5 de mar. de 2013

{FIC} The Love Beteween good and evil


Capitulo 15 
 
Na hora da saída me despedi de Mel e esperei ela ir embora,quando ela se foi eu caminhei com passos rápidos em direção a Arthur ,ele me sentiu chegando e revirou os olhos como se dissesse: ”Ela de novo… ”

Ele estava encostado em seu carro, seus braços estavam cruzados e seu rosto com uma expressão séria.

–E agora?-Ele perguntou.

–Agora você vai me responder!-Eu ordenei.

–Vamos ver… -Ele disse com um sorriso sarcástico.

–É sobre Rayanne - Eu disse.

Seu sorriso sumiu e ele me fuzilou com os olhos, me segurei para não demonstrar medo, mas aposto que ele sentia o medo em mim. Quer saber? To me fudendo ele que sinta porque eu nao vou demonstrar! 

–O que você quer saber?-Perguntou ele me encarando desconfiado.

–O que ela é?-Fui direta.

–Como assim?-Ele perguntou com um olhar de inocente.

–Daime paciência...- coloquei a mao na testa e ele rolou os olhos- Voce tanto quanto eu sabemos que ela nao é uma humana!. -Retruquei.

–E daí?-Ele perguntou com um olhar ameaçador.

–E daí que eu quero saber!-Insisti.

–Isso não é problema seu!-Retrucou.

Acho que ele começava a ficar com raiva, seus olhos estavam ficado vermelhos como sangue, eu fiquei com medo,e ele deu um sorriso sarcástico quando percebeu.

–Esta com medo Srt. Blanco?

–Não é da sua conta, e eu não vou sair daqui até você me dizer.-Exigi.

De repente seus olhos ficaram castanhos esverdeados novamente, ele deu um sorriso e disse:

–Se quer tanto saber, porque não pergunta a ela?

Um arrepio fez cócegas em minha nuca e eu olhei para traz.

–Droga… -Sussurrei para mim mesma quando vi Rayanne se aproximando.

Arthur ouviu e me lançou um olhar de desafio. Ela passou por mim como se eu fosse um objeto, se aproximou de Arthur e sussurrou algo em seu ouvido, que o fez sorrir maliciosamente enquanto ela mordiscava o lábio inferior. Quando ela ficou na ponta do pé para beija-lo eu pude notar uma tatuagem no final de suas costas,era uma mariposa. 

 –O que você quer?-Ela perguntou quando parou de beijar Arthur.

–Hum... - tentei achar as palavras certas. Eu to entre vadia ou vagabunda pra ela.. Eis a questão. 

Estava errada quando disse que seu olhar não chegava a ser tão amedrontador quanto o de Arthur, aquele olhar me fazia tremer, seus olhos castanhos contornados de preto quase me deixava hipnotizada.

–o que?-Ela disse largando Arthur e vindo em minha direção como se fosse me bater.

Recuei com um passo para traz, ela parou bem na minha frente e ficou me encarando, ela mascava um chiclete,ver seus lábios se movendo sem parar e seus olhos me encarando me fazia sentir ameaçada.

–Você tem algum problema?-Perguntou Rayanne me fitando enquanto eu tentava desviar o olhar. 

- Eu nao mas com certeza voce tem algum...- falei baixo e ela me olhou surpresa

Arthur se divertia com minha cara,ele me encarava com aquele olhar sarcástico, parecia que eu estava sobre pressão, mas eu não ia dar aquela satisfação a eles dois.

–E então?-Perguntou Rayana ajeitando a pose e ficando com as mãos na cintura.

Eu vasculhava meu cérebro tentando achar algo para dizer mas nada vinha. Ela soltou um suspiro de deboche e se virou para Arthur novamente.

–Eu quero lhe perguntar uma coisa! 

O sorriso no rosto de Arthur se apagou, ele me lançou um olhar tipo: ”Como teve coragem?” Ah mais essa ai nao me conhece! 

Ela se virou bem devagar,e voltou a me encarar,sua feição era ameaçadora.

–Pergunte!-Disse ela caminhando até mim com passos pesados.

Do jeito como ela veio até mim até pareceu que íamos começar uma briga.

–Estou esperando princesinha. -Disse ela cruzando os braços.

Eu desviei o olhar para Arthur que tinha um meio sorriso.

–É melhor dizer logo. Se não for por bem vai ser por mau… -Disse ela estralando os dedos da mão.

