16 de jan. de 2013

{FIC} Falsa Lua-de-Mel


27° e 28° º Capitulos


Pensando!!!!

Arthur sentiu-se desperto no mesmo instante. Passava da meia-noite, era muito tarde para ser Sophie mexendo na cozinha ou Micael cumprindo sua função na casa, fosse o que fosse. Talvez fossem Mel e Chay, em sua sede de fazerem sexo em todos os cômodos da mansão.

Levantou-se da cama com cuidado, sabendo que não conseguiria relaxar enquanto não fosse ver o que era.
Vestiu o jeans, pegou a arma colocando-a atrás de sua calça, pegou a lanterna e saiu.
O corredor estava escuro. A lanterna, não ajudava muito, pois as pilhas estavam fracas, mas a essa altura, já conhecia bem a casa mesmo às escuras.
O barulho viera do andar de baixo. Verificou o saguão, a cozinha e a sala de jantar, sem encontrar absolutamente nada de anormal. Já estava no meio do caminho para voltar ao quarto quando lembrou de repente: Felipe.
Soltando uma imprecação, deu meia-volta, dirigindo-se à ala dos empregados. Todas as portas estavam fechadas e silenciosas, assim como a porta da adega. Mas o fio de seu cabelo que deixara propositalmente preso entre a soleira e a porta havia caído. Isso significava que alguém havia entrado ali.

Entrou, todos os seus nervos em estado de alerta, iluminando as escadas com a lanterna.
— Olá! — perguntou em voz alta e clara. Ninguém respondeu. Inclinando-se sobre o corpo de Felipe, Arthur tentou não respirar enquanto examinava o corpo. Em virtude da temperatura baixa da adega, sua decomposição havia sido retardada, mas começara mesmo assim
.
Observou que seus ferimentos já estavam aparecendo, principalmente o hematoma que acompanhava o corte na testa. Havia outro hematoma bem abaixo de seu pomo-de-adão. Tinha certeza de que se abrisse a camisa de Felipe, encontraria outro em seu peito: os traços dos degraus, por onde ele tinha caído primeiro.
— O que houve com você? Foi empurrado ou foi um terrível acidente?
Quem o havia puxado do último degrau para onde fora encontrado? E o que era aquele ferimento redondo em seu peito?
Ele não tinha o direito de fazer tais questionamentos, mas o policial dentro de si não as deixava calar.
Com um suspiro levantou-se, olhando ao redor. Não havia uma pista sequer de quem entrara ali, ou por quê, mas pelo menos o corpo não havia sido mexido.
Lembrou de Lua, dormindo na suíte nupcial, confiando nele para protegê-la. Ele não sabia quando tinha acontecido, mas confiava nela também, algo tão preocupante como o cadáver a seus pés.
— Agüente firme, Felipe — disse e saiu, voltando para o andar de cima, para aquela linda mulher que o esperava.
Quando acordou na segunda manhã de suas supostas férias, Arthursentiu um misto de alegria, pois passara a noite com uma mulher sexy, e decepção, porque viu pela janela que a neve caía ainda mais forte do que nos dias anteriores.
Era um péssimo dia para se sair de casa, mas perfeito para ficar na cama com aquela mulher maravilhosa. Mas quando se virou na cama viu que estava sozinho.

Levantou-se e ao colocar os pés no chão, sorriu ao lembrar-se da noite passada... Para sua surpresa, Lua tinha se revelado uma mulher ardente, sensual e ousada. Não conseguia acreditar como ela pudera duvidar de sua capacidade de dar prazer a um homem. Tinha sido um prazer indescritível, com seus beijos e carícias, ajudá-la a esquecer aquela dúvida ridícula.

