9 de mar. de 2013

{FIC} The Love Beteween good and evil


Capitulo 19  (CAP 1/2)


Já era noite e eu já havia avisado minha mãe que eu dormiria na casa de uma ”amiga’‘, por incrível que pareça ela acreditou e até ficou feliz por eu estar fazendo amizade. Eu tomei banho e me arrumei, coloquei um vestido preto que ficava no joelho e um salto da mesma cor, penteei meus cabelos e o deixei solto,arrumei minhas coisas bem rápido,e sentei-me no sofá com a maior cara de felicidade.

–Por que tanta felicidade?-Perguntou minha mãe de braços cruzados.

–É… A primeira vez que vou a uma festa do pijama. -Menti puxando minha franja para traz.

–Sei… -Ela disse desconfiada.

Neste momento a campainha toca,eu suspirei de alivio e corri até a porta.

–Esta pronta?-Perguntou Sophia com um sorriso.

– Eu sempre estou pronta!  -Respondi ansiosa.

–Então vamos!-Disse ela me puxando.

–Tchau mãe!

–Tchau meu amor. Divirtam-se. -Disse minha mãe fechando a porta de casa.

Sophia parou na causada, em seguida olhou em volta e segurou com força minhas duas mãos.

–O que esta fazendo?-Perguntei confusa largando minha bolsa no chão.

–Não achou que iríamos de carro não é?-Disse ela sorrindo

–Você quer dizer que nós vamos…

–É isso ai!-Disse ela feliz.

Eu fechei os olhos e perguntei:

–Isso é seguro não é?

–Não sei. Nunca fiz isso com ninguém.

–Como assim?! 

Tentei me soltar, mas foi tarde de mais:

–Agora estou. Agora não estou mais!!-Pronunciou ela de olhos fechados.

Uma fumaça roxa nos rodeou, senti um frio na barriga e também fechei os olhos.

–Já pode abri-los. -Disse ela.

–Já?-Perguntei meio tremula.

–Já. Só durou 4 segundos.

–Que rápido. -Disse me sentindo uma idiota por ter tanto medo.

–Não foi tão ruim foi?-Perguntou ela com a mão na cintura enquanto olhava em volta.

Estávamos no meio de um bosque escuro, eu ouvia muitos sons diferentes vindo de todos os cantos, eram corujas, insetos e outras criaturas noturnas.

–Tem certeza que não erramos o caminho?-Disse olhando em volta.

–Tenho. Estamos bem perto.

–Que coisa. -Resmunguei.

–Calma você logo estará nos braços do seu namoradinho demônio.

–Ele não é meu namorado e também não é um demônio! -Disse irritada.

–Se não é seu namorado porque estamos aqui?-Perguntou ela parando de andar e me fitando com as duas mãos na cintura.

–Por que me preocupo com ele. -Disse de cabeça baixa.

–Ele já te beijou não é?-Ela perguntou batendo um dos pés.

–Como sabe?

–Está quase escrito na sua testa. -Disse ela rindo.

–Você acha?-Perguntei meio constrangida.

–Acho!-Disse ela começando a andar novamente.

Nós andamos por uns cinco minutos, o bosque me dava medo, era escuro e frio, por onde passava eu me sentia observada, dava para se ver grandes pares de olhos brilhantes em meio as arvores.

–Chegamos!-Disse Sophia apontando.

Eu olhei para onde ela apontava e quase perdi o fôlego.

–Ele mora lá?-Perguntei espantada.

–Mora. -Disse ela sorrindo.

–Puxa… -Disse quase sem fôlego.

Não era uma casa, era uma mansão, uma enorme mansão, devia ter uns 20 quartos.

–É enorme… -Disse com a boca aberta.

A mansão tinha um ar sombrio, era toda preta e antiga, tinha um jardim enorme em volta com algumas arvores mortas espalhadas.

–Vamos. -Disse a puxando pelo braço.

–Eu não posso passar daqui. -Ela disse puxando seu braço de volta.

–Por quê?

–Se eu der mais um passo ele vai pressentir minha chegada. -Respondeu encarando a mansão.

–Eu não quero ir sozinha. E se algo acontecer? -Disse eu com medo.

Ela suspirou e respondeu:

–Leve isso com você. -Disse ela me dando um apito prateado fino e bem pequeno.

–O que vou fazer com isso?-Disse examinando o objeto.

–Se algo der errado é só assopra-lo, e eu chegarei o mais rápido possível.

–Obrigado Sophia -Disse com um meio sorriso.

Assim que eu disse isso Sophia deu um sorriso e sumiu em meio a uma fumaça roxa.

Apertei o apito na mão sai de entre as árvores e comecei a me aproximar lentamente da mansão, eu suspirava de ansiedade e sentia uma cócega estranha na barriga. Cheguei à imensa porta de madeira,ela tinha desenhos estranhos de rostos chorando,aproximei a mão da campainha e fiquei apreensiva para toca-lá,mas eu também estava pensando em desistir e ir embora.

Respirei fundo e toquei a campainha de olhos fechados,Dim…Dom… Foi o barulho que ela fez, era alto e ecoou para todos os lados, em seguida eu ouvi latidos altos e amedrontadores, pareciam ser de cachorros, mas cachorros bem grandes. Eu olhava para baixo, já estava a ponto de desistir quando ouvi a porta se abrir com um rangido estridente…

Créditos: Cecília 

Nenhum comentário:

Postar um comentário