Suas mãos eram geladas como gelo me fez tremer de frio.

–Eu percebi que você é diferente…

–É?-Disse ela mascando o chiclete.

–Eu sei o que Arthur é. -Falei meio insegura.

Ela revirou os olhos como se já soubesse daquilo.

–E eu…

–É agora você quer saber o que eu sou. -Completou ela com as mãos na cintura.

–É Isso.

–Porque não adivinha?-Perguntou ela enquanto caminhava lentamente a minha volta.

–Um demônio?-Chutei.

–Pense mais um pouco. -Disse ela.

- Num tenho bola de cristão nao...- falei fingindo desapontamento e tentando afastar o medo que me consumia 

–Sinto seu medo… -Disse ela sorrindo.

- Mais vocês hein?!- olhei pros dois- Sempre com essa mania de falarem isso..- resmunguei 

Rayanne parou na minha frente e ficou a me encarar. 

 Quando olhei em volta percebi que o estacionamento estava vazio.

–Vamos Lua… Eu sei que essa sua cabecinha serve para alguma coisa. Pense.-Disse Arthur com um sorriso. Cabecinha?! Ah mais ele quer levar uma joelhada de serteiro! Olhei col raiva pra ele 

–Vou te dar umas dicas… Somos frios como gelo,rápidos,fortes,espertos,vivemos durante séculos e adoramos sair a noite.

Não tive que pensar muito,fiquei ali de cabeça baixa por um tempo,”Não pode ser… Ela é uma..”

–Vampira… -Disse simplismente 

Ela sorriu e a cada passo que eu me afastava ela se aproximava com aquele olhar maligno que só ela sabia fazer.

–Arthur…  Ah nao... Olha pra quem eu to chamando, pra um capeta em forma de gente! Grande idéia Lua! Melhor te internarem logo! -Falei pra mim mesma e os dois deram risinhos

Eu esperava que ele fizesse alguma coisa,mas só ficou lá parado,encostado no carro com um sorriso estampado no rosto.

Ela se aproximava cada vez mais rápido.

Ele apenas balançou a cabeça negativamente e cruzou os braços se divertindo com a cena.

Eu tropecei e cai sentada no chão,e para piorar Rayanne e Arthur começaram a rir. Arthur rindo era muito fofo, ”Ta legal você esta ficando louca, como pode achar ele fofo neste momento?”Pensei.

No momento em que cai cortei a mão em uma pedra meio pontuda.

–AI! Merda! Ótimo... Outro machucado. -Resmunguei de dor, quando senti o ferimento arder.

–O cheiro é tão bom… -Disse Rayana de olhos fechado.

–Fique longe de mim coisa dos infernos! -Disse tentando me afastar.

- Olha a boca!- falou com voz de ameaça 

Quando ela abriu os olhos eu percebi que não estavam mais castanhos estavam azuis,mais um azul bem claro,tão claro que pareciam estar brancos,veias negras se formaram na parte de baixo de seus olhos.

– Rayanne se controle. Alguém pode nos ver. -Disse Arthur sério.

- Ai... Ela ficou pior do que já é...- me fingi de sofrimento por ver aquilo. 

–Uma provadinha só não vai fazer mal…-Disse ela caminhando em minha direção,pude ver seus caninos crescerem.

– Rayanne não!-Ordenou Arthur.

–Fique longe!

Ela se abaixou na minha frente e fez um gesto de silencio com a boca.

–Rayanne… -Grunhiu Arthur se aproximando.

–Não vou machuca lá. -Rayana disse.

Ela pegou minha mão e a levou até seus lábios frios.

–Solte-me… -Disse tentando livrar minha mão dela, mas minha tentativa foi inútil, ela era muito forte.

Eu senti sua língua fria em meu ferimento, não doía, mas também não era confortável.

Quando ela terminou eu vi meu ferimento se fechando lentamente, mas algo em seus olhos me dizia que ainda não tinha acabado.

Tentei me levantar, mas ela me puxou de volta, antes que Arthur pudesse fazer alguma coisa já era tarde de mais, senti suas presas perfurarem meu pescoço, a dor era horrível, eu pude sentir meu sangue sendo sugado de vagar, eu tentava me soltar, mas eu não tinha forças para isso, fui perdendo a visão aos poucos, foi ficando tudo escuro, em meio a minha agonia percebi que já era inútil lutar pela vida, tentar fugir, estava feito…

Créditos: Cecília 

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