11 de jan. de 2013

{FIC} Falsa Lua-de-Mel


17º e 18º Capitulo

A Verdade!!!! 


Em outras circunstâncias a vista ali fora teria lhe tirado o fôlego. Cercada por todos os lados por montanhas majestosas, a propriedade estava incrustada num vale que parecia estar coberto por um cobertor branco. A neve ainda caía em flocos grossos, cobrindo tudo à sua volta. Mas naquele momento, Lua ficou ainda mais desolada.

Decidida a resgatar suas mensagens, abriu as portas e foi imediatamente recebida pelo frio. A única coisa que a separava da neve que caía silenciosamente, era um pequeno deque coberto. Se desse um passo adiante, afundaria na neve e jamais seria vista novamente.
Deixou que a porta batesse atrás de si, assim não teria que ouvir Arthur se movendo pela biblioteca. Não se importava com o que o troglodita pudesse encontrar ali para ler, se é que sabia ler. Batendo os dentes de frio, manteve os olhos no visor de seu celular enquanto o ligava e aguardava.
Depois do som familiar avisando que tinha mensagens à disposição, acessou-as rapidamente. Tinha várias mensagens, algumas delas eram de seus pais e irmãos querendo saber onde ela estava. Em seguida, veio a voz de Pedro, inusitadamente suave, parecendo que estava numa espécie de vácuo.
Olá, Lua, creio que a esta altura você deve estar me odiando...

