguntas. - Mark foi para os eu lugar, visivelmente irritado.
Acusação: chamo a testemunha Lua Maria Blanco.


Lua respirou fundo, se levantou e sentou-se no lugar das testemunhas, fez o juramento e esperou as perguntas. Arthur passou cuidadosamente para o lado do tio.


Acusação: estão senhorita, vamos a pergunta principal logo, você ama o senhor Sunsex?
Lua: não.
Acusação: como era a sua vida na casa do senhor Sunsex?
Lua: eu acho...eu acho...que nem a pior pessoa do mundo merecia passar pelo o que eu passei. - Lua respirou fundo antes de continuar, ela iria ser corajosa pelo menos agora.
Lua: eu perdi a conta de quantas vezes quis me matar ou matar ele. - Rodrigo olhou para o sobrinho, que balançou a cabeça ambos voltaram às atenções para Lua.
Acusação: como era a sua vida, na época que sua mãe era viva, com o senhor Sunsex.
Lua: era horrível, ele batia na minha mãe, xingava ela, na minha frente, e depois de alguns anos, ele começou a se insinuar para mim, na frente da minha mãe, e ela não agüentava isso – Lua começou a se emocionar ao falar da mãe - ela..ela..
Defesa: protesto meritíssima, a Acusação esta obrigando a testemunha a falar de assuntos que obviamente não são agradáveis para ela. - Antes que a juíza pudesse falar, Lua falou.


Lua – NÃO, o assunto pode não se agradável claro que não é ele matou a minha mãe – ela apontou para Mark - pode não ter usado as mãos para isso, mas ele acabou com ela, aos poucos e eu estou cansada de deixá-lo fazer isso comigo também – as lagrimas caiam, mas Lua não se deixaria abater. – você não consegue mais me atingir – ela disse olhando para Mark - porque eu sou maior do que isso, os seus murros, chutes e tapas sempre estiveram presentes na nossa convivência, você sempre foi agressivo, não só comigo e com minha mãe, mas com a mãe da Lara também, e com todos aqueles que tentaram no ajudar, ou você acha que eu não sei que foi você que matou o Paulo? Eu não sou idiota, por mais que você pense isso, e eu conheço você, infelizmente. – ela se levantou, mas não saiu do lugar - Este homem roubou a vida da minha mãe, e estava roubando a minha também, se não fossem por eles – ela apontou para Rodrigo e todos que estavam próximos a ele eu estaria morta, por dentro e por fora, não existiria mais nada do que algum dia foi Lua, mas eles apareceram e é por isso que eu estou aqui hoje, e não vou deixar que tudo que eles passaram tenha sido em vão, eu vou falar tudo. – ela se virou para a juíza - o Senhor Sunsex não só me batia, como eu tenho certeza que foi ele que me deu o tiro, por ele tinha a arma e alem disso, o Arthur nunca atiraria, nem querendo nem sem querer. E também o senhor Sunsex me violentou, não só uma vez, ele passou um mês me violentando pelo menos uma vez por dia – a expressão dos presentes no julgamento não era muito boa - eu pensei que fosse morrer, eu sentia nojo de mim mesma, sentia nojo de tudo, mas eu sempre prensava neles – apontou novamente para Rodrigo e cia- e na minha mãe, eu sempre pensei nela e ela sempre esteve comigo, mesmo depois de morta e antes de que conhecer eles, ela sempre esteve comigo, aqui – ela colocou a mão no peito sobre o coração, as lagrimas caiam a toda intensidade - as minhas lembranças dela, de como ela foi forte e corajosa até na hora da morte, minha mãe sempre foi e sempre vai ser minha única esperança. Meu amor por ela supera tudo, até mesmo a violência a que o senhor Sunsex me obrigava a viver, e agora eu tenho uma família, e você – ela olha para Mark - não vai destruir tudo, de novo, porque eu não vou deixar, nem que minha vida dependa disso, você nunca mais encosta um dedo em mim, ou em qualquer outra pessoa que eu ame, se não eu acabo com você e ninguém vai poder me julgar por isso, pois eu já deveria ter feito antes.


Lua sorriu em meio às lagrimas.


