6 de jan. de 2013

Uma noiva herdada


Capítulo Onze p.1


— Bela Adormecida, vai se queimar.

Lua abriu os olhos e focou lentamente o corpo bronzeado de Arthur, vestindo apenas um calção de banho.

— Adônis em pessoa — ela murmurou.

— Obrigado, cara mia, e agora eu estou queimando. — O olhar de Arthur ficou mais escuro quando ele percorreu cada centímetro do incrível corpo de Lua exibido à perfeição em um pequeno biquíni branco.

— Esse biquíni deveria ser censurado.

— Você que comprou para mim!

— Eu devia estar louco. — Ele a tocou com uma das mãos. — Mataria qualquer homem que olhasse para você vestindo isso.

— Somente para seus olhos, hum? — ela falou, se levantando.

— É melhor você acreditar nisso, Lua. — Ele beijou o centro da palma da mão dela e seu coração voou nas alturas.

Queria se beliscar, ter certeza de que aquilo era real. Seu olhar se perdia na maravilhosa cena. A viagem de carro deles tinha sido uma rota direta até a casa de Arthur, a magnífica casa de Arthur.

— Estou lisonjeada. — Ela deixou a mão sobre a dele. — Mas o que está fazendo aqui fora? Pensei que tivesse que trabalhar.

— Mudei de ideia. — Os dedos dele giraram na pequena curva entre os seios dela e ele retirou as tiras de seu biquíni, deixando-a diante dele com os firmes seios revelados ao seu olhar brilhante. — Eu vi você da janela do escritório. — As mãos dele apalparam os globos cor de creme e Lua se derreteu em um gemi­do inconstante. — E falei a mim mesmo que viria nadar com você e me certificar de que não se quei­masse. — Seus polegares roçavam os mamilos exci­tados de Lua. — Mas na realidade, só consigo pen­sar nisso. — E ele abaixou a cabeça.

Lua se inclinou para trás, afundando os dedos na cintura dele e gemeu de prazer quando ele brincou com os bicos de seus seios enrijecidos usando a lín­gua e os dentes.

— Você gosta disso — murmurou Arthur contra a pele dela, cobrindo seu pescoço de beijinhos, até che­gar na boca. — Minha adorável e sensual Lua. — A mão dele deslizou para baixo para apalpar suas náde­gas e a puxou contra seu corpo excitado e ardente. — E eu também.
— Seus olhos negros, resplandecentes de prazer sensual, arderam dentro dos dela e ela deliberadamente passou a mão no tronco dele, acariciando-o livremente. Ela sentiu o corpo dele estremecer e sorriu em retribuição.
— É o que parece — ela brincou. — Você é um homem muito decadente, Arthur Aguiar. — E ela o acariciou um pouco mais. — Deixar-me seminua em plena luz do dia. — Ela notou o rosto dele corar, viu os olhos dele se aproximarem e ouviu o gemido, sen­tindo prazer com aquele som. — É justo que eu faça o mesmo — ela murmurou, e sua língua se movimen­tou pela forte coluna do pescoço dele, prosseguindo mais baixo até seu peito...

— Não. — Arthur de repente agarrou o braço dela e a afastou, seu forte peito arfante. — Você passou muito tempo aqui fora e está muito exposta para fa­zermos sexo sob o sol. — Tomando-a nos braços, ele a levou para a casa, diretamente para o quarto.

— Arthur, não — ela riu estridentemente, enquanto ele a jogava de uma grande altura na cama.

— Arthur... — Ela gemeu novamente quando ele a prendeu sob seu corpo, e a beijou até deixá-la sem ar, com sua boca rígida, quente e ávida, deixando-a ar­dente de desejo, enquanto suas mãos removiam ha­bilmente o que restava de roupa.

Ele levantou um braço e seus olhos negros dança­vam com um brilho pecaminoso.

— Não quer brincar, minha querida? — Ele uniu o dedo indicador com o polegar, mexendo em um bigo­de imaginário como um vilão do cinema mudo. — Então devo convencê-la.
Creditos: Ronnie

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