— Dê-me um motivo para não odiar — murmurou ela por entre os dentes.
...e eu sei que isso vai parecer brincadeira para você, mas acredite em mim. Eu estou preso... na cadeia.
Lua tirou o fone do ouvido por alguns instantes, em choque, antes de ouvir o restante da mensagem.
"...fui preso por falsidade ideológica e fraude, e eles estão dizendo que vou pegar entre cinco e dez anos de prisão. Ah, e jogue o seu palm-top fora, de preferência no mar, pois eu o usei uma vez para fazer um download ilegal.
E depois disso veio o clique mostrando que a ligação havia terminado. Nada de "adeus", nem "desculpe", ou qualquer outra jura de amor. Havia ainda outras mensagens, mas o sinal do telefone caiu. Com as mãos tremendo pelo frio, Lua desligou o telefone e tentou voltar para dentro da casa. Só que as portas não se moveram. Tinha se trancado do lado de fora.
Sentiu a mente ficar entorpecida enquanto olhava para a maçaneta e sua visão ficou turva. Pedro era um criminoso. Isso significava que seu noivado também não passara de uma farsa, sua vida inteira tinha sido uma farsa.
Estava cansada de se dar mal e de tentar levar a vida com seriedade, mas só se percebia decepcionada. Tudo iria ser diferente de agora em diante!
Tentou abrir a porta mais uma vez, mas aparentemente seu novo lema ainda não tivera o impacto que desejara, pois a porta continuava trancada. Já estava se sentindo congelada. Percorreu os olhos pela parede para tentar avistar alguma janela aberta ou algo que pudesse usar para chamar a atenção, quando viu na calha a seu lado uma teia imensa, e sobre ela, estava a aranha que a havia tecido... A maior aranha que jamais vira em sua vida.
— Oh, não... — gemeu. Tinha verdadeira repulsa por aranhas. Tentou desesperadamente abrir a porta, já imaginando aquela aranha caindo em sua cabeça. Sentiu a respiração travar em sua garganta.
Bateu no vidro, e viu Arthur, sentado confortavelmente em uma das poltronas, lendo o romance histórico que pegara de suas mãos, levantou a cabeça, sorriu para ela e acenou.
— Arthur, eu me tranquei aqui fora! — berrou, batendo na porta. — Deixe-me entrar, por favor!
— Sinto muito, mas não vai ser possível — respondeu ele, balançando a cabeça, uma expressão grave no rosto.
— Por que não? — gritava desesperada, pois jurava que podia sentir a aranha andando em sua cabeça.
— Você disse que queria ficar sozinha, lembra-se?
Arthur acenou novamente para uma Lua furiosa do lado de fora. Ela o fulminava com o olhar através do vidro, naquela roupa que o deixava ainda mais excitado. Surpreso por se excitar só de vê-la, baixou o livro e levantou-se lentamente.
Ela bateu no vidro mais uma vez, a boca sensual aberta pela respiração ofegante. Naquela mesma manhã ele havia beijado aqueles lábios e fora delicioso, mas via agora que eles estavam ficando azulados pelo frio. Sentiu-se mal por isso, mas provocá-la estava sendo muito divertido, e, claro, não conseguia resistir.
—Abra a porta, está me ouvindo? — urrava ela do lado de fora.
— Estou sim, aliás, creio que estão lhe ouvindo também na China!
— Abra a porta — disse ela por entre os dentes que se batiam de frio. Esticou o pescoço para olhar para o telhado. — Por favor!
— Mas por que a pressa agora? — ele perguntou, virando-se para o vidro.
— Há uma aranha enorme bem acima da minha cabeça, e ela vai me atacar. Por favor, deixe-me entrar antes que eu comece a gritar e não pare nunca mais! — Olhou para cima novamente e deu um grito — Oh, meu Deus, ela sumiu! — Começou a pular e rodopiar no mesmo lugar, enquanto batia as mãos na cabeça e corpo desesperadamente. — Tire ela de cima de mim, tire!
Arthur abriu a porta, afastou as mãos de Lua e ajudou-a a se livrar da aranha, dando-lhe pequenos tapas, mas adorando todo o processo.
— Espere um pouco, estou procurando. — Correu os dedos pelos cabelos, braços, cintura esbarrando nos seios, antes de passar pelas pernas e depois de volta. — Pronto, nenhuma aranha aqui — assegurou-lhe.
— Tem certeza?
— Bem deixe-me ver. — Só para tranqüilizá-la, procurou novamente, demorando-se um pouco mais desta vez. Percebeu que quando a tocou nos braços e pescoço, a respiração dela se alterou e os mamilos endureceram. Na verdade ele também. Mas quando passou as mãos suavemente pelas pernas e entre elas, Lua parou de se remexer e o empurrou ao chão. Ficou ainda mais furiosa.
— Você está usando isso como uma desculpa para me apalpar, seu atrevido! — vociferou ela.
— Calma! Não tem aranha nenhuma mesmo!
— Obrigada!
— Não me pareceu muito sincera — disse ele, cocando a cabeça.
— Está um frio absurdo aqui fora. — Seu maxilar estava tão apertado que parecia que ia quebrar. — Será que você poderia tirar a sua figura truculenta do caminho? Eu quero entrar.
