7 de abr. de 2013

Horror Movie




- Já disse que eu não vou ver esse filme! – Mel abraçou sua mochila, lembrando uma criança de cinco anos.
- Ai, Mel, deixa disso. Você sabe que é tudo de mentirinha – disse Lu, saindo da cozinha com um balde de pipoca nos braços. Mel rapidamente pegou algumas e enfiou na boca.
- Credo – disse ela. – Tá sem sal.
Nisso pegou o saleiro e virou no balde.
- AAAAAH! Louca! Agora vai ficar extremamente salgado!
- É que nem pega sal. Fica tudo no fundo.
- Meninas, se importam de vir sentar logo? – disse Chay, mas elas ignoraram.
- Ainda não vou ver o filme – lembrou Mel.
- Relaaaaxa, Mel, eu te protejo – disse Pedro, recebendo olhares gelados de Chay.
- Agora que eu não vou ver mesmo! – gritou, jogando os braços pra cima. – Não preciso de nenhuma assombração me protegendo!
- Que mancs – disse Pedro, e eles riram.
Finalmente sentaram-se na seguinte ordem: Arthur, Lu e Micael em um sofá e Pedro, Mel e Chay no outro. Ligaram o filme.
- É só fechar os olhos quando ficar com medo, Mel – disse Chay, acolhedor, passando um braço por seus ombros. 
- Tá, desde que você fique aqui comigo – respondeu ela, pondo suas pernas por cima das do rapaz, que lhe deu um selinho carinhoso.
Os trailers já chegavam ao fim, e a sala estava ficando silenciosa.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – gritou Micael.
Chay deu pause no filme, resmungando.
- O que foi? – perguntou ele.
- PEGARAM. NA. MINHA. BUNDA – Micael disse pausadamente, com uma expressão de desprezo.
- Ops – sussurrou Arthur, e todos começaram a rir, entendendo a situação. – Eu achei que fosse a Lu.
Micael então se espremeu no outro extremo do sofá enquanto Lu corava. Arthur se aproximou dela.
- Eu tava achando sem graça demais pra ser você – sussurrou Arthur em seu ouvido, e Chay deu play no filme.
Após uma cena calma, o título do filme apareceu de repente na tela, com letras grandes: Atividade Paranormal.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – Gritou Mel, surtando.
- Que foi, mulher? – perguntou Lu. – É só o título do filme.
- É que eu me assustei – respondeu, com uma risadinha.
- Meu Deus, Mel, vai tomar no cu, fica assustando a gente, meu – disse Micael, revoltado.
- Ela não pode! – disse Lu. – Quer dizer, só se o Chay estiver a fim, né.
- Ok, ok, parando com a putaria agora. Vamos ver o filme – disse Arthur.
- MEU DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUS! – gritou Mel – É IMPRESSÃO MINHA OU O ARTHUR FALOU PRA PARAR COM A PUTARIA? LU, FILHA DO CRIADOR, O QUE VOCÊ DEU PRA ELE?
- A bunda, né, anta – disse Pedro rindo e recebendo um dedo do meio de Lu. – Agora chega. Chay, dá play aí.
O filme prosseguiu sem mais interrupções por alguns minutos, até que começaram as partes realmente assustadoras.
- T-tá se mexeeeeeendo! Aquele abajur se mexeu, vocês viram? Haaaaaaarry! – disse Lu, mergulhando o rosto no peito de Arthur e agarrando sua camiseta.
- Relaxa, Lu – ele disse acariciando seus cabelos.
- Não vou conseguir dormir de noite – ela disse, sua voz abafada pela camiseta de Arthur.
- E quem disse que a gente vai dormir? – sussurrou ao ouvido de Lu, que olhou para ele e riu. Ele, aproveitando-se da proximidade, beijou-a.
- Ah não, não comecem vocês dois. SEMPRE que a gente vai fazer alguma coisa, o Arthur e a Lu começam a se pegar – reclamou Micael.
- E esse ciúme, hein, Micael? – disse Pedro, e eles riram.
- Não é ciúme, eu só não quero dividir o sofá com o casal ternura aqui.
- Não precisa ter ciuminho, Borges, eu te amooooo! – disse Lu, abraçando a cabeça do rapaz e quase o sufocando. Todos riram, inclusive Arthur, que não se conteve.
- AAAAAAAAAH, UM ESPÍRITO! – berrou Mel. – AAAAAAAAAAAAAAAAA...
De repente ela se silenciou, e quando eles olharam, viram que Chay a tinha calado com um beijo. Lu suspirou um “aaaawn”.
- Re-la-xa! - disse Chay pausadamente, segurando seu rosto com as duas mãos. – Eu tô aqui, não to? 
- Grande coisa, você seria o primeiro a sair correndo se viesse um espírito aqui – ela respondeu.
- Ouch, essa doeu! – disse Pedro e eles riram.
- AWWWWN, tadinho – disse Mel apertando as bochechas de Chay. – Fiquei com dó.
Ela então deu um selinho carinhoso nele, e voltou a posição em que estavam, meio embolados num nó, de mãos dadas.
- Mano – disse Lu, mastigando uma pipoca –, eu to MORRENDO de sede!
- EU TAMBÉM! – disse Mel.
- Minha garganta tá seca, véi – reclamou Lu. – Deve ser todo esse sal que você colocou na pipoca! Vou pegar refrigerante. 
Nisso, Lu saiu dos braços de Arthur e foi até a cozinha.
- Eu vou... ajudar ela – disse Arthur, e foi atrás.
- Hmmm, ajudar, né? – disse Micael, e eles riram.

