{FIC} Lignes de L'amour

Cap 18 penúltimo capítulo!

A essa altura, Arthur já tentava me segurar para que eu parasse de lhe bater. Quando o mesmo conseguiu, acabamos por cair juntos na cama. Nossos olhos se encontraram, nossas respirações estavam descompassadas e nossos lábios entreabertos.

Eu sabia o que eu queria, mas Arthur parecia não ter muita certeza sobre isso. Quando ele se preparava para levantar tomai-lhe os lábios sem aviso prévio. Arthur de inicio parecia confuso, mas logo se entregou ao beijo e voltou a deitar-se em cima de mim. O beijo que já era intenso tornou-se mais intenso, mais exigente e muito, mas muito mais quente. As mãos de Arthur pareciam não estar mais satisfeitas e passaram a percorrer meu corpo por de baixo de sua camiseta.

Podia sentir todo o meu corpo se arrepiar, parecia que havia voltado no tempo e era tão bom sentir suas mãos percorrem meu corpo novamente e seus lábios no meu pescoço. Não demorou muito para que Arthur jogasse longe sua camiseta, e céus, fazia tanto tempo que não ficava somente de roupas intimas com ele.

Podia decifrar todos os sentimentos que Arthur sentia através de seu olhar, pois eram os mesmos que os meus. Olhava-me de uma forma tão louca, sabíamos que nos amávamos e que precisávamos um do outro, necessitando de nossos corpos juntos por todas as noites e agora depois de tanto tempo estarmos assim é como se nada mais existisse. Enquanto eu arranhava levemente suas costas, Arthur beijava todo o meu corpo, passando suas mãos por minhas coxas.

Ele então levantou seu olhar para junto ao meu, deu-me um breve beijo e pôs-se a desabotoar meu sutiã, tendo a perfeita visão de meus seios que ele então abocanhou um dos mesmos, e céus! Que sensação maravilhosa, como fiquei tanto tempo sem senti-la e me atrevo a dizer que essa sensação eu só consigo sentir com ele. Enquanto os lábios de Arthur estavam acariciando meus seios, suas mãos passeavam por todo o meu corpo parando uma delas em meu outro seio onde a mesma acariciava-o, eu já não queria ficar para trás, mas eu só conseguia agarrá-lo cada vez mais, arranhando suas costas e de vez enquanto apertando suas nádegas, no qual eu sempre tive uma enorme tara por serem grandes e perfeitamente redondas. Ele então desceu suas mãos para junto de minha calcinha dedilhando-a levemente e logo depois tirando-a. Em seguida, senti sua respiração contra a minha intimidade, e nada me preparou para o instante seguinte, nada me preparou para sentir a sua boca de encontro àquela região tão sensível do meu corpo. E nada poderia descrever o que eu senti naquela momento. Um prazer incomum pareceu tomar conta do meu corpo, e só o que eu conseguia fazer era rebolar meus quadris pedindo por mais, pedindo por tudo o que ele pudesse me dar e sussurrar seu nome baixinho, coisa que acho incentivou ainda mais, pois ele aumentou a intensidade de sua língua em meu centro, fazendo-me gemer, mais alto do que devia. Não demorou muito para eu sentir meu corpo exremecer e logo um orgasmo me invadir completamente. 

- Assim... Assim eu enlouqueço – disse-lhe, ainda respirando ofegante 

Ele apenas sorriu seu sorriso mais lindo para mim, deixando mais derretida do que já estava, se é que é possível. 

- Essa é a intenção! – ele apenas disse, subindo seus lábios perfeitos pela minha barriga, pelos meus seios, até encontrar meus lábios. 

O beijo que compartilhamos era doce e selvagem, ao mesmo tempo. E não demorou muito, para que com apenas esse beijo, meu corpo incendiasse, minha pele queimasse, pedindo pela dele, apenas pela dele! Podia sentir o quão excitado Arthur estava. Ele não estava mais aguentando e para falar a verdade, nem eu. Ele olhou-me nos olhos, como se pedisse permissão. Eu apenas mordi seu lábio inferior.

 - Me faça sua de uma vez! 

E Arthur fez. Senti seu membro me preenchendo lentamente e suavemente. Arqueei meu corpo, sentindo cada centímetro dele em meu corpo. Encaixando-se perfeitamente, como peças de um quebra- cabeça. Parecia que ali era o seu lugar, que sempre fora seu lugar. Os movimentos começaram suaves, seus lábios unidos contra os meus.

Os nossos corpos já estavam vertendo suor. Eu apertava seus ombros, fortemente, como se precisasse me segurar em algo. Enquanto ele, tinha suas mãos em minha cintura, controlando seus movimentos, que após algum tempo, ficaram mais rápidos, mais másculos, mais fortes. Deixando-me sem fôlego. A essa altura, eu não sabia se beijava, se lhe apertava, se gemia...

 Foi quando a segunda onda de prazer começou a me invadir, meu corpo se enrijeceu e de repente, senti minhas pernas tremendo. Tudo pareceu perder a cor. Eu parecia estar flutuando e vendo estrelas. Meu segundo orgasmo do dia.

Ele investiu contra mim mais umas duas vezes e seu corpo caiu cansado sobre o meu com sua respiração ofegante.

Arthur ajeitou-se melhor na cama e puxou meu corpo para junto do dele, cobrindo nossos corpos com um único edredom. Suas mãos acarinhavam meu cabelo enquanto seus lábios percorriam meu rosto e meu pescoço distribuindo suaves beijos.

Não era preciso nenhum dos dois dizer nada, uma vez que nossos olhos eram o suficiente para isso.

- Minha mãe me ligou ontem.

- E?

- Como eu já estou melhor, ela quer que eu volte para Londres. Disse que já mandou até arrumarem o meu apartamento.

Meu sorriso morreu na hora. Arthur não estava pensando em me abandonar, não depois de tudo que havia ocorrido a poucos instantes.

- Lua. Eu quero que você volte comigo para Londres.

- Voltar Arthur?

- Sim. – respondeu-me calmamente enquanto acariciava o meu rosto. – Eu quero que você volte comigo, que vá para a minha casa. Quero que passemos a dividir o mesmo teto, a mesma cama e a mesma vida. Eu quero que você volte para mim Lu. 

Não era preciso dizer minha resposta. Arthur já sabia. Apesar de notar algo estranho em seus olhos que eu não sabia muito bem o que era, aquele era o meu verdadeiro Arthur e eu não ia perder outra oportunidade de ser feliz com ele.

Arthur me ajudou com a mudança e eu não fiquei nem um pouco triste em ter que largar o emprego dos meus sonhos para ficar ao lado do homem que eu amava.

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