Mas não haveriam outras noites. Hoje, conforme combinado, iriam abrir caminho na neve com as pás e tentar chegar à cidade. E depois cada um seguiria seu caminho, como ela pedira.
Pensando nisso, tomou uma ducha, vestiu-se e desceu para a sala de jantar, percebendo durante o pequeno trajeto que a eletricidade ainda não tinha sido restaurada.
— Se estiver com fome — anunciou Micael, surgindo do nada —, Sophie pode fazer alguma coisa para você.
Como de costume, o rapaz surgira como que por encanto.
— O gerador ainda não foi consertado? — questionou Arthur.
— Chay está trabalhando nisso. Mas ele não é tão bom assim em seu trabalho.
— Então por que o proprietário ainda o mantém aqui? — perguntou ele, surpreso com aquela informação.
— Eles não se conhecem. Chay foi contratado por Felipe.
— E ele nunca notou que Chay não fazia o serviço direito? — Arthurr indagou, mas Micael apenas encolheu os ombros. — Pelo que sei, Pedro era um chefe muito rígido, porque então ele manteria Chayaqui?
— A irmã de Felipe forçou-o a contratá-lo. Ela é mãe de Chay.
Essa informação realmente pegou Arthur de surpresa. Lembrou-se imediatamente de que quando encontraram o corpo, no dia anterior, Chay não esboçara reação alguma ao ver que seu próprio tio estava morto.
— E como Chay se sente em relação à morte do tio? — Não conseguiu evitar de perguntar.
— Por que não pergunta a ele? — foi a resposta de Micael.
— Felipe era tão severo com ele como era com as meninas? — insistiu, e Micael concordou com a cabeça. — Felipe tinha sérios problemas de gerenciamento, então, sem contar os de relacionamento. Micael, precisamos tirá-lo daqui e chegar até a cidade.
— Mas o gerador...
— Esqueça o gerador. Eu vi as motos para neve. Se trabalharmos juntos, podemos abrir caminho. Dois de nós podem seguir com elas até que se consiga sinal para os celulares, ou até a cidade para informar a morte de Felipe.
A expressão no rosto de Micael ficou muito séria, de repente.
— Teremos que fazer isso cedo ou tarde — insistiu Arthur.
— Não estou preocupado com isso. Estou pensando em como vamos retirar a neve.
— Não deve ser tão difícil assim.
— Neve é pesada.
— Vocês não têm removedor de neve movido a gasolina?
— Temos, mas o idiota do Chay o deixou ao relento da última vez, e agora deve estar coberto também. Vamos levar um dia inteiro para tirar ela toda, isso se não estiver compactada.
— Não deve ser tanto assim.
— Está duvidando? Eu adoraria provar que um policial está errado.
— Não sei qual é o seu problema com policiais, mas ...
— Vá tomar o seu café — interrompeu Micael — Depois começaremos.
— Vamos chamar Chayn para ajudar também — sugeriu.
— Está bem, mas para sua informação, o escocês é péssimo para trabalho braçal.
— Que ótimo — respondeu Arthur, ironizando, e de repente algo lhe ocorreu. — A propósito, você foi dormir tarde esta noite?
— Por que pergunta? — Sua expressão ficou séria novamente.
— Ouvi um barulho, por volta da meia-noite. Só imaginei se você ouviu também.
— Não ouvi nada — respondeu Micael, balançando a cabeça. Virou-se e desapareceu de novo.
Arthur ficou ali, pensando.
— Hum... — murmurou para si. — Como sabe que não ouviu se eu nem disse o que foi?
Arthur passava pelo saguão principal mas parou de repente. Uma montanha de neve bloqueava a porta de entrada. Mais estranho ainda, a "montanha" começou a sacudir como se fosse um cachorro, transformando-se num homem. Flocos brancos voaram para dentro do saguão, caindo pelo chão e uma forte rajada de vento quase fez com que Arthur perdesse o fôlego.
— Puxa vida, Mel vai me matar se vir isso! — Chay olhou a sua volta, para a sujeira que havia deixado. Preocupado com a possibilidade, bateu os pés no capacho, derrubando mais neve de seus calçados e roupas. Trajava um tipo de agasalho de esqui, que ainda estava todo coberto de neve, até mesmo seu cinto de ferramentas. — Droga de neve grudenta...
— Teve alguma sorte lá fora? — perguntou Arthur estremecendo de frio.
Chay sacudiu a cabeça e fechou a porta.
— O gerador não vai funcionar mesmo, aquela coisa precisa ser trocada. Nós já tínhamos encomendado um, mas o frio se antecipou. Não esperávamos que fôssemos precisar dele tão logo. — Chay disse tudo isso muito rápido enquanto passava por Arthur.
— Chay? — chamou Arthur. — Você ouviu algo de estranho ontem, por volta da meia-noite?
Chay retirou sua boina, revelando o cabelo desalinhado.
— Não ouvi nada — respondeu, cocando a cabeça. — Mas esta casa está assombrada pelo fantasma de Felipe — explicou ele, sem nenhum traço de emoção na voz.
— Sinto muito por ele, Chay. Sei que era seu tio.
— Não sinta. O pobre era um mau-caráter. — E com isso, deu meia-volta e foi para a cozinha, deixando no ar o som das ferramentas balançando.
Arthur caminhou até a porta de entrada e bateu com a cabeça levemente na soleira repetidas vezes.
— Essa é a sua versão de O Mágico de Oz, quando Dorothy diz: "Não há lugar como o lar"? — disse uma voz divertida vinda da porta.
Arthur levantou a cabeça. Era Sophie, que o observava com curiosidade.
— Às vezes tenho vontade de bater com a cabeça na parede também — confidenciou ela, enquanto lhe dava uma palmadinha solidária no ombro. — Mas jamais faço isso de estômago vazio.
— Acordou de bom humor? — comentou Arthur.
— Eu gosto quando há hóspedes na casa — respondeu ela, alegre. Arthur imaginou se isso se estendia quando havia cadáveres na casa também.
— Vamos tentar abrir caminho na neve hoje, quer ajudar? — sugeriu.
— Claro! — disse ela, arregaçando as mangas do suéter. — Eu sou forte!  Sou uma máquina removedora de neve!
Entrando na brincadeira, Arthur apertou seus bíceps e comprovou: sólidos como uma rocha.
— Você é forte mesmo! — brincou ele. Imaginou se era forte o bastante para arrastar alguém morto.
— Venha comer alguma coisa — sugeriu ela.
Arthur sentia seu estômago protestar. Depois de ter passado a noite inteira fazendo amor com Lua, estava faminto.
— Ah — disse ela de repente, buscando algo no bolso do avental —, Lua pediu que lhe entregasse isto.
Era um pedaço de papel, cuidadosamente dobrado num origami. Quando o abriu, leu a mensagem nele contida:
Encontre-me no mini-cinema. Lu.
— Uma carta de amor? — perguntou Sophie, curiosíssima.
— Não — desconversou ele. — Onde é o mini-cinema?
— Vá pelo corredor principal, passe a biblioteca e vire à esquerda — informou ela, ficando depois muito séria. — Ela é um doce... e está muito magoada por ter sido abandonada no altar daquele jeito. Não quero que nada de mal lhe aconteça, principalmente aqui, onde ela se sente tão sozinha e vulnerável.
— Nada de mal vai acontecer a ela — garantiu Arthur.
— Você dormiu com ela ontem à noite — disse  Sophie rapidamente. — Eu sei que isso não é da minha conta, mas... não a magoe. — E com essa exigência, deixou-o sozinho.
Que bom que todos ali se preocupavam com ele, pensou Arthur com ironia antes de se aventurar a encontrar o mini-cinema.

