14 de dez. de 2012

Uma noiva herdada


Capítulo Seis p.4

— Mas não vejo razão para ficar mais tempo aqui. Meu pai está morto, então não fará diferença para ele se estou aqui ou não — ela disse, tremendo por den­tro. — E precisam de mim em casa.

— Você prometeu ficar uma semana e estou segu­rando você para isso. — Seu forte rosto estava retesado e seus olhos brilhavam com uma luz que não era suave, enquanto percorriam as curvas bem-feitas dela e voltavam para seu rosto; sua mão tentou abra­çar a cintura dela, mas ela se esquivou rapidamente de seu braço.

— Para o bem do meu pai — ela elevou uma so­brancelha cinicamente em descrédito. Podia ver nos olhos dele, sentir no ar, na tensão tremeluzente entre eles. Ele queria sexo, sexo sem compromisso, en­quanto estava preso ali por alguns dias e, depois da noite anterior, sabia que ela estava disponível.

Ele praticamente a chamara de prostituta e decla­rara que ela estava atrás do dinheiro dele e, quando ela provou que estava errado, ele riu... Ainda assim, ao olhar para ele naquele momento, ela o desejava. Mas juntando cada pedaço de orgulho que tinha, acrescentou:

— Bem, desculpe, mas é impossível. — Virando-se, incapaz de continuar parada diante da intensa apreciação dos olhos fascinantes dele, que provavam o maldito arrogante que era, ela caminhou até a es­tante de troféus.
— Mas antes de partir, gostaria de levar uma lem­brança para a minha mãe. — Lua percebeu que, a menos que levasse algo de volta para mostrar à mãe, teria que admitir que fora atrás do dinheiro e o porquê.

Ela passou os olhos pelos troféus e pegou um que seu pai ganhara na Inglaterra, no ano que conheceu sua mãe.

— Este seria apropriado. — Ela virou e de repente o rosto de Arthur estava a apenas alguns centímetros dela. Nervosamente, ela passou a ponta da língua nos lábios repentinamente secos e seu coração acelerou no peito.

— O que seria apropriado, amore, seria você parar de mentir para mim e para você mesma — ele disse, com as mãos sobre a mão dela. — Você me deseja tanto quanto eu a desejo. A outra mão dele subiu para se alojar na nuca de Lua. — Posso sentir sua pulsação na sua garganta e posso lembrar em cada detalhe vivido a forma como seu corpo aceitou o meu, a for­ma com que suas pernas me envolveram, se recusan­do a me deixar sair.

Ela sentiu o rosto corar de calor e estava muito envergonhada da reação traidora de seu corpo.
Creditos: Ronnie

5 comentários:

  1. posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++=

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  2. maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

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  3. completamente viciada na web
    posta mais por favor

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