Bring `Em Down
Sinopse:
Tudo o que Lua queria era saber a localização de um diamante e ela não se importava com as consequências, o que ela não sabia, era que Arthur também não se importava.
Tudo o que Lua queria era saber a localização de um diamante e ela não se importava com as consequências, o que ela não sabia, era que Arthur também não se importava.
Capítulo : Único
“Stand down
this fight cannot be won; it’s over before it`s begun”
Lua jogou os longos cabelos loiros pra trás quando se levantou do canto
escuro daquele armazém onde se encontrava sentada há alguns minutos.
- Tudo bem. – disse em tom impaciente.
O rapaz a contragosto assentiu e se afastou do outro a sua frente. Arthur
estava devidamente amarrado a uma cadeira.
Lua pode ver como Arthur estava agora. O sangue escorria por sua face,
chegando ao chão. Mas, aquele sorriso de escárnio se mantinha intacto. Sentiu
raiva.
- Nós podemos acabar com isso agora, Arthur. – abaixou ficando na altura
dele. – Eu não tenho a noite inteira.
Tentou não transparecer nada do que sentia em sua frase, mas era
impossível. Cada palavra estava carregada de raiva, impaciência e... Algo mais.
- Eu não vou dizer nada. – falou pausadamente.
- Eu já estou cansada disso! – gritou – Por que dificultar tanto as
coisas, se no final você vai dizer exatamente o que eu quero ouvir?
O sorriso de Arthur se alargou. – Não tenha tanta certeza disso.
O punho de Lua foi de encontro ao rosto dele.
- Você está muito confiante pra alguém que morrera até o fim da noite. –
cuspiu as palavras se afastando.
- Por que você não faz isso agora? – o ouviu dizer.
Automaticamente girou nos calcanhares e voltou a parar em sua frente.
- Talvez você não tenha coragem o suficiente. – provocou.
Lua cerrou os punhos, mas do que adiantaria um soco a mais ou um a menos
dela, quando vários de Thornton não resolveram nada?
- Cala a boca. – disse pausadamente.
- Achei que sua intenção era me fazer falar. – fez uma falsa expressão
de confuso.
- Se não for pra dizer onde aquele maldito diamante está é melhor que
você fique quieto.
Irritada demais pra qualquer outra ação caminhou apressada para longe
dele.
Thornton a olhou em duvida, ela apenas negou com a cabeça.
Lua andou de um lado para o outro pensando no que deveria fazer.
- Vamos lá, pense. – murmurava a si mesma.
Arthur mexia os pés – ao que a vista dos outros era em pura impaciência
e medo – marcando os segundos. E em suas contas falta pouco agora.
- Hey, Lua. – chamou, porém a garota continuou a andar de um lado ao
outro. – Sabe no que eu estive pensando?!
Lua fitou-o, sem dizer nada. Thornton estalou os dedos. Arthur olhou de
um para o outro.
- Talvez eu devesse falar com você a sós.
- Nem pensar! – Thornton respondeu de imediato.
Lua riu.
- Não há nada que ele possa fazer comigo amarrado dessa forma.
- Você é muito segura de si Lua. Sempre foi. – Arthur riu brevemente. –
Por que não manda seus cachorrinhos darem uma volta?
Lua ponderou por um segundo. Lembrou-se, no entanto do quanto Arthur era
inteligente, não ficaria admirada de no segundo em que seus comparsas saíssem
da sala Arthur de pusesse de pé.
- Não dessa vez. – respondeu.
Arthur mexeu as mãos impaciente, estava cansado de fingir que as mãos
continuavam amarradas. Pelas suas contas, eles estavam no prédio
agora.
- Esses momentos nos fazem pensar no passado, não te fazem Lua? – Arthur
sorriu esperto pra ela.
- Não há nada para lembrar-se do meu passado. – disse exaltada.
- Sabia que negar algo, não faz isso ser menos verdade ou não ter
acontecido?
Lua permaneceu em silencio.
- É uma pena o que aconteceu com você.
- Não aconteceu nada comigo!
- Você sempre foi orgulhosa, mas não achei que isso fosse te levar aos
limites da insanidade.
- Ás vezes precisamos fazer aquilo que não queremos. – murmurou.
- Esse é o ponto! – a voz de Arthur se elevou por um segundo. – Precisamos.
Não precisávamos. Você precisava disso.
- Do que esse cara tá falando? – Thornton perguntou, sendo ignorado por
ambos que se olhavam fixamente.
- E você nunca tentou entender! – um conflito de emoções explodia dentro
dela.
- Eu passei esses 5 anos tentando entender. – disse no mesmo tom. – E
cheguei a uma conclusão.
- Diga. – Lua arqueou a sobrancelha.
- Você é egoísta demais pra se importar com alguém. Uma vadia orgulhosa!
Lua sorriu de lá, sem humor algum, porem não deixaria Arthur ver o
quanto suas palavras ainda machucavam no fundo.
- Orgulhosa. – repetiu a si mesma.
