Capítulo Um p.3
Para a adolescente Lua, ele parecera de uma geração diferente, engomadinho demais para ser um amigo, na melhor das hipóteses um conhecido e, na pior, um adulto cerceador. Ela imaginava o que a jovem e moderna Alice via nele.
Lua sorriu. Sabendo o que sabia, encontrar o pomposo Arthur Aguiar novamente não seria fácil. Ainda assim, ela enfrentaria um leão por sua mãe e, com esse pensamento, desistiu de ficar parada no corredor e abriu a porta à sua frente.
Olhando ao redor, notou que continuava
sozinha. Naquele momento, a porta foi aberta e Lua olhou para o homem que
entrou na sala. Arthur Aguiar...
Seus olhos se arregalaram em surpresa e por um momento ela ficou atônita diante do poder de sua masculinidade. Ele tinha mais de um metro e setenta, cabelos negros levemente prateados na frente e cortados à perfeição. Seus traços esculturais não eram de uma beleza clássica. As maçãs do rosto eram saltadas, tinha um nariz tipicamente romano e um queixo determinado. Ele era o mais impressionante espécime masculino que encontrava nos últimos tempos. Mas também ela não tinha tanta experiência assim.
Tivera poucos homens desde o rompimento do noivado. E aquele certamente era casado.
O terno cinza-claro que vestia caía perfeitamente em seus ombros largos e uma camisa branca aberta no pescoço contrastava com sua pele morena. O paletó estava aberto e um cinto de couro cinza sustentava uma calça pregueada que envolvia quadris enxutos, coxas poderosas e longas pernas. Sua masculinidade era impressionante e Lua pensou como deixara de notar isso quando era adolescente. Mas quando os olhos castanhos dela buscaram os dele, encontraram apenas um olhar negro e um cenho franzido. Nada mudara afinal, pensou Lua.
Seus olhos se arregalaram em surpresa e por um momento ela ficou atônita diante do poder de sua masculinidade. Ele tinha mais de um metro e setenta, cabelos negros levemente prateados na frente e cortados à perfeição. Seus traços esculturais não eram de uma beleza clássica. As maçãs do rosto eram saltadas, tinha um nariz tipicamente romano e um queixo determinado. Ele era o mais impressionante espécime masculino que encontrava nos últimos tempos. Mas também ela não tinha tanta experiência assim.
Tivera poucos homens desde o rompimento do noivado. E aquele certamente era casado.
O terno cinza-claro que vestia caía perfeitamente em seus ombros largos e uma camisa branca aberta no pescoço contrastava com sua pele morena. O paletó estava aberto e um cinto de couro cinza sustentava uma calça pregueada que envolvia quadris enxutos, coxas poderosas e longas pernas. Sua masculinidade era impressionante e Lua pensou como deixara de notar isso quando era adolescente. Mas quando os olhos castanhos dela buscaram os dele, encontraram apenas um olhar negro e um cenho franzido. Nada mudara afinal, pensou Lua.
Creditos: Ronnie
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