— Talvez. Acontece Lua, que eu também quero algo. Ela cruzou os braços sobre o peito numa tentativa vã de aquecer o corpo, algo que ele prontamente concordaria em fazer.
— Deixe-me ver se entendi. Você só vai me deixar entrar se eu lhe der algo em troca?
— Exato!
Uma rajada de vento a pegou de surpresa, cobrindo-a de flocos de neve, mas não ele, pois ela servira de barreira contra o vento.
— E o que é? — resmungou enquanto tentava tirar a neve de cima de si.
Arthur pensou em pedir-lhe que deixasse lamber cada floco de neve que caíra sobre seu corpo, mas sabia que ela não iria aceitar.
— Você tem que me dar um sorriso.
— Você enlouqueceu? — Encarou-o como se ele fosse um alienígena. — Deixe-me entrar — pediu mais uma vez.
— Sorria primeiro.
— Não tenho nenhum motivo para sorrir.
— Você poderia sorrir pelo que aconteceu hoje de manhã, que tal? Foi muito bom. Está bem, se sorrir for muito difícil, você pode me dar um beijo, como agradecimento.
— Beijá-lo? — Lua quase teve um ataque ali mesmo com tamanho desplante. — Para agradecer pelo quê?!
— Por salvar você.
— Você é louco mesmo — decidiu ela, levantando as mãos. — Estou presa numa casa com um maluco.
— Bem, na verdade, você está presa do lado de fora — observou ele.
— Olhe, quer saber? Prefiro congelar aqui até morrer! — Virou-se de costas e se encolheu contra o vento que soprava.
— Está bem, venha aqui para dentro. — Arthur deu um passo para trás e puxou-a para dentro com ele, para depois dar a volta e fechar a porta. Ela estava tremendo de frio novamente por sua culpa. Estendeu os braços e colocou as mãos nos ombros e braços dela, esfregando-os para aquecê-los. Não sabia o que era, mas adorava tocá-la.
Levantando a cabeça, Lua olhou-o fundo nos olhos.
— Você não acha que a vida, às vezes, é uma droga? — perguntou com a voz fraca.
— Acho, mas agora com certeza não é uma delas — ele discordou, sorrindo.
Um suspiro estremecido escapou dos lábios dela, mas ele o interpretou como um bom sinal quando a puxou para perto de si e ela não protestou. Lua alinhou o rosto frio na curva do pescoço de Arthur, e suspirou quando ele percorreu suas costas com as mãos, para cima e para baixo, deixando que as mãos descessem cada vez mais para baixo, tocando-lhe as nádegas. Ela não se afastou nem o empurrou.
Inspirou profundamente, um pequeno gemido de prazer desta vez, o abraço mudando completamente de tom. Ele ainda a tinha nos braços e a tocava, mas não era mais para confortá-la.
— Lua...
— Eu sei. — Os lábios dela se moveram de encontro ao pescoço de Arthur. — Meu Deus, eu devo estar louca... — Suspirou. — Arthur?...
— Sim? — murmurou ele, ainda deslizando a mão pelas costas, repousando na curva suave da nádega.
— Desculpe por fazê-lo mais uma vez salvar o "bichinho assustado". Sinto-me como uma idiota.
— Você não é idiota, pare com isso. — Deixou que seus dedos se enrascassem na bainha da saia dela, tocando a parte de trás das coxas. Ah, que pele macia!
— Fui lá fora pegar minhas mensagens no celular.
Arthur percebeu que todas as emoções de Lua estavam em sua voz: tristeza, derrota, um toque de arrependimento. Abraçou-a com mais força.
— Alguma notícia do noivo desaparecido? — perguntou, temendo a resposta.
— Ele está preso por falsidade ideológica, fraude e sabe Deus o que mais.
— Uau! Ia se casar com um "partidão", hein?
Lua deixou escapar uma risada que mais parecia com um soluço, e se aninhou ainda mais junto ao peito dele.
— Eu não fazia idéia de que ele era um estelionatário. — Levantou a cabeça, seus olhos cheios de raiva e humilhação. — Se eu soubesse jamais teria me envolvido com ele.
— Eu sei — Arthur respondeu, terno, acariciando-lhe o rosto. — Sinto muito que tenha tido uma semana tão ruim.
— Obrigada. —Tinha as mãos agarradas à camisa de Arthur. Soltou-as lentamente e passou-as por volta do pescoço dele. — É a coisa mais delicada que alguém já me disse. — Puxou-o e colou seus lábios nos dele.
Arthur viu-se novamente no sonho que tivera de manhã, e com um longo gemido, estreitou-a em seus braços e deixou-se levar.
Ficaram ali abraçados, as bocas murmurando sons desconexos, e quando a língua de Lua tocou a dele, sugando-a para dentro de sua boca, ele quase enlouqueceu. O coração dela batia forte, ou seria o coração dele? Não importava, contanto que aquela sensação não terminasse jamais.
Ele perdeu a noção de quanto tempo ficou perdido no gosto daquele beijo, antes de empurrá-la suavemente junto às prateleiras. Deslizou as mãos por entre os cabelos sedosos de Lua, apertando os quadris convidativos, puxando-os para si. Em seguida subiu novamente em direção aos seios fartos, acomodando-os em suas mãos. Os mamilos se retesaram, pressionando o tecido da blusa, implorando por uma atenção que ele estava pronto para dar.
