13 de jan. de 2013

Uma noiva herdada


Capítulo Onze p.8 PENÚLTIMO CAPITULO
 
— Eu sei e, apesar de me envergonhar, nunca amei Alice. Não da forma como um homem deve amar a mulher que quer como esposa. Não da forma que a amo. Você me conhece, Lua. Não consigo deixar você. — E para ilustrar o que dizia, a mão que estava no ombro desceu para contornar a maciez dos seios dela revelados pela blusa decotada.

Com os bicos dos seios enrijecidos em claro alívio contra o suave algodão e um calor queimando seu estômago, Lua falou, sem ar:

— Isto não prova nada.

— Isto prova que a quero loucamente. Você real­mente acha que eu manteria uma relação de longa distância como a que eu tinha com Alice se realmen­te a amasse? Eu estava trabalhando muito para ex­pandir meus negócios e pensava que Alice seria tão boa esposa quanto qualquer outra mulher. — Arthur apertou os dedos espalhados no colo de Lua. — Cer­tamente isso diz algo a você, Lua. Nunca acreditei no amor, até conhecer você.

Lua olhou para ele, incapaz de falar, incapaz de sentir nada além de uma arrebatadora felicidade cre­scendo dentro dela.
— Lua, vamos entrar em casa — ele falou direta­mente e ela deixou que ele a levasse para a elegante sala. Suas emoções estavam em estado tão caótico que mal podia pensar direito.

— Não estou fazendo a coisa da maneira certa, é verdade — Arthur passou a mão nos cabelos dela. — Mas você precisa acreditar em mim, Lua. — Ele se sentou ao lado dela, pegando uma de suas mãos.

— Amo você e quero me casar com você. — E para sua total e completa surpresa, ele tirou uma pe­quena caixa do bolso da calça e a abriu. Os olhos dela ficaram fixos no reluzente anel de diamantes e esme­raldas e seu coração acelerou. Realmente queria se casar com ela e ela sentiu os olhos se encherem de lágrimas. Ela olhou para o rosto moreno dele e viu sinceridade e amor e, surpreendentemente, um brilho de incerteza.

— Você trouxe este anel para mim? — ela pergun­tou, com a voz embargada. — Mas esta tarde...

— Esta tarde fui um idiota — falou Arthur. — Esta­va muito tenso, determinado a pedir que viesse morar comigo, mas com medo que recusasse. Depois tive medo que, se você viesse, me deixasse alguns meses depois. — Arthur com medo era um conceito total­mente novo para Lua. — Eu não estava exatamente confiante.

— Você não estava confiante? —Lua sorriu diante do absurdo, mas viu o brilho de vulnerabilida­de nos olhos dele e seu coração se encheu de amor. Ele realmente teve medo e ela percebeu que ele era tão propenso a incertezas emocionais quanto ela.
Creditos: Ronnie

QUERO MUITOS COMETÁRIOS.

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