1 de mar. de 2013

{FIC} The Love Beteween good and evil


Capitulo 10 


Eu acordei cansada e assustada, ao sentar-me na cama comecei a me lembrar da noite passada, eu fiquei desesperada ao saber que ele poderia fazer qualquer coisa comigo a hora que quisesse eu era praticamente a bonequinha dele e se por acaso ele não quisesse, mas‘’brincar‘’comigo eu seria simplesmente descartada.

–Querida tudo bem?-Perguntou minha mãe na porta de meu quarto com uma xícara de café nas mãos.

–Mãe você esta bem?-Perguntei preocupada por não ter a vista na noite passada.

–Porque não estaria?-Ela respondeu com cara de confusa.

–Por nada não, eu só perguntei por perguntar mesmo… -Menti.

–Sei… -Disse ela desconfiada tomando um gole de café.

–Mãe!-Chamei quando ela já ia saindo do quarto.

–Sim querida?

–A senhora ouviu algo de estranho ontem?

–Não por que pergunta?

–Nada não…

–É melhor deixar essas suas maluquices de lado e ir se arrumar logo, hoje é quinta feira tem aula. -Disse ela saindo do quarto.

Eu sabia que minha mãe, iria trabalhar na lanchonete e com certeza eu ficaria sozinha naquela casa, qualquer coisa poderia acontecer. Caminhei lentamente até o banheiro, escovei os dentes vagarosamente com mais preguiça do que o normal, tomei um longo banho quente que me fez relaxar e perder um pouco do medo.

Depois do banho me sequei e coloquei uma roupa confortável para um típico dia frio em Woold Rainy,uma calça jeans azul,a blusa do colégio é um casaco marrom bem quente. Sequei meus cabelos molhados e os penteei cuidadosamente.

Agarrei minha mochila e meus livros e desci as escadas as pressas, chegando à cozinha minha mãe já estava arrumada para ir trabalhar, com seu boné e seu uniforme colorido da lanchonete.

–Não quer uma carona meu amor?

–Não mãe a senhora já esta atrasada eu não quero te atrasar mais ainda, eu posso ir sozinha. -Disse eu colocando um pouco de suco de morango no copo.

–Tudo bem então tchau!-Disse ela agarrando sua bolsa e correndo porta a fora.

Bebi meu suco sem pressa depois coloquei o copo dentro da lava louças. Peguei minhas coisas e sai de casa, tranquei a porta com um suspiro e comecei a andar no caminho a rua estava deserta, lá só havia eu e o vento que soprava meus cabelos sem parar, eu andava tão distraída que nem percebi um carro me seguindo, bem isso até eu olhar pra traz e perceber que era Arthur com sua BMW preta e brilhante, era de matar de inveja qualquer jogador de futebol mauricinho do colégio.

–Aceita uma carona?-Ele perguntou como se fosse uma situação normal.

–Não confio em você! E to muito bem aqui, obrigada-Disse enquanto andava.

–Não precisa confiar em mim é só entrar no carro.

–Não confio em você pra nada. -Disse com raiva.

–Alguém perdeu o medo… -Disse ele com deboche.

– Alguém quer uma joelhada! -Respondi com a voz áspera.

– Nao tenho medo de você- Riu 

–Não me interessa. -Respondi olhando pra frente.

Ele revirou os olhos e disse com uma voz sedutora e chantagista:

–O sinal do colégio vai bater daqui a 2 minutos será que você chega a tempo?

–Sim eu chego. –Disse eu arrogante. 

–Será?-Ele perguntou com cara de quem sabe mais.

Fiquei confusa na hora, tive medo que Arthur me fizesse alguma coisa, não sabia se confiava ou não, eu sabia que se eu não chegasse a tempo os portões iam se fechar e não iam se abrir mais, se eu perdesse aula com certeza a escola ia ligar pra minha mãe e perguntar por que, e isso fazeria com que ela ficasse tagarelando uma meia hora sobre educação e outras coisas chatas.

– Mais que merda! Ai ta, tudo bem! 

–AI está o bom senso!-Ele disse com um sorriso malicioso.

–Não tente nenhuma gracinha!-Eu disse entrando no carro desconfiada.

–Você é quem manda… -Disse ele dando uma arrancada com o carro.

- Ah quem dera...- sussurei pra mim mesma e ele riu baixo

No caminho estava tudo em silêncio ninguém deu um pio, mas eu como sempre muito curiosa não consegui me segurar:

–Posso te fazer uma pergunta? Quer dizer.. Mais uma?- sou curiosa! Nao me culpem! 

–Hã… Pode. -Ele disse olhando para a estrada.

–Quantos anos você tem?

–Tenho… 342. -Disse ele me encarando.

– Arre... Tu é bem conservado hein?!- ele riu-   Tudo isso?

–Tudo… Isso. -Disse com normalidade.

–Isso quer dizer que você nasceu em…?

–1670. -Respondeu ele com um sorriso torto.

–Demônios precisam comer?-Perguntei.

Ele me encarou por um tempo e perguntou:

–O que você acha?