Na cozinha...

Lu? – disse Arthur. – Cadê você?
- Tô aqui – ela disse, abaixando para pegar a Coca. – Segura aí.
Ela enfiou os copos na mão dele, que logo os apoiou na bancada. Então, silenciosamente, Arthur foi se aproximando dela. Quando seus corpos estavam colados, ele abraçou-a por trás e repousou sua mão na barriga da mesma. Passou o nariz por toda a extensão do pescoço dela, acariciando-a.
Arthur, temos que levar a bebida pra pessoas – Lu protestou, mas cá entre nós, ela só estava fazendo doce, porque todos sabíamos que iria ceder.
- Relaxa, o Chay tem um frigobar na outra sala, a garganta deles não vai secar.
- É? – Lu perguntou suspirando, consequência dos beijos e mordidinhas ocasionais que Arthur dava em seu pescoço.
Arthur virou Lu de frente pra ele, e passou a beijá-la furiosamente, porém de uma maneira delicada. Ela logo entrelaçou as pernas ao redor da cintura do rapaz. Sem hesitar, Arthur apoiou-a no balcão da cozinha, e arrancou sua camiseta. Lu desceu as mãos delicadamente até o cinto do rapaz, onde abriu a fivela e o botão do jeans, fazendo com que a calça dele caísse e sua ereção de tornasse visível através do tecido fino da boxer que ele vestia. Ela apalpou o volume, arrancando alguns suspiros e gemidos dele. 
- Não dá tempo pra isso – Arthur disse, desapontado.
- Eu sei. Só gosto de torturar – Lu brincou.
- Ah, é? – Ele ergueu uma sobrancelha. – Então vem aqui.
Ele puxou-a pra mais perto, e puxou os sapatos dela, para que a calça justa finalmente pudesse sair. Ela, não querendo ficar em desvantagem, arrancou a camiseta de Arthur, que passou a beijá-la. Então Arthur foi com as mãos em direção ao fecho do sutiã sem alças de Lu, que caiu facilmente.
- Eu gostei desse sutiã – Arthur sussurrou, provocante.
Em resposta, ela apenas apertou mais a ereção de Arthur, que suspirou. Numa sincronia quase sinistra, calcinha e cueca foram arrancadas ao mesmo tempo, algo que fez surgir sorrisos maliciosos nos lábios de ambos. Rapidamente, Arthur penetrou-a com força, e abafou um gemido alto de Lu com sua boca. O ritmo das estocadas de Arthur foram cada vez mais rápidos, enquanto o suor escorria pelo corpo dos dois. Logo Arthur gozou ao mesmo tempo em que Lu chegou ao orgasmo. Ela encaixou a cabeça no ombro do rapaz enquanto regulavam as respirações.
- Deus abençoe o anticoncepcional – disse Lu.
- A gente precisa mesmo voltar pra lá? – Arthur perguntou.
- Aham – Lu respondeu tentando se recompor.
- Você vai dormir em casa hoje, né?
- E você acha que eu trouxe mala pra quê? Pra casa da Mel é que não é, né? – ela sorriu divertida, enquanto se vestia.

Na sala...

