11 de jan. de 2013

Uma noiva herdada


Capítulo Onze p.6 ultimos cap's



— Você fica para o jantar? — Thomas, o mordo­mo de Arthur, perguntou.

— Sim — Lua falou. Sabia que seria praticamen­te impossível encontrar um hotel em Roma àquela hora. E não estava preparada para ficar as próximas trinta horas vagando em um aeroporto. Arthur já cau­sara dor e sofrimento suficientes em sua vida, mas não mais.

— Às oito horas está bem, Thomas — ela disse. Lua sentia vontade de sumir, mas seu orgulho não a deixaria escapar. Não daria a Arthur a satisfação. Ela já tinha arrumado as malas, alojando-as em um quarto de hóspedes. Não mais se inclinaria a cada capricho de Arthur.

Entrando no quarto que escolheu, Lua caiu na cama. Não arredaria pé dali até a hora do jantar. Não tinha a menor vontade de ver Arthur antes disso. Descendo a escada um minuto antes das oito horas, Lua imaginou se Arthur apareceria.

Thomas avisou a ela que o jantar seria do lado de fora e ela saiu, respirando fundo o ar da noite.

Ele a esperava no pátio, onde uma mesa estava posta para o jantar. Vestido relaxadamente, alto, mo­reno e incrivelmente atraente, ele observou a aproxi­mação dela. O coração traidor dela acelerou e ela des­viou a atenção para a mesa.
— Eu não tinha certeza se ainda a encontraria aqui — falou Arthur.

— Não quero ir para a casa de seus pais e o primei­ro voo que consegui é amanhã às dez da noite. Acho que esta casa é grande o suficiente para acomodar nós dois, sem que tenhamos que nos encontrar. Afinal, somos maduros. O fim de um caso não significa gran­de coisa.

— Muito sensível, Lua. Sente-se e deixe-me ser­vir uma bebida. Este vinho é muito bom e sei que você adora vinho tinto.

Thomas apareceu com a comida e ela soltou um breve suspiro de alívio. E para sua surpresa, desco­briu que estava realmente faminta.
Arthur estava estranhamente calmo, mas por que não? Quando um caso terminava, não havia muito o que dizer. A atmosfera tensa que havia entre eles cor­tou seu apetite.

— Mais vinho? — Ele sorriu brevemente.

— Sim, obrigada.

Por alguma razão, Lua percebeu que Arthur estava mais desconfortável do que ela. Ela olhou para a gar­rafa de vinho vazia e então voltou a olhar para Arthur.

— Você deve adorar este vinho mesmo. Bebeu quase toda a garrafa.

— E você me culpa, depois da revelação desta tar­de?

— Falei a verdade. — Já estava satisfeita, tanto com a comida quanto com aquela farsa de jantar.

— Eu sei. Depois que superei o choque, tudo fez muito sentido.

Lua olhou para ele desconcertada pela resposta.

— Você tem razão, Alice nunca quis realmente se casar comigo — ele falou. — E quanto a Diego, ficou tudo óbvio quando consegui raciocinar.

Lua podia sentir sua raiva e sua dor e quase senti pena.

Creditos: Ronnie

11 comentários:

  1. eles são dois teimosos que ainda nao perceberam que se amam

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  2. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  3. posta maaaaaaaaaaaaaaaais pf
    ass:Sophia

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  4. O thur achava q era o esperto mas era o mais tapado agia como o tal se achando só machucando a lu e agora q sabe td a verdade viu cm foi idiota e tá ai sofrendo mas msm assim não apaga td mas parece q se amam acho q ele vai aprontar alguma p ficar c ela

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  5. Sabe de uma coisa? Adorei ela ter jogado tudo na cara dele! Ele se acha o gostosão! O esperto.. Aff' Só fica machucando cada vez mais a Lu... Espero que depois destas revelações, de um jeito inesperado eles assumam o amor que sentem um pelo outro!

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  6. ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  7. posta posta posta
    +++++++++++++++++
    pfpfpfpfpfpfpfpfpf

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  8. eles tem que parar de ser teimosos
    isso sim

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