- Exatamente! Há tempos atrás você teve a chance de mudar a sua vida de
uma forma completa e insanamente errada. – Arthur fala alto e claro, como se
quisesse gravar na mente de Lua cada palavra sua. – E você não pensou por um
segundo em dizer não.
- 5 anos Arthur. Por que não acabamos isso de uma vez? Me diz onde o
diamante está. – Lua continuou como se ele não houvesse dito nada.
- Roubar da família do próprio noivo... – Arthur parou, como
se estivesse pensando. – Não é certo.
- Para com isso! – Lua gritou.
Lua parou á frente de Arthur e puxou uma arma.
- Fala de uma vez,. Fala agora! – gritou novamente.
- Tudo bem. Calma. – crispou os lábios. Os outros rapazes estavam mais
perto para ouvir o que ele ia dizer agora. – Eu falo pra você, Lua.
- Eles não vão sair daqui! – falou impaciente.
- Eu sei. Não propus isso. – suspirou. – Apenas venha mais perto.
Lua olhou pra ele desconfiada.
- Primeiro me responda uma coisa. Apenas uma Lua. – seu olhar parecia
cansado.
- Fala logo.
- Há 4 anos atrás quando eu te dei aquele colar. Você lembrar quais
foram minha exatas palavras?
- Lembro. – respondeu impaciente.
- Diga-as para mim.
- “Lembre de mim da mesma forma que eu vou lembrar de você...” – sua voz
falhou.
- Continue.
- “Quando você estiver pronta pra admitir que cometeu um erro, abra o
colar e... Nos veja refletido nele”.
- E vejo que você nunca abriu. – Arthur riu consigo mesmo.
- Eu não preciso ficar olhando pra foto nenhuma de nós dois! – falou com
raiva.
Eles estavam mais perto. Subindo
as escadas.
- Eu vou falar pra você Lua. – disse mais sério.
Lua fez sinal para que os outros se afastassem e se inclinou sob Arthur.
O rapaz riu internamente.
- Atira. – disse em meio a um suspiro passando a ponta da língua pelo
lóbulo da moça.
Um milésimo de segundo se passou entre esse ato e a chegada da ‘equipe’
de Arthur.
Granadas de fumaça foram jogadas ali e se já era difícil enxergar
naquela escuridão as coisas ficaram ainda pior.
Arthur saiu da cadeira agilmente derrubando Lua.
- Vai tudo explodir! – um deles gritou quando uma granada foi acionada.
- 30 segundos pra sair daqui!
Os outros homens trocavam chutes e socos em meio à confusão que se
estendeu por alguns minutos. Ao final daquilo apenas os homens de Arthur permaneciam
em pé, com a exceção de Lua. A garota também estava machucada e mais
furiosa que nunca.
Todos correram para a porta.
Apenas trinta segundos se arrastando lentamente.
Porém Arthur segurou Lua quando esta passou por ele.
- Onde pensa que vai Luinha?
- Não me chama assim! – a garota gritou se debatendo contra ele.
- Você não vai sair daqui. Você já causou estragos demais por uma vida
inteira. – disse calmamente perto a sua orelha.
- É? Estragos a quem? – perguntou com dificuldade pela forma como Arthur
mantinha á presa ao seu próprio corpo.
- A todos. A mim e a você.
- Você nunca me esqueceu não é? – Lua riu debochada.
- Não. – sorriu igualmente. – E nem você. A diferença é que o seu
orgulho é maior que sua inteligência.
Colocou a mão por dentro da blusa da garota que se assustou no
principio. De lá tirou o pequeno pingente que pendia do colar.
- Se você não fosse tão autossuficiente. – murmurou em tom de
desapontamento.
- Do que você tá falando? – o desespero tomou conta de Lua.
O rapaz abriu o pequeno pingente revelando o diamante que Lua tanto
procurava.
- Não... Não é possível. – a garota balbuciou, os olhos se enchendo de
lágrimas de raiva. – Estava comigo todo esse tempo?!
- Devia ter se lembrado de mim com mais amor. – Arthur disse irônico.
Observaram as luzes da granada mudarem de azul para vermelho.
Milésimos de segundos.
- Você me ama a ponto de morrer comigo ou me odeia tanto que quer ter a
certeza de que morrerei?
- Já estivemos nessa á tempos atrás. – respondeu sem emoção.
Primeiro veio o barulho do pino se desencaixando.
- E tenho que dizer que seu orgulho te matou há muito mais tempo.
Three, two,
one….
Autor(a): misconstrued
Quero Muitos Cometários !!
uauuuuuuuuuu amei
ResponderExcluirameeeeeeeeeeeeeei
ResponderExcluiramei!
ResponderExcluirameiii
ResponderExcluirby:Dhalita
irado
ResponderExcluirlegal :3
ResponderExcluirAmei d+++
ResponderExcluirNossa!
ResponderExcluirameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii continuaçao
ResponderExcluirNão entendi o final... Ele morre junto ou não? O.o
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