- Por que será que eu to com essa impressão de que o refri não vai vir nunca mais? – disse Mel, e eles riram.
- Dude, eles tão demorando demais! – disse Micael. – Será que rolou mesmo?
- Eu não quero nem saber! – disse Chay. – Vou pegar refri no frigobar mesmo, nem a pau que eu entro naquela cozinha.
Nesse momento, Lu e Arthur retornaram à sala, rindo de alguma coisa que um dos dois havia dito. 
- Oi, gente – disse Lu, sentando-se em seu lugar com a maior cara de inocente. Todos os encaravam com malícia no olhar. – Que foi?
- Nada, imagina – disse Mel, segurando o riso. – Cadê o refri, hein?
- Ai meu Deus, esqueci! – ela disse, corando.
- Relaxa, a gente já pegou no frigobar – disse Chay, e os olhou maliciosamente. – Por que demoraram tanto, hein?
- N-nada, é que a Lu quebrou um copo, só isso – disse Arthur, e Lu concordou.
- Tá, gente, vamos fingir que acreditamos, senão esse filme não vai acabar nunca mais! – disse Micael, e deu play no filme.
Mais um tempo se passou, e as meninas só faltavam se fundir aos corpos de Arthur e Chay, de tanto se espremerem de medo. Arthur e Lu dormiam, assim como Pedro. A diferença? Pedro não tinha motivos.
- Eu to com medo – disse Mel baixinho ao ouvido de Chay.
- E eu te amo – disse ele. 
Mel corou, Chay não costumava dizer (ou melhor, admitir) isso com muita frequência. Ela o beijou, e, quando se afastou, ele juntou seus rostos novamente, intensificando o beijo. Chay debruçava-se sobre Mel, aproveitando que Pedro dormia ao lado dela. 
Mel escorregou uma mão por baixo da blusa de Chay, arranhando-lhe toda a extensão do abdômen, sem dó. Este grunhiu, apertando a cintura de Mel com mais força sob si.
- Hã, galera – chamou Micael, mas eles ignoraram. – Ah, não, vão se comer em outro lugar. 
Chay e Mel riram e subiram para o quarto de Chay, atrapalhados com a escada. Entrando lá, derrubaram algumas coisas que estavam sobre a cômoda. Eles se beijavam com fúria. Naquele momento, a fofura dos dois tinha dado lugar ao desejo. Seus lábios já começavam a latejar quando Mel afastou sua cabeça para que Chay arrancasse sua blusa. Eles rolavam na cama, atrapalhados com suas roupas. Chay, apenas de boxer, tirou o sutiã de Mel com certa dificuldade, e o jogou longe. Mel arrancou a boxer de Chay, quase a rasgando e jogou, mas acertou a janela, que estava aberta. Eles riram com aquilo.

Na sala...

- Ou, dudes, acho que eu acabei de ver uma cueca voando ali na varanda – disse Micael a Arthur e Lu, já acordados.
- Acho que eu também vi! – disse Lu. – Olha essa Mel, que cachorra!

No quarto...