Lua arfou de desejo quando Arthur acariciou-os com o polegar, o mesmo gemido sexy que dera naquela manhã quando ele desnudou e beijou um deles. Ele trilhou um caminho de beijos do rosto até a orelha, tocando o lóbulo com a língua, sugando-o delicadamente, numa prévia do que queria fazer no restante de seu corpo.
Ele não ficara satisfeito naquela manhã, e obviamente ali também não ficaria, na biblioteca, à luz do dia, onde a qualquer momento alguém poderia surpreendê-los.
Lua deslizou as mãos por dentro de sua camisa e tocou-lhe as costas nuas, num gesto desesperado, mas ao mesmo tempo sensual... Murmurou seu nome, num sussurro quase inaudível, mas tão deliciosamente erótico que ele agarrou o tecido vermelho da blusa que ela usava e puxou-o. A blusa escorregou pelos ombros, e os seios se libertaram, expondo-se para seu deleite.
Ele olhou para os seios desnudos, para a forma com que os mamilos estavam saltados de prazer, como se fossem duas pequenas e suculentas cerejas diante de si, dando-lhe água na boca.
— Meu Deus, Lua, você me deixa louco — disse, encostando sua testa na dela.
Lua deu um sorriso trêmulo, e Arthur, com um gemido rouco, mergulhou de cabeça entre aqueles seios generosos e roçou os lábios em um deles. A cabeça de Lua bateu na prateleira, fazendo com que alguns livros caíssem sobre eles. Sem se importar, ele escorregou as mãos por trás das coxas dela e ergueu-a, prendendo-a entre a prateleira e seu corpo, ao mesmo tempo em que ela entrelaçava as pernas em sua cintura. Olhou para baixo, para aqueles seios nus, para aquela mini-saia enrolada na cintura fina, que expôs a menor calcinha de renda preta que ele jamais vira.
Segurando as nádegas de Lua, lançou-se contra ela, permitindo que as coxas entreabertas acomodassem seu membro pulsante. Inclinou-se então, beijando-lhe os mamilos, sugando, mordiscando-os gentilmente, para depois lambê-los e sugá-los novamente. Um gemido delicioso escapou dos lábios de Lua, um som rouco e desesperado, e ela, aproximando-se dele, agarrou-se ao seu pescoço enquanto ele se lançava novamente, em círculos alucinantes, arrancando mais do que murmúrios eróticos dela. Os seios balançavam e o excitavam de tal forma que ele se surpreendeu de não ter arrebentado o zíper de sua calça. Lua deslizava os dedos pelos cabelos dele, puxando-os com força, trazendo-o para mais perto e beijando-o, enquanto arqueava os quadris de encontro ao dele.
Mais, ele precisava de mais. Levando uma das mãos para baixo, tocou a renda preta que escondia a intimidade úmida, e encontrou a borda, afastando-a. Debaixo dela, encontrou os lábios rosados, quentes e cremosos, prontos para ele. Pressionou os dedos gentilmente e Lua se contorceu, num espasmo que o deixou louco.
Com um gemido, circundou-os com os nós dos dedos, arrancando-lhe mais um gemido, antes de afastar a renda por completo e tocá-la com mais fervor. Ela era linda ali, rosada e brilhante, como um botão de uma flor que se exibe. Tinha de saboreá-la, queria beijá-la e sugá-la até que ela gritasse por seu nome, queria vê-la perder o controle de si mesma. Olhou à sua volta, procurando por algum lugar onde não pudessem ser surpreendidos.
— Ali no closet, vamos — pediu ele.
— Não, eu não acho que seja uma boa idéia — Lua respondeu com um risinho íntimo. Mas ele a ergueu e começou a dirigir-se para a porta do pequeno cubículo. — Arthur...
A voz dela estava rouca, os lábios molhados de seus beijos, as mãos chacoalhavam enquanto empurravam seu peito para que ele parasse, sem ter escolha além de deixar que as pernas se deslizassem para baixo e os pés voltassem ao chão.
— Desculpe, eu só queria beijá-lo. — Sem olhá-lo, ela ajeitou a blusa, escondendo os seios gloriosos. — Obrigada por me resgatar mais uma vez — disse, ajeitando agora a saia.
— Obrigado por resgatá-la? Que história é essa?!
— Você me ajudou ontem à noite, e agora também por não deixar que eu congelasse lá fora.
— Ora, Lua. Tenha dó. Eu não quero sua gratidão!
— Eu sei — ela disse suavemente, cobrindo o rosto. — Meu Deus, não está entendendo? Olhe para mim, a minha vida se resume a tomar más decisões. E eu não quero que você se torne a próxima!
— Mas Lua...
— É sério, eu não vou permitir isso. — E sem mais nenhuma palavra, ela saiu da biblioteca, deixando-o sozinho.
E essa era a história da vida de Arthur. Ficar sozinho.
— Esqueceu que desistiu dos homens? — Lua resmungava em voz baixa, enquanto praticamente fugia da biblioteca, com o corpo dolorido, o coração quase saltando de seu peito.
Deus do céu, aquele homem tinha o poder de levá-la ao orgasmo com um simples olhar! Mas nada nele era simples

