3 de mar. de 2013

{FIC} The Love Beteween good and evil


Capitulo 13 

Fui para casa naquele dia pensando nas palavras de Arthur, será que ele realmente havia falado a verdade quando disse que eu estava livre?
Chegando em casa chamei pela minha mãe mas me lembrei que ela estava na lanchonete trabalhando,fui até a cozinha e ao me direcionar até a geladeira pude ver um bilhetinho de minha mãe grudado na porta do frízer:
BILHETE:
Oi querida! Fui para o trabalho e acho que vou voltar tarde, tem comida na geladeira.
Te amo. Um beijo da mamãe!
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Eu sorri ao terminar de ler o bilhete, minha mãe era sempre muito protetora. Enquanto tomava uma latinha de Coca-Cola me peguei pensando em Arthur,eu não parava de pensar naquele beijo,tudo me fazia lembrar aquilo,eu quase sentia o gosto de sua língua novamente,eu tinha que esquecê-lo. Caminhei até o sofá e larguei a minha mochila no chão e me jogue no sofá, em meio aos meus pensamentos e perguntas sem fim acabei adormecendo.
Quando acordei olhei para o relógio na parede da cozinha e vi que já eram 20:00h,me levantei e me espreguicei,caminhei até a janela próxima a mim e puxei a cortina para o lado,a lua estava linda invés de cinza estava alaranjada,o céu escuro não tinha quase estrela nenhuma. Agarrei minha mochila e corri até meu quarto no segundo andar, joguei minha bolsa novamente no chão, retirei meus sapatos e os joguei de qualquer jeito no chão, corri até o banheiro e ao trancar a porta eu comecei a me despir rapidamente por causa do frio, liguei o chuveiro e pulei embaixo dele, aquela ducha quente me fez despertar de um jeito confortável.
Ao sair do banho eu me enrolei na toalha e corri para o meu quarto, vesti uma blusa de manga comprida azul com detalhes pretos, uma calça azul, e uma meia branca. Agarrei um livro de poesia e desci as escadas distraída o lendo focada mente, ao chegar no andar de baixo eu me sentei no sofá e fiquei a ler em voz baixa,quando a TV liga em um filme de terror,onde um palhaço ria alto,o volume estava no máximo,me fazendo pular de susto,quando fui abaixar o volume o controle havia sumido do sofá,então eu corri e desliguei a TV na tomada,com um suspiro de alivio eu volto a ler meu livro,quando ouso a porta de meu quarto bater com força fazendo meu coração quase saltar pela boca de susto.
”Provavelmente foi o vento não se preocupe.” Disse para mim mesma em pensamento. Mas não foi apenas o vento, pois senti um Calafrio percorrer todo meu corpo me fazendo uma leve cócega ao parar na nuca.
–Arthur?! Ai mais essa agora! Num existe mais paz nesse mandou nao?! -Sussurrei.
E as luzes se apagaram rapidamente, soltei um soluço de susto e fiquei ali imóvel naquele breu, não havia nenhuma luz acesa, eu tinha medo que fosse Arthur e também tinha medo que não fosse ele.
–Quem é o filho de kenga que esta ai?-Perguntei em voz alta de olhos fechados.
Só consegui ouvir um risinho no meio do escuro.
–Vá embora, aqui nao é puteiro! Vai pra calcada você com certeza vai ganhar mais do que uma bofetada na cara ou no caso uma joelhada!! 
Mas a coisa não se foi, eu ainda podia senti lá ali me espiando, e curtindo com a minha cara de medo.
De repente a porta de casa se abre e fiquei com enorme felicidade e alivio ao ver que era minha mãe, a coisa grunhiu furiosa e passou tão rápido por mim que eu só pude sentir um ventinho frio passar ao meu lado.
–Mãe ainda bem que a senhora chegou. -Disse a abraçando.

Créditos: Cecília 


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