Foi muito fácil encontrar a sala. Mas mesmo se errasse o caminho, não havia como perder o salão suntuoso, com duas fileiras de poltronas forradas de veludo num vermelho-escuro luxuoso, uma gigantesca TV de plasma e um sistema de home-theater que fazia justiça a qualquer cinema em que já estivera. Mas Lua não estava lá.
— Lu? — chamou, entrando no recinto. Seus tênis afundaram no carpete quando parou em frente a uma porta à sua direita. A porta estava entreaberta, e uma mão surgiu do nada, puxando-o pelo pescoço para dentro dela.
Sentira seu perfume mesmo antes de vê-la, uma combinação sensual de xampu e cheiro feminino, e como se tratava de Lua, deixou-se dominar num beijo-surpresa.

— Esse mistério todo não era necessário, era só pedir para que eu viesse — disse ele, enquanto a envolvia em seus braços.— Hum... Isso sim é uma boa maneira de se começar o dia. — Arthur pressionou-a de encontro a algo, não conseguia enxergar nada ali, e mergulhou naquele beijo. Alguns objetos caíram em cima de suas cabeças, talvez alguns títulos de DVDs, mas não se importou. O mais importante agora era aquela mulher sensual em seus braços pressionando o corpo contra o seu.

Quando estavam quase sem fôlego, eles se soltaram relutantes e Lua acendeu a luz. A luz os banhou e Arthur viu onde estavam: um pequeno cubículo, com prateleiras forradas de títulos de filmes, shows e jogos eletrônicos. No chão, estavam os filmes que tinham derrubado.
E à sua frente, deliciosamente desarrumada, estava ela, linda, com os lábios ainda úmidos de seus beijos. Ela também encarou sua boca, excitada e ao mesmo tempo... confusa?
— O que houve?

— Você quer dizer o que houve além de minha vida estar um caos? Além de estar presa aqui, ouvindo coisas que ninguém mais ouve, e sim claro... ter encontrado um cadáver?
—Além disso tudo. E colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.
— Não houve nada — respondeu ela, depois de encará-lo por um longo momento com seus olhos impenetráveis.
— Você sabia que franze o nariz quando mente? — provocou-a.
— Não franzo, não — retrucou ela, colocando a mão sobre o nariz. — Você não sabe nada a meu respeito, como pode saber disso?
— Posso não saber todos os detalhes, mas já sei o suficiente — explicou Arthur, contemplando-a.
— Eu... gostaria de falar sobre Felipe.
Que bela fuga do assunto, pensou Arthur.
— Todos aqui morriam de medo dele. Parece que era muito agressivo.
— Agressivo como? Fisicamente?
— Não sei ao certo, mas gritava muito com eles.
— Até com Micael e Chay?
— Com Chay, sim. Mel disse que Felipe o humilhava em toda e qualquer oportunidade, e ele só agüentava porque...
— Felipe era seu tio, Micael já tinha me contado, o que mais?
— Chay é um rapaz bom e direito, mas tem muita dificuldade em se manter nos empregos. É um pintor talentoso, mas precisa do emprego para se manter. Foi por causa da pintura que ele e Mel se conheceram. Ela comprou um de seus quadros para dar de presente ao pai. Sophie disse que ele se atrasou para o trabalho na manhã do dia em que chegamos, pois tinha ficado a noite inteira trabalhando em uma obra, e que ele e Felipe tiveram uma briga terrível por causa disso.

