16 de dez. de 2012

Uma noiva herdada


Capítulo Sete p.2


— Você me chamou de vadia. — Ele não tinha ideia de como suas palavras a machucaram na noite anterior e, o que era pior, não se importava... -— E disse que eu estava atrás do seu dinheiro.

— Não acredito que eu disse isso — ele confessou, pegando a cabeça dela com as duas mãos, gentilmen­te inclinando-a para junto da sua. — Você deve saber que não quis dizer isso. Como poderia? Tinha acaba­do de descobrir que você era virgem. Minha única desculpa para ter berrado como você da forma que berrei foi o choque.

— Choque — ela repetiu, fitando-o. Se alguém tinha alguma razão para ter tido um choque era Lua, que estava fazendo amor pela primeira vez. Para um homem da idade de Arthur e com sua experiência, aquilo deveria ser um acontecimento nada extraordi­nário.
— Sim. — Ele pôs as mãos sobre os ombros dela e desceu-as pelos seus braços, envolvendo-a de forma solta, deixando um pequeno espaço entre os dois. — Admito que sou cínico por natureza e parecia inacre­ditável que você pudesse se entregar para mim sem querer nada de volta. Diga-me, Lua, por quê?

Com um empurrão repentino, ela se livrou dos bra­ços dele. Era uma pergunta que não podia responder.

— Lua...? — Ele caminhou por trás dela e ela vi­rou para encará-lo como uma presa diante dos olhos do caçador.

— Voltar para esta casa... sobrecarga emocional... muito champanhe... jet lag ou simplesmente luxúria... O que você prefere? — Os olhos dela lançavam um desafio para ele e ela ignorou sua imo­bilidade repentina, bem como o apertar de sua boca sensual, e acrescentou: — Mas certamente não foi para engravidar e ganhar algumas libras e certamente não vou ficar aqui.
— Então eu a julguei mal na noite passada — ele admitiu. — Mas isso não era razão para você fugir hoje de manhã.

— Não estou fugindo. Estou indo embora. — Ela pegou o troféu no chão. Um par de tênis desgastados e duas pernas longas, bronzeadas e musculosas preencheram sua visão, quando ela se levantou.

Arthur estava parado como uma estátua. Seus olhos a fitavam com uma intensidade investigadora. Ela alisou a saia nos quadris com uma das mãos, sentindo-a úmida, segurando o troféu gentilmente com a outra.

— Então é isso... — ela tentou sorrir, mas não con­seguiu — vou pedir para Juan me levar de volta pra a cidade.

— Certamente, se é o que deseja. — Arthur deu de ombros.
Creditos: Ronnie

7 comentários:

  1. pota ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ e faz o arthur ficar com ela e nao brigar com ela posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  2. maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

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  3. POSTA MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS
    AMO DEMAIS A WEB

    ass:Sophia

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  4. posta++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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