Capítulo Dezesseis p.3 (Penultimo
cap)
Stella ficaria agora
para sempre naquele local. Brincando em meio as nuvens, mergulhando no mar,
observando a tudo e a todos. Lua sabia que sua alma estava em paz. Estava tudo
bem agora.
Antes de que pudesse perceber seu rosto estava completamente coberto de lágrimas. Sentiu Thur apertando sua mão e se sentiu mal por não ter prestado atenção nele durante todo esse tempo. Olhou para o marido, percebendo que ele também chorava. Não sabia se ele também havia visto Stella e não correria o risco de perguntar e parecer maluca. Abraçou Thur pelo lado, tentando reconfortá-lo, sabendo que ele precisava mais do que ela, naquele momento.
E ele precisava. Arthur não conseguiu conter suas lágrimas desde que chegara no local. Eram muitas lembranças. Lembranças de sua última tarde com Stella. Ele havia prometido que a traria outro dia para ver o pôr do sol, sem saber que nunca teria essa oportunidade. Lembrou-se dos malditos paparazzi que ficaram o incomodando. Lembrou-se de todos os seus erros que o levaram a bater o carro naquele dia. Se tivesse esperado o sol se pôr, como Stella pedira, será que tudo teria acontecido da mesma maneira?
Não adiantava pensar nisso. Estava ali para se livrar das armaguras, não para adquirar mais. Queria ir embora dali, mas Lu estava tão entretida vendo a vista, que ele não poderia pedir. Ele observava Lu um pouco afastado quando pareceu surgir, no meio do nada, uma menina de mais ou menos três anos ao lado da esposa. Thur paralizou, achando que havia enlouquecido. Desde quando ele tinha alucinações com a filha? Provavelmente era só uma criança parecida com ela. Mas não era, a menina olhou em sua direção, aquela era Stella.
Antes de que pudesse perceber seu rosto estava completamente coberto de lágrimas. Sentiu Thur apertando sua mão e se sentiu mal por não ter prestado atenção nele durante todo esse tempo. Olhou para o marido, percebendo que ele também chorava. Não sabia se ele também havia visto Stella e não correria o risco de perguntar e parecer maluca. Abraçou Thur pelo lado, tentando reconfortá-lo, sabendo que ele precisava mais do que ela, naquele momento.
E ele precisava. Arthur não conseguiu conter suas lágrimas desde que chegara no local. Eram muitas lembranças. Lembranças de sua última tarde com Stella. Ele havia prometido que a traria outro dia para ver o pôr do sol, sem saber que nunca teria essa oportunidade. Lembrou-se dos malditos paparazzi que ficaram o incomodando. Lembrou-se de todos os seus erros que o levaram a bater o carro naquele dia. Se tivesse esperado o sol se pôr, como Stella pedira, será que tudo teria acontecido da mesma maneira?
Não adiantava pensar nisso. Estava ali para se livrar das armaguras, não para adquirar mais. Queria ir embora dali, mas Lu estava tão entretida vendo a vista, que ele não poderia pedir. Ele observava Lu um pouco afastado quando pareceu surgir, no meio do nada, uma menina de mais ou menos três anos ao lado da esposa. Thur paralizou, achando que havia enlouquecido. Desde quando ele tinha alucinações com a filha? Provavelmente era só uma criança parecida com ela. Mas não era, a menina olhou em sua direção, aquela era Stella.
criança parecida com
ela. Mas não era, a menina olhou em sua direção, aquela era Stella.
Thur não sabia como, não entendia como podia estar vendo Stella, mas estava. Ele se aproximou, ficando ao lado de Lua , porém com os olhos atentos a filha. Stella sorriu para ele. Não era um riso, mas também não chegava a ser um sorriso triste. Era um sorriso de alguém que estava se despedindo, mas por vontade própria. “Está tudo bem, papai”, Thur pensou ter escutado, mas a boca da menina não se mexia, era tudo coisa da sua mente, “Eu estou bem. Você precisa me deixar ir”. As lágrimas escorriam mais intensamente por seu rosto agora, mas não tinha ninguém ali para ver e se importar. Sem saber o que fazer, Thur apenas acenou para a filha que repetiu o gesto, virando-se em direção ao abismo e caminhando para o além.
