14 de mar. de 2013

{FIC} The Love Beteween good and evil


Capitulo 25 

–Venha Lua vou leva lá para casa.-Disse Arthur me chamando.

Mel me lançou um olhar que era tipo: ”Porque não me contou que estava namorando Arthur Aguiar?!”

Eu quase me virei a fim de explicar tudo a ela, mas não era uma boa ideia dizer que eu estava namorando um anjo negro e que a ex-namorada dele é uma vampira louca que quer me matar, há sem esquecer de dizer que Sophia na verdade é uma bruxa.

–Tchau…-Me despedi de Mel com um aperto no coração.

Não gostava de esconder as coisas dela.

–Tchau nada. Você vem comigo!-Disse Sophia me puxando pelo braço.

–Mas…

–Não ela vem comigo!-Interrompeu Arthur me puxado de volta.

–Acho que é melhor eu ir pra casa.-Disse Mel passando entre nós e indo embora.

Acho que ela estava magoada.

–Já disse que ela vem comigo!-Disse Sophia me puxando pela mochila.

Eu quase cai.

–Acho que você ainda não entendeu. Ela vem comigo… -Disse ele com a voz áspera.

–Eu posso te dar outro chute se quiser!-Retrucou Sophia levantando o pé.

–Não se atreva!-Ele disse reecoando com um passo para traz.

–Eu fiz uma vez e posso fazer de novo!

–Se fizer isso vou te dar um soco tão forte que sua cabeça vai parar na lua.-Ameaçou ele.

–Você se atreveria a bater em uma mulher Aguiar ?-Disse Sophia com a mão na cintura.

–Não. Só em você.-Disse ele em um tom sarcástico.

–Esta dizendo que não sou uma mulher?

–Talvez…-Disse ele me puxando para seu lado.

–Idiota.-Retrucou me puxando de volta.

–Chega!-Gritei.

Os dois pararam de se xingar e me encararam com um olhar meio assustado,eu não costumava gritar assim.

–Vocês parecem dois bebês brigando por uma boneca de pano. Eu não sou uma boneca de pano tá?! Agora me soltem se nao vou é acabar partindo ao meio! -Disse irritada. E puxei meus braços 

Meu rosto já estava ficando vermelho.

–Mas Lu…

–Mas nada. Pra mim chega!-Interrompi 

–Você vai com ele?-Ela perguntou em um tom preocupado.

–Vou.-Disse decidida.

–Mas…

–Você vai ter que aprender a confiar nele Sophia.-Disse em um tom serio.

Ele lançou um olhar meio que:”Bem feito levou bronca.”

–É você também não é nenhum  santo! -Disse o encarando.

–Eu nunca disse que era.-Retrucou me beijando.

Mas em meio ao nosso beijo senti Arthur estremecer,ele parou por um estante e me encarou confuso e meio assustado,olhou para o lado como se pressentisse algo chegando,era um daqueles pássaros estranhos que eu virá assim que cheguei a cidade, pousou em seu ombro folgadamente e se pois a coçar as penas da asa.

–Faz tempo que não vejo um desses…-Disse sorrindo.

Aproximei o dedo do pássaro e acariciei sua cabeça,seus olhos negros eram quase sobrenaturais de tão brilhantes,suas penas bem vermelhas com algumas partes pretas.

Eram criaturas adoráveis, tirando a parte que se alimentam de carniça como os urubus.

–O que foi?-Perguntei olhando para Arthur que tinha uma expressão confusa.

–Eles… Eles sabem. -Respondeu meio assustado.

–Quem?-Perguntou Sophia se aproximando.

–O conselho.-Respondeu Arthur a encarando.

–Que conselho?-Perguntei.

Sophia me encarou meio assustada e engoliu seco.

–O que vamos fazer?-Ela perguntou a Arthur.

–Vamos Protege lá.-Ele respondeu apertando minha mão.

–Vocês querem me explicar o que esta acontecendo pelo amor de Deus?! To boiando aqui...-Disse já assustada.

–O conselho é meio que… Meio que…-Sophia não consegui completar.

–Seres que ditam as regras no mundo subterrâneo. Trabalham para a morte.-Completou Arthur serio.

Ele ainda apertava minha mão.

–Eles… Eles estão vindo?-Perguntei com a respiração ofegante.

–Sim.-Respondeu Sophia respirando fundo.

Eu olhei em volta, o estacionamento estava completamente vazio,o ambiente estava calmo,havia uma leve briza e um cheiro de pinheiro no ar,havia uma árvore seca e sem folhas,ela se curvava para frente,se parecia com uma garra de monstro,em seus galhos haviam vários daqueles pássaros,eu nunca vira tantos na minha vida,estavam nos encarando. De repente o pássaro que estava no ombro de Arthur voou para o topo daquela árvore e ficou a nos encarar também.

–Por que estão nos encarando?-Perguntei abraçando o braço de Arthur.

–É um aviso.-Explicou.

–Sabem que o conselho esta chegando.-Complementou Sophia.

–Quando vão chegar?-Perguntei.

–Eu não sei exatamente. -Ele respondeu.

–Lua você se lembra da primeira vez que viu os pássaros?-Perguntou Sophia.

–Mel disse que eles surgiram umas duas semanas antes de Arthur chegar. -Expliquei.

–Quer dizer que…

–Vai chegar daqui a duas semanas. -Interrompeu Arthur.

–O que vai acontecer comigo?

–Eles vão…-Tentou dizer Sophia mas ela foi interrompida de novo.

–Nada. Não vai acontecer nada.-Arthur a fuzilou com os olhos.

Sophia abaixou a cabeça e se calou,o olhar de Arthur era serio,ela não teve coragem de questiona-lo.

–Quantos vão vir?-Perguntei preocupada.

–No máximo um.-Ele disse me fitando.

Soltei um suspiro de alivio e coloquei a mão no peito.

–Não diminui o perigo.-Disse Arthur.

–É só um deles e nós somos dois,temos vantagem.-Disse Sophia.

–Mas ele pode ser mais forte do que pensamos. Já viu o estrago que fazem ao passar pelos lugares?

–Que estragos?-Perguntei curiosa, como sempre 

–Pragas misteriosas são espalhadas,lagos e rios são ressecados,as plantação apodrecem,enchentes… Mortes.-Explicou Arthur  de cabeça baixa.

–Eu confio em você para me proteger…-Disse tocando sua bochecha.

Ele levantou o rosto e me beijou.

–É melhor você leva-lá para casa agora.-Disse Sophia o encarando.

Ele afirmou com a cabeça e me levou até seu novo carro preto.

–Carro novo?-Perguntei passando o dedo na pintura brilhante da porta.

–Eu me cansei daquele outro.-Respondeu Arthur como se fosse normal trocar de carro de semana em semana.

Créditos: Cecília

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