Chay penetrava Mel com uma força que não sabia que tinha, enquanto ela estava quase aos gritos. Ele tampou sua boca com uma mão, fazendo com que ela revirasse os olhos. Ele riu daquilo, num suspiro.
Mel já revirava os olhos sentindo o orgasmo chegar, quando mordeu a mão de Chay para que ele a tirasse dali.
- Cacete! – ele disse, se referindo à mordida, e ao orgasmo que acabara de atingir. Seu corpo caiu sobre o de Mel.
Levantaram-se e começaram a se vestir. Chay teve que pegar outra cueca, já que a sua anterior descansava em algum lugar do andar de baixo naquele momento. Voltaram à sala e encontraram seis pares de olhos maliciosos os perfurando.
- Oi – disse Mel. 
- OI? OI? VOCÊ FALA OI? – gritou Lu, olhando para a cueca que Micael escondia atrás do corpo.
- Ué, tchau então – respondeu Mel, pegando Chay pela mão e fingindo que ia levá-lo pra cima de novo.
- AH NÃO, SE COMER DE NOVO NÃO! – protestou Pedro, acordando do nada, cheio de recalque.
- Quem disse que a gente se comeu? – abrindo a boca pela primeira vez, Chay pronunciou-se puxando Mel em direção ao sofá, onde Pedro os olhava com desprezo.
- Que nojo – disse Micael, enquanto Pedro concordava com a cabeça. – A galera aqui fedendo sexo, meu. 
- Tem cheiro agora? – Lu disse, rindo. 
- DÁ PRA ALGUÉM DAR PLAY NA PORCARIA DO FILME? – Arthur revoltou-se, revelando sua bicha interior.
- CAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALMA, SEU GAY – disse Lu, abraçando-o e dando-lhe um selinho demorado.
- É, sou tão gay que você....
- CALADO! – Lu gritou, tapando a boca de Arthur, que riu.
- Agora termina de contar! – atiçou Micael, pondo lenha na fogueira.
Arthur tirou bruscamente a mão de Lu de sua boca, e começou a gritar igual um hipopótamo.
- NÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓS TRANSAMOS NA COZINHA DO CHAY, DAÍ TEVE QUE SER UMA RAPIDINHA, NÉ, MAS A LU FICOU GEMENDO, EU TIVE QUE TAPAR A BOCA DELA, PORQUE GEME IGUAL UMA HIENA A COISA AQUI, NÉ. MAS TUDO BEM, PORQUE TAVA MUITO BOM, ENTÃO EU PERDÔO – Arthur gritou, DO NADA.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, NA MINHA COZINHA????? – Chay protestou – EU VOU TER QUE MANDAR DETETIZAR A MINHA COZINHA PRECIOSA!!!
Lu corava igual um abacate maduro, e se ela fosse pra uma tourada, eu tenho certeza que ela morreria.
- Meu, Chay, na boa, acho que você devia demolir aquela cozinha, porque até a gente já transou lá – Mel falou um pouco mais alto do que deveria.
- AAAAAAAAAAAAAAAAH, MEU! – foi a vez de Pedro surtar. – A Lu e a Mel já cozinharam coisas QUE A GENTE COMEU naquela cozinha.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Todos surtaram em uníssono e então repararam que na verdade haviam morrido pela comida envenenada da cozinha do Chay, só que não, pois estão vivos. Sorte.
- Ah, até perdeu a graça de zoar eles por causa da cueca que caiu da janela agora – lembrou Micael, jogando a cueca de volta no jardim.
- Tá, agora vamos ver o filme? – Chay disse, sem querer lembrar do destino triste da cozinha.
- Ah, cansei. Não quero mais ver filme – disse Mel, voltando para a posição meio nó em que se encontrava com Chay antes de tudo, enquanto Pedro ao seu lado tentava desvendar a posição.
- Põe aí no Kitchen Nightmares, alguém – disse Lu enquanto ela e Mel davam risadinhas abafadas.
Pedro colocou rapidamente no programa, porque estava com medo de que se Chay se desenroscasse de Mel para mudar o canal, o nó seria tanto que abriria um buraco de minhoca no tempo espaço sideral, e o mundo acabaria.
- Por que dessas risadinhas? Posso saber, hein? – Micael perguntou.
- Nada não – disse Mel. – Vai, que eu quero ver o Chef Ramsay.
- É... – disse Lu. – Põe aí no Chef Ramsay.
- Sério, tá me assustando. Conta logo – Micael tentou mais uma vez.
- Dude, você é retardado? – Pedro fez cara de sábio. – Tá na cara que rolou uma suruba com o Chef Ramsay.
Mel e Lu começaram a rir escandalosamente enquanto eles assistiam o programa. A telepatia entre as duas as lembrara de que mês passado haviam discutido se pegariam o Chef Ramsay. 
Arthur e Lu estavam abraçados, trocando mordidinhas e sussurros maliciosos, como sempre. Já, Mel e Chay, ainda estavam enrolados naquele nó, que não pretendiam desfazer em algum tempo, para o alívio de Pedro, que os encarava de minuto em minuto, certificando-se de que não estaria perto quando se soltassem. Micael dormia tranquilamente, e tudo estava exatamente do jeito que deveria ser.

11 comentários:

  1. Ameiiiiiiii!!!!!!!!!!!!! nunca rir tanto na minha vida

    ResponderExcluir
  2. ri demais ao ler, tá super incrivel, ameeeeeeeeeeeeei

    ResponderExcluir
  3. Eu morri de medo da imagem no começo, mas eu nunca ri tanto numa web, amei amei ameeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiii

    ResponderExcluir
  4. amei a web no começo risadas , no meio risadas, ultimo risadas kkkkk

    ResponderExcluir
  5. caraca talitinha tu me deu um susto eu pensando que ia me cagar de medo fiz foi fazer xixi nas calças de tanto rir aiiiiii sokorro kkkkkkkkkkk Faz mais desses vey

    ResponderExcluir
  6. amei ri muito bastante engraçado ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    By:Grace

    ResponderExcluir
  7. AAAAAAAH -Disse micael -Oq ? Mika : alguem pegou na minha bundaa arthur : Ops pensei que fosse a Luh

    ResponderExcluir