Stella estava livre agora. Estava livre para fazer o que quisesse com a eternidade que a aguardava.
Lua o abraçou e Thur correspondeu o abraço. Eles estavam prontos para seguir em frente agora. Também estavam livres.
Thur não sabia como, não entendia como podia estar vendo Stella, mas estava. Ele se aproximou, ficando ao lado de Lua , porém com os olhos atentos a filha. Stella sorriu para ele. Não era um riso, mas também não chegava a ser um sorriso triste. Era um sorriso de alguém que estava se despedindo, mas por vontade própria. “Está tudo bem, papai”, Thur pensou ter escutado, mas a boca da menina não se mexia, era tudo coisa da sua mente, “Eu estou bem. Você precisa me deixar ir”. As lágrimas escorriam mais intensamente por seu rosto agora, mas não tinha ninguém ali para ver e se importar. Sem saber o que fazer, Thur apenas acenou para a filha que repetiu o gesto, virando-se em direção ao abismo e caminhando para o além.
Stella estava livre agora. Estava livre para fazer o que quisesse com a eternidade que a aguardava.
Lua o abraçou e Thur correspondeu o abraço. Eles estavam prontos para seguir em frente agora. Também estavam livres.
Eles entraram na casa de
mãos dadas, mas por algum motivo, ela já não parecia mais tão assustadora. Era
só uma casa, afinal. Certamente, guardava muitas memórias tristes, porém
guardava também outras lembranças. E eram essas lembranças que deveriam ser
lembradas, Lua pensou.
Os dois estavam quase desmaiando de exaustão, já que tinham passado horas no avião para chegar à Califórnia e fazer uma caminhada, seguida de um grande cansaço emocional. Tudo o que queriam fazer era deitar na cama e dormir pelo resto do dia seguinte. Entretanto, Arthur fora tomar banho, deixando Lua sozinha no quarto. Percebendo que se continuasse parada ali, acabaria dormindo e depois seria difícil acordar para tomar banho, ela resolveu se levantar.
Começou a passear pela casa, observando todos os detalhes. Tudo ali a lembrava de Stella, daquela última noite. Mas já não doía tanto. Ela sabia – ela sentia – agora que Stella estava em paz. Chegando até sua sala, pegou sua mala, que ainda estava jogada no sofá, com o objetivo de pegar sua camisola para dormir. Ao abrir a mala, porém, ela achou uma série de álbuns e vídeos que ela havia trazido, aquela era a viagem de superação, afinal.
Os dois estavam quase desmaiando de exaustão, já que tinham passado horas no avião para chegar à Califórnia e fazer uma caminhada, seguida de um grande cansaço emocional. Tudo o que queriam fazer era deitar na cama e dormir pelo resto do dia seguinte. Entretanto, Arthur fora tomar banho, deixando Lua sozinha no quarto. Percebendo que se continuasse parada ali, acabaria dormindo e depois seria difícil acordar para tomar banho, ela resolveu se levantar.
Começou a passear pela casa, observando todos os detalhes. Tudo ali a lembrava de Stella, daquela última noite. Mas já não doía tanto. Ela sabia – ela sentia – agora que Stella estava em paz. Chegando até sua sala, pegou sua mala, que ainda estava jogada no sofá, com o objetivo de pegar sua camisola para dormir. Ao abrir a mala, porém, ela achou uma série de álbuns e vídeos que ela havia trazido, aquela era a viagem de superação, afinal.
Quase que hipnotizada,
ela pegou o álbum, sentando-se no sofá e começando a folheá-lo. Ali estavam
guardadas todas as fotos de Stella, bom, quase todas. Lua de vez em quando as
via, quando sentia muita saudade da filha, mas normalmente acabava se
entristecendo e guardando-as. Lua sentia-se nostálgica, ao virar as páginas e
observar a filha crescendo. Ela ficava feliz por terem tirado tantas fotos de
Stella, assim tinham guardado todos os momentos da filha.
