27 de out. de 2012

xxx Everything is like we think ... Or no

cap. 13 parte 1



- C-como? – Gaguejou Lua.
- Isso mesmo que você ouviu. Arthur está no porão da mansão. – Disse Sophia, para Lua. Olhando-a fixamente. – Preso! – Disse ela por fim.
- COMO PRESO? – Gritou Lua. Sophia fez um gesto com a mão, pedindo para ela falar mais baixo. – Como preso? O que aconteceu? – Sussurrou.
- Bom isso eu não posso explicar... – disse ela olhando pro nada. – Só ele. E se ele quiser.
- Então, eu quero saber. – Disse afoita. – Você pode me levar lá, Sophia? – perguntou esperançosa. – Por favor. – Insistiu.
- Ok, eu levo. Mas eu não posso ficar naquele lugar por muito tempo, por eu ser a que tem menos poderes, o meu poder enfraquece. – Disse sentida.
- Tudo bem, você me leva ate onde você puder e me diz onde é que eu sigo sozinha, ok? – falou Lua, pegando uma jaqueta de moletom aberta na frente, e colocando-a por cima do Baby-Doll.
- Tudo bem. Vamos, mas temos que fazer o mínimo de barulho possível. – Disse Sophia abrindo a porta.
As duas desceram uns 5 andares de escada, até chegar no hall de entrada, onde estava tudo escuro. TUDO escuro mesmo.
- E agora? – Perguntou Lua sussurrando. – você sabe pra onde fica a direção da escada que da para o porão? – Perguntou.
- Não é escada, minha querida. É uma porta mesmo, e fica bem debaixo dos nossos narizes. – Sorriu e se virou para uma parede que estava atrás das duas. Puxou uma alavanca que estava como enfeito do lado dessa parede, e a mesma parede se abriu, dando passagem para um pequeno quarto.
Elas entraram nesse quarto e Sophia mexe em alguma coisa na parede e em menos de 5 segundos, a Lua se acende. Lá, encontrasse coisas antigas, troféus, coisas de guerras que aconteceram a mais de 100 anos, livros de porções, quadros de gente morta. Enfim, era uma sala de lugares aparentemente... Velhos.
Sophia puxou o tapete vermelho que estava em frente a uma mesa, e lá foi revelado uma porta no chão, ela puxou e já estava destrancado.
- Ainda bem que está destrancado. – Disse suspirando.
- Você não sabia que estava destrancado? – Perguntou Lua abismada.
- Na verdade não. – Disse Sophia fazendo careta.
- Tudo bem, vai logo, depois a gente conversa sobre isso. – Disse aflita.
Sophia puxou a porta, revelando uma pequena escada que descia ainda mais.
“Céus, essa mansão tem portas para o inferno?” pensou Lua, com a profundidade que cada porta.
Elas desceram a escada e assim que pisaram no chão frio daquele porão, se depararam com um enorme corredor ceio de celas.
- Eu não posso mais passar daqui. – Disse Sophia. – Cada cela dessas, tem um animal perigoso diferente que foi apreendido pelos soldados do olimpo. Cuidado, eles são realmente perigosos. – Alertou. – A cela que o Arthur está, é a ultima. – Disse Sophia apontando para o final do corredor. O corredor era enorme, e de cada lado tinha celas enfileiradas com vários tipos de aberrações diferentes, o fim do corredor não era visível, a neblina não deixa enxergar o que havia além dela. O jeito era seguir sem saber o que a esperava no final daquele corredor sombrio e apavorante. – Ela é a maior de todas. Esse corredor é como um beco sem saída, e não tem como você errar a cela do Arthur. Mas uma vez: Cuidado, tem alguns bichos que podem te iludir, ou então podem invadir sua mente. – Disse Sophia. – É melhor você ir logo, vou te esperar aqui. – Sorriu.
Lua assentiu e foi seguindo por aquele corredor. Antes de entrar no meio daquela neblina, olhou para trás, para certificar-se de que Sophia continuava ali. Esperando-a.
Entrou naquela neblina e tentava atravessá-la, quando finalmente conseguiu, ouviu uma voz.
- Você tem consciência que é a culpada de tudo, não é? – Uma voz grossa e rouca falou. Lua parou onde estava, e fechou os olhos.
- Arthur? – Sussurrou Lua.
 A voz somente gargalhou e falou:
- Não, eu sou a “Desgraça”. – Falou a voz amedrontadora.
Continua...
#Créditos: @EliteDaLuaB

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