Corria às cegas pela casa, naquele corredor onde às paredes estavam alinhadas com gravuras de cenas típicas das Sierras durante as quatro estações, revelando um cenário glorioso e bucólico. Quando parou para recobrar o fôlego, percebeu que não tinha a menor idéia de onde estava, era uma parte da casa que não vira antes: um hall circular, de onde vários outros corredores saíam.
Em que confusão havia se metido! Sua vida era uma confusão por si só, sendo abandonada de novo, ficando presa numa casa pela neve, com pessoas estranhas e um homem maravilhoso que beijava tão bem que quase se entregara a ele num piscar de olhos.
Era uma idiota.

Fechou os olhos e balançou a cabeça. Sentiu o estômago roncar, abriu os olhos e respirou profundamente. Uma coisa de cada vez; primeiro café da manhã, se pudesse encontrar o caminho de volta.
Escolheu um corredor, que se mostrou mais estranho do que os outros. Este tinha paredes com painéis de madeira e uma passadeira de carpete no chão. Ao final dele, encontrou duas portas à esquerda, duas à direita e uma, bem à sua frente. De trás de uma das portas vinha o som de... alguém cantando?
— Sophie? — chamou aliviada. Bateu à porta, acreditando ser onde a cozinheira dormia. — Sophie, sou eu. — O som parou.
Bateu novamente, mas desta vez não ouviu som algum vindo do outro lado. Só um silêncio pesado, como se Sophie estivesse do outro lado da porta prendendo a respiração. Lua encarou a porta, surpresa por um momento, depois tentou virar a maçaneta, mas estava trancada.
Virou-se para a porta à sua frente. Era mais estreita e menos atraente que as outras portas na casa. Ao abri-la, deparou-se com um lance de escadas que levava a um porão, fracamente iluminado por uma pequena janela no alto do cômodo, que dava para o exterior da casa.
Era uma adega. Viu fileiras e mais fileiras de garrafas de vinho. Sorriu amargamente pensando que se não saísse daquela casa ainda hoje, precisaria de uma garrafa daquelas, quem sabe até duas.

Creditos: UR

6 comentários:

  1. super ameeeeeeeeeeeeeei, faz ela voltar acreditar no amor por favor

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  2. não acredito que ela deixou o Thur na secura, logo no momento que tava esquentando mais.

    Duda

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  3. faz com que a Lua perceba que nem todos os homens são iguais e que ela pode ser feliz no amor se der oportunidade á pessoa certa, ou seja, ao Arthur

    by:Carla

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