{FIC} The Love Beteween good and evil

Capitulo 9 

–VOCÊ TEM MEDO AGORA?-Gritou o demônio. Eu nem me movi só fiquei ali parada com os olhos arregalados analisando cada parte daquele rosto horrendo. 

- Você já ouviu em falar em escova de dentes? Acho que nao por que teu hálito ta podre...- olhei pro lado e respirei fundo 

De repente o demônio começou a mudar de forma até ficar com a forma de um humano, mas não qualquer humano era o… Arthur, ele usava uma roupa toda preta, camisa preta, jaqueta preta, e uma causa preta. Seus olhos estavam vermelhos, e ainda brilhavam no escuro.

– Arthur é você?! Por que eu nao desconfie? -Perguntei a mim mesma

–Pois é… Vamos poupar explicações e ir direto ao ponto!-Disse ele com um sorriso de lado.

–Você sabe de mais Lua Blanco… Pessoas que sabem demais acabam se dando mal, muito… Mal.

- Eu sei que sou uma menina muito estudiosa. Muito obrigada.- sorri sinica e ele me encarou com cara seria. 

–Vamos acabar logo com isso, estou louco para a sua alma fazer parte da minha coleção… -Disse ele fazendo aparecer uma adaga em sua mão. 

Eu não tinha certeza se ele podia ou não me ferir então eu apertei o colar com força e fiquei a esperar, ele me encarou com a cabeça inclinada, e com um piscar de olhos fez a adaga se erguer em sua mão e ficar rodopiando sobre ela, a adaga parecia ter vida própria, Arthur fez com que ela ficasse apontada em minha direção, eu só pude senti um ventinho, depois o som da adaga caindo no chão.Arthur estava me encarando meio confuso

–O que você fez?-Ele perguntou com uma voz áspera.

– KKKKKKKKKKK! Descubra você mesmo! -Eu disse confiante.

–Vejam só alguém perdeu o medo…-Ele disse com uma voz de deboche.

- Vejam so alguém nao tem medo de levar uma ajoelhada bem no meio das pernas!!!- gritei 

Seus olhos avermelhados percorreu cada centímetro de meu corpo, da cabeça aos pés, foi quando ele avistou o colar em minha mão, ele deu um lindo e maligno sorriso torto.

–Porque não me entrega o colar?

– Pelo visto nao é tão burro... Depois de um milênio descobre... É burro é assim mesmo. Mas veja so... É um avanço!! Tente você mesmo pegar! - falei fingindo empolgação! 

–Porque não sou burro, minha tentativa seria inútil. -Disse ele se aproximando de mim vagarosamente.

– Nao posso fazer nada...  –Retruquei.

–Parece que terá que me entregar por livre e espontânea vontade… -Disse ele com uma voz sarcástica.

–Pra que?! Pra você me matar como tentou a pouco minutos atras?! Vai se iludindo vai...

–Se você for boazinha eu posso até pensar no seu caso… -Disse ele com um sorriso sarcástico no rosto.

– Boazinha é teu cu! Ve se me esquece! 

–Te esquecer… Vai ser difícil eu esquecer esse seu rostinho lindo. Ainda mas quando ele estiver todo deformado e encharcado de sangue. -Retrucou ele, com uma voz ameaçadora.

– Isso nunca iria acontecer!- disse com uma pontinha de medo

–Sinto o cheiro do seu medo… -Ele disse de olhos fechados.

– E desde de quando medo tem cheiro?! Nao vai conseguir o colar! - Falei apertando o colar contra meu peito.

–Eu sempre consigo o que quero… Por bem ou por mal. - Disse ele com uma voz sedutora.

Ele se aproximou de mim bem devagar, quanto mais ele se aproximava, mais eu me afastava me esquivei até ficar sem saída, ele me imprensou contra a parede e sussurrou em meu ouvido com sua voz sedutora:

–Ainda pode desistir…

–Não vou lhe entregar o colar.-Eu disse ainda tentando me esquivar dele. Senti seus lábios quentes e macios em meu pescoço, seu hálito não cheirava mais a carniça, mas tinha um leve cheiro de sangue, fiquei tremula e arrepiada da cabeça aos pés a cada toque de suas mãos quentes.

–Não vai adiantar… -Disse.

-É o que vamos ver… -Disse ele com sua voz sedutora novamente. Ele começou a mordiscar minha orelha fazendo minha respiração ficar ofegante, meu corpo começou a amolecer, quando ele percebeu sua mão foi escorregando bem de vagar pela minha cintura até chegar ao meu pulso.

–Pare com isso… -Sussurrei meio fraca.

–Shiii… Não resista… -Sussurrou ele ao meu ouvido. Ele levantou meu pulso e o imprensou na parede, escorregou seus dedos para dentro de minha mão e puxou bem de vagar o cordão do colar, eu não pude fazer nada era como se eu tivesse anestesiada da cabeça aos pés.

–Agora já chega de brincadeiras!-Ele disse com o colar na mão.

Eu vi o colar se desfazer aos poucos em sua mão, o colar foi se derretendo até não sobrar nada dele.

- Jogo baixo esse seu hein?! 

–Ops…. -Disse ele com um sorriso torto e uma voz de sarcasmo.

–Sempre faz isso com as mulheres? -Perguntei.

–Às vezes… Quando quero alguma… Coisa. -Disse ele com uma voz maliciosa.

– Mais é muito...- nao me permitir terminar- Vai me matar agora? Se for faca rápido! -Perguntei escorregando pela parede até o chão, e ficando de cabeça baixa. Ele caminhou até mim e se agachou na minha frente, e com um dedo em meu queixo ele levantou meu rosto bem de vagar, e com uma voz sedutora ele disse:

–Seria bem divertido ouvir seus gritos e ver você sangrar até a morte, mas… Sua fragilidade me encanta, vamos ver por quanto tempo eu posso te manter viva por livre e espontânea vontade.

Eu o encarava com um olhar de quem ia chorar, estava me segurando para não deixar nenhuma lágrima escapar.

–Vamos jogar um jogo tá legal?-Ele perguntou.

- Ta, tanto faz...- dei de ombros 

–Vai ser assim, se você não me obedecer, você morre se por acaso contar para alguém o que eu sou, você morre, e se eu me cansar de você … já sabe o que acontece…

- Sei nao... Gostei muito nao sabe?- debochei 

– Vai ser divertido, prometo que quando chegar sua hora não vai doer muito. -Disse com sarcasmo e com um olhar de que se diverte com o sofrimento dos outros.

– Mais é mentiroso...- sussurei pra mim mesma

–Talvez… Você não vai querer descobrir.

Quando eu ia dizer algo eu comecei a sentir uma forte tontura, meu corpo ficou pesado e a última coisa que eu ouvi foi:

–Boa noite Lua…- impossível! 

Créditos: Cecilia