— Consigo imaginar Felipe gritando com as meninas — considerou Arthur. — Até mesmo com Chay. Mas com  Micael? Não consigo vê-lo encarando uma discussão, com ou sem emprego envolvido.
— E eu não consigo imaginar Micael assistindo a Pedro destratar as meninas, sem fazer nada, mas parece que ninguém escapava de sua ira — concluiu Lua.
— Mas o que isso significa?

Significava que havia muitos motivos e muitos suspeitos. Significava que haveria muitas perguntas a serem respondidas quando as autoridades chegassem ali. E significava momentos difíceis por vir, para todos eles. Exausto só de pensar naquilo, encostou-se na porta e respirou profundamente.
— Precisamos reunir todos para começarmos a cavar a neve — disse Arthur
— Mas ainda está nevando.
— Sei disso, mas temos que começar logo, enquanto temos algumas horas de luz natural. Não sei quanto tempo levaremos para chegar à cidade.
—Você acha que é possível fazer isso naquela moto para neve?
— Estou contando que seja.
Ela deixou os braços caírem ao lado do corpo e se aproximou dele, tocando-o no rosto com ternura. Arthur ficou tão surpreso com o contato de sua mão morna e suave que fechou os olhos, enlevado.
— Há duas motos — comentou ela, — Quem irá com você?
— Espero que Micael me acompanhe. Confio mais nele do que em Chay, caso nos aconteça alguma coisa no caminho.
Ela correu os dedos pela gola de sua camisa, olhando-o muito séria.
— Eu sonhei com você esta noite — disse em voz baixa.
— É mesmo?! — Ele sorriu com malícia. — Conte-me!
— Estava correndo pelos corredores escuros daqui. Havia algo ou alguém me seguindo.
— E por que não me acordou?
— Porque já estava abraçada a você e achava que estava segura.
— Você está segura — assegurou ele.

— Mas assim que você sair naquela moto, ninguém aqui estará. — Olhou-o nos olhos, revelando toda sua insegurança e medo. — Bem, estou morrendo de fome. — Lembrou-se. — Preciso comer antes de começar a cavar aquela neve toda. — E tomou a frente para ir até a cozinha.
Chegando à cozinha, ela foi direto ao refrigerador. Arthurr pegou um copo do armário e o encheu d'água. Bebeu, procurando agora um pano para secar as mãos.
— Você precisa beber um pouco também — aconselhou ele, abaixando-se para abrir o armário embaixo da pia —, senão vai ficar desidratada e não queremos que... droga!
Ao parar de falar tão bruscamente, Lua virou-se de onde estava e olhou-o, curiosa. Ele estava de cócoras olhando para dentro do armário, tenso, seus lábios em uma linha fina.

Virando a cabeça em sua direção, ela percebeu que ele tinha os olhos sérios. Os olhos de um policial.
— Vá até o lavabo que fica no saguão principal. Embaixo da pia você vai encontrar um par de luvas de borracha, fechadas. Eu as vi ontem enquanto Mwl fazia a limpeza. Traga-as para mim, por favor.
Lua estava tão atordoada pelo estranho pedido, que foi correndo até o lavabo sem questionar. Não encontrou ninguém no caminho tanto na ida como na volta, e quando voltou à cozinha, Arthur não estava mais perto da pia.

— Estou aqui— disse ele, atrás dela, dando-lhe um pequeno susto.
— O que está... — Não conseguiu terminar a frase, pois ele a silenciou tapando-lhe gentilmente a boca.
Arthur puxou uma cadeira de encontro à porta da cozinha, assim ninguém entraria ali sem fazer barulho.
— O que está acontecendo? — Ela não conseguia mais agüentar aquele suspense. — Thur, você está me assustando!
— Então isso vai assustá-la ainda mais. — Colocou um braço em volta de seus ombros enquanto a trazia para perto da pia. — Respire fundo, e prometa-me que não vai gritar.
— Está bem. — Prometeu. Respirou fundo e agachou junto com ele para olhar embaixo da pia

Creditos: UR

Quero Muitos Comentários 

7 comentários:

  1. háaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!maisssssss quer me matar de curiosidade???

    ResponderExcluir
  2. maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais por favor

    ResponderExcluir
  3. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

    ResponderExcluir
  4. tou viciada na web e morrendo de curiosidade e ansiedade de saber ainda mais sobre a história
    ass:Sophia

    ResponderExcluir