21 de dez. de 2012

Uma noiva herdada


Capítulo Oito p.4



Ela ouviu a forte inspiração dele e, com atrevi­mento, tomou a evidência de seu desejo em sua mão. Parte dela estava satisfeita com a própria ousadia e cheia de excitação, enquanto a outra parte estava fria­mente determinada a fazer o que fosse preciso para deixar o diabo arrogante no chão.

Sua língua lambia a ponta aveludada e seus lábios o acarinhavam. As mãos dele correram até os cabe­los dela e ela o ouviu gemer. Ela inclinou a cabeça para trás e olhou para ele; seus olhos estavam fecha­dos e uma cor escura se espalhava sobre suas faces. Seus lábios firmes estavam apertados com força pela tensão.
— Você gosta disso? — ela murmurou, tocando-o novamente.

 Dio! — De repente ele a puxou com força em sua direção e sua boca capturou a dela em um beijo selvagem.

— Me torture! — Arthur rangeu os dentes. — Deixe-me retribuir o favor. E prendendo as mãos dela sobre a cabeça, ele se posicionou completamente sobre seu corpo, continuando a beijá-lo e acariciá-lo. Ele sorveu os bicos excitados de seus seios, morden­do ligeiramente os mamilos endurecidos, criando uma maravilhosa tortura que fazia com que ela ge­messe de prazer. Ele soltou as mãos dela e ela agar­rou seus ombros largos, quando a cabeça dele desceu e circundou o umbigo dela com a língua, descendo ainda mais.

Ela se contorcia de forma arrebatadora sob ele, mas as fortes mãos dele seguravam suas coxas, en­quanto sua boca percorria e devastava seu ponto mais vulnerável. Ela deixou escapar um gemido reprimido de exaltação, e só conseguia pensar no desejo agoni­zante de alívio. Arthur parou, e olhou para cima, seus olhos manifestando emoção ao ver o corpo dela estre­mecer e sua pélvis subir instintivamente. Os dedos de uma mão arranhavam as costas dele, e com a outra ela pegou a dura ereção dele e fechou a mão retesada.
Arthur soltou um gemido animalesco e se afastou, retirando a mão dela e, puxando-a para perto de suas coxas, penetrou-a profundamente. Era rápido e furioso e seus corpos se trancaram em um ritmo feroz e primitivo e Lua se agarrou a ele quando a poderosa força viva dele preencheu seu corpo trêmulo.

Muito tempo depois, quando o choque do acasala­mento feroz deles foi esmaecendo, Arthur gentilmente a ajeitou sobre os travesseiros.

— Lua, minha cara, — ele murmurou — você nunca deixa de me surpreender. Não sei o que farei sem você. Você é incrível.

Lua de repente teve uma grande ideia, enquanto ouvia de coração duro as banalidades que ele murmu­rava em seus ouvidos. Ele era tão calmo, tão sofisti­cado, que ela devia ter sido louca por ter se envolvi­do. Seu corpo nu brilhava em um dourado escuro e o suor o deixava lustroso na meia-luz do abajur e ela reconhecia que ele era um amante diabólico. Mas não tinha dúvidas de que outras mulheres o esperavam no Japão e na Itália. Que tipo de idiota ele pensava que ela era? Arthur mentia como fazia todas as outras coisas... à perfeição.
— Você também. — Ela sussurrou a mentira de volta para ele e, fechando os olhos, deixou as mãos percorrerem a perfeição do corpo dele novamente. No dia seguinte teria tempo suficiente para falar tudo o que pensava e naquele momento ela se presenteou com os prazeres da carne.

Ainda assim Lua fervilhava de raiva e ressenti­mento quando Arthur rolou para o outro lado da cama e dormiu em segundos. Eles haviam se amado várias vezes e ela desistira de concluir quem seduzia quem.

E, apesar de sua alma conturbada, a exaustão física venceu e ela finalmente caiu no sono.

Creditos: Ronnie

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