Lua: eu não sei que tipo de problema você tem, mas eu quero longe de mim e da minha família – olhou para a juíza - eu acho que não mais nada a dizer, obrigada.


Arthur sussurrou no ouvido do tio.


Arthur: ela podia fazer isso?
Rodrigo: não sei. - Ele sorria.


Os aplausos vieram assim que Lua acabou de falar, muitas pessoas emocionadas, em meio a isso, os advogados se sentaram, enquanto os jurados escreviam em uma folha de papel o resultado.





Naquele dia, no tribunal, Lua descobriu uma força que não conhecia, a força das palavras e tirou coragem de um lugar que ela também não conhecia, mas graças a isso, ela se livrou de Mark, e agora sua guarda pertencia a Rodrigo Aguiar, seu pai adotivo.
Lua entrou correndo o cemitério “boa morte”, tinha que fazer isso, o vestido longo atrapalhava, mas fazer o que? Estava muito feliz, chegou perto ao tumulo da mãe e não ajoelhou para não sujar o vestido azul claro que lhe caia muito bem, os cabelos presos em um penteado formal, e a maquiagem bem feita tinham sido obras de Mel, ela estava dando umas dicas para Lua mudar o visual.



Lua: olá mãe. Suas flores estão chegando, mas elas são muito lentas – ela falou a ultima parte mais alto de propósito
Arthur: eu não sei como você consegue correr de vestido longo e ainda por cima salto alto. - Lua riu.
Lua: não precisa entender, só gostar. - Ele se aproximou dela, abraçando-a por trás.
Arthur: você ainda tem duvidas que eu gosto? - Lua se afastou, corada.
Lua: Thur, a mamãe.
Arthur: esta bem, já sei, desculpa sogrona – disse divertido - suas flores, lindas, sua filha que escolheu sabia? - Lua pegou o buquê das mãos de Arthur e colocou as flores no tumulo.
Lua: temos que ir mamãe, hoje é o casamento da Lara e do Rodrigo, lindo né? Eu e o Arthur somos padrinhos não é maravilhoso?
Arthur: amor vamos nos atrasar.
Lua: falou o relógio, tchau mãe, te amo.





Ela se levantou e foram para o casamento, que fora lindo, realizado uma semana depois do Arthur completar 18 anos. Em dezembro foi à vez da Lua que ganhou uma linda festa surpresa. Ela foi para a faculdade, fez medicina e realizou seu sonho, Arthur fez faculdade de direito, como era de se esperar. 3 anos depois do casamento de Rodrigo e Lara, foi à vez de Lua cumprir sua promessa. Lua entrou na igreja com um maravilho vestido branco, com um corte atual e pensou que nunca se sentira não feliz na vida. Lara e Rodrigo ficaram junto, tiveram dois filhos. Sophia e Micael tiveram três(2 menino e 1 menina), e Mel e Chay, dois(1 menina e 1 menino). Lua e Arthur tiveram quatro, uma menina chamada Claudia, um menino chamado Rodrigo, outro menino chamado Paulo e um menino chamado Christopher Junior. E Mark? Ele foi preso, ficou um mês na prisão individual por causa do risco de morte, depois foi para uma cela com outros presos, que o mataram. Mais tarde Lua descobriu que Mark vivera em uma casa violenta, em que o pai batia nele, na mãe e nos irmãos, isso explicava muita coisa. Lua se apegou a sua única esperança e sempre vai ao tumulo de Claudia, leva os netos e toda a família enorme e louca que eles formavam. Depois de tanto sofrimento Lua finalmente foi feliz.

Fιm 


21 comentários:

  1. aiiiii quase chorei to me segurando foi muitooo linda de verdade Parabéns pela sua web...Pronto to chorando kkkk

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  2. pena que acabou!! amo tanto a web

    Duda

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  3. ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
    by:Carla

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  4. Liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindos <3<3<3<3<3<3

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  5. Faz segunda temporada.....

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  6. Nossa to chorando por dentro e por fora.... mto linda essa fic...

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  7. Nao precisa fazer 2 temporada essa web foi simplesmente magnifica parabens voce escreve mt bem adorei amei chorei achei linda

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  8. lindo de morrer ate chorei kkkkkkkk espero que tenha 2 temporada

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  9. hoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo que lindo
    2 temporada pfv

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