– Eu nao acho nada. 

–Não precisamos comer se não quisermos, mas que é divertido arrancar o coração das pessoas e depois come-los é.

Fiquei calada até surgir outra pergunta em minha cabeça:

–Posso te fazer mis uma pergunta?

–Não… -Disse ele cansado de perguntas idiotas.

–Por favor, é a ultima… - Num acredito que to implorando isso!

–Ok. A última…

–Por que precisa recolher almas?

–Por que sou uma raça de demônio diferente.

–Como assim?

–Trabalho para a morte, recolho almas para ela.

Fiquei um tempo calada, mas logo achei outra duvida em minha cabeça, a agenda misteriosa que Arthur tanto escreve na aula. Ela estava no banco de traz eu mordi os lábios enquanto a encarava, eu pensava comigo mesma ‘’você precisa saber o que tem dentro dela, mas certamente deve ter algo muito interessante. ’’

Eu não aguentei de tanto mistério aquilo estava me corroendo de curiosidade, eu soltei um suspiro e agarrei a agenda e a puxei para mim 

–Posso ver?-Perguntei a ele.

–Pode… Mas é melhor não. -Avisou ele.

Sem pensar duas vezes eu a abri, dentro havia vários nomes enfileirados em todas s folhas na verdade, nomes de mulheres e de homens riscados com caneta vermelha.

–Nomes? 

–Eh!-Disse ele virando em uma esquina.

–Por que nomes?

Ele ficou ali sem responder só me encarando em silêncio esperando minha ficha cair, foi quando eu vi em uma das ultimas páginas o nome das garotas assassinadas no colégio.

–É o nome das pessoas que você já matou?-Disse folheando a agenda e vendo nomes e mais nomes riscados.

–A ficha caiu?-Ele perguntou com a voz áspera e a expressão séria.

– Ta caindo… Aqui deve ter uns 1000 nomes como pode matar todas essas pessoas?! -Perguntei indignada.

–Você é tão ingênua… Se acha que eu sou um demônio bonzinho que com o passar do tempo vai ser seu melhor amigo e acabar criando azas, pode esquecer!-Disse ele arrogante.

–Não acredito que seja assim, vejo que é diferente… Você tem coração… Eu sei que tem. 

Ele parou o carro e me lançou um olhar frio, seus olhos ficaram vermelhos e então ele disse com a voz áspera:

–Você não sabe de nada… Não sabe como eu sou de verdade, não sabe da minha vida se é que estou vivo.

–Está mentindo sei que você não é assim… -Repeti o encarando.

–Ainda não sacou o que eu sou não é?

- O que você é por fora eu sei, mas por dentro eu tambem sei que você nao é assim! 

–Não sou como você, não sou humano Lua Blanco,eu mato pessoas…-Disse ele me encarando com aqueles olhos vermelhos.

–Ainda não acredito em você, sei que esta mentindo.

–Quer que eu te prove?

Eu fiquei calada o encarando, eu não acreditava que ele realmente fosse fazer alguma coisa, nesta hora uma moça de cabelos longos e loiros passava ao lado do carro carregando três sacolas de compras, Arthur a acompanhou com os olhos e depois olhou pra mim e deu um sorriso maligno, e seus olhos passaram de vermelhos para completamente pretos e brilhantes.

–Não faça isso Arthur! -Implorei segurando seu braço.

–Aqui esta sua prova. -Ele disse antes de sair do carro.

Eu tentei sair do carro, mas as portas não queriam abrir de jeito nenhum certamente Arthur estava controlando as portas do carro me impedindo de abri-las.

–Arthur, Não faça isso!-Gritei, mas ele continuava a caminhar em direção a moça.

Quando ela o viu já era tarde demais, ele a agarrou pelo pescoço e a levantou do chão, o Máximo que a moça conseguia fazer era balançar as pernas e ficar roxa.

–Não faça isso, por favor!-Gritei, mas ele não parava.

Der repente à porta se abriu sozinha, eu corri para fora do carro e tentei correr até lá, mas já era tarde não havia mais nada a ser feito, nada que eu pudesse fazer,foi quando Arthur inclinou a cabeça de lado e ficou a observar a moça se contorcer sem parar,ele começou a apertar mais seu pescoço foi quando eu ouvi m de seu pescoço sendo quebrado.

Arthur encostou a mão no peito a moça e puxou de dentro do corpo uma bola de luz branca meio azula a engoliu, depois Arthur soltou a moça no chão e me encaro. Em um piscar de olhos ele já estava na minha frente.

–Isso e prova o bastante? -Ele perguntou com frieza.

Eu apenas fiquei lá calada parada no lugar sem me mover, como Arthur pode acabar com a vida daquela moça tão rápido é com tanta frieza.

–Seu monstro como pode?! Eca- o encarei 

–Me poupe de suas palavras. -Ele disse com uma voz áspera e com um olhar frio de que não se importa com a vida.

Créditos: Cecília 
 Hey vocês não estão mais comentando igual antes, pq?

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