Stella não vivera uma vida muito longa, mas fora feliz. E no fim, era isso que importava.
- O que você está fazendo? – Thur perguntou, aparecendo de repente – Já terminei, você pode ir tomar banho agora, se quiser.
- Estou vendo umas fotos de Stella – Ela disse, sorrindo para o marido – Você se lembra desse dia? – Perguntou, mostrando algumas fotos de quando Stella tinha dois anos – Ela estava tão animada...
Notando que a esposa não levantaria dali tão cedo, Arthur se sentou ao seu lado, pegando um outro álbum que estava jogado de lado e folheando-o também. Eram as fotos de quando Stella ainda era bem pequena, por volta dos três meses. Ela era a coisa mais preciosa do mundo, tudo o que ele poderia pedir por. Era tão pequena, tão linda. Ele se lembrava de todo o trabalho que era cuidar de um bebê e como mesmo assim valia tão a pena.
Lua olhou para as fotos que ele via e sorriu, pensando o mesmo que ele.
Stella não vivera uma vida muito longa, mas fora feliz. E no fim, era isso que importava.
- O que você está fazendo? – Thur perguntou, aparecendo de repente – Já terminei, você pode ir tomar banho agora, se quiser.
- Estou vendo umas fotos de Stella – Ela disse, sorrindo para o marido – Você se lembra desse dia? – Perguntou, mostrando algumas fotos de quando Stella tinha dois anos – Ela estava tão animada...
Notando que a esposa não levantaria dali tão cedo, Arthur se sentou ao seu lado, pegando um outro álbum que estava jogado de lado e folheando-o também. Eram as fotos de quando Stella ainda era bem pequena, por volta dos três meses. Ela era a coisa mais preciosa do mundo, tudo o que ele poderia pedir por. Era tão pequena, tão linda. Ele se lembrava de todo o trabalho que era cuidar de um bebê e como mesmo assim valia tão a pena.
Lua olhou para as fotos que ele via e sorriu, pensando o mesmo que ele.
- Eu quero outro bebê –
Ele falou, expressando pela primeira vez diretamente sua vontade e não porque
Lu queria.
Ela apenas abriu mais o sorriso, tirando o álbum que estava em seu colo e o que estava com Thur e os colocando para o lado, aproximou-se do marido e o beijou.
- Vamos fazer um bebê, Arthur – Ela riu, puxando-o para cima dela.
Eles passaram o dia seguinte juntos, deitados na cama ou vendo vídeos e fotos de Stella. Pela primeira vez, não lamentaram sua morte, mas celebraram sua vida.
Eles finalmente continuariam a família.
Ela apenas abriu mais o sorriso, tirando o álbum que estava em seu colo e o que estava com Thur e os colocando para o lado, aproximou-se do marido e o beijou.
- Vamos fazer um bebê, Arthur – Ela riu, puxando-o para cima dela.
Eles passaram o dia seguinte juntos, deitados na cama ou vendo vídeos e fotos de Stella. Pela primeira vez, não lamentaram sua morte, mas celebraram sua vida.
Eles finalmente continuariam a família.
Creditos: Juuh
Aguiar
Oi Pessoal aqui é a Shai, queria sabe a opinião de vocês ! Amanha é aniversario do blog e eu tenho 10 web's de capitulo único pra postar e vou postar 2 capítulos de cada web! você querem que eu poste as web's de capitulo único ao longo do Dia ou querem que eu poste tudo de um vez ? Quero Muitos Comentários!
Prefiro que poste ao longo do dia'
ResponderExcluirtudo de uma veeeeez
ResponderExcluirtudo de uma vez
ResponderExcluirPrefiro ao longo do dia!
ResponderExcluirsuper ameeeeeeeeeeeeei
ResponderExcluir