Capítulo Um p.4
Lua sempre se sentira
desconfortável diante dele. Frente aos treze anos dela, ele parecia ter uma presença
inconfrontável. Quando ele demonstrava desaprovação a ela, especialmente quando
com Diego, ela se sentia de alguma forma ameaçada.
Mas com uma percepção tardia, ela notou que o repelia da mesma forma. Ela se ressentia da fácil relação que ele tinha com o pai que ela apenas começava a conhecer. E também da amizade dele com Diego Montez, que na época Lua pensava ser o amor de sua vida.
Apagando as memórias indesejadas, ela levantou e seu coração deu um salto quando os lábios dele, perfeitamente moldados e sensuais, se abriram em um sorriso sociável. Lua se arrepiou sem saber por quê... Estava errada: ele mudara. Parecia ainda mais arrogante e arredio.
Mas com uma percepção tardia, ela notou que o repelia da mesma forma. Ela se ressentia da fácil relação que ele tinha com o pai que ela apenas começava a conhecer. E também da amizade dele com Diego Montez, que na época Lua pensava ser o amor de sua vida.
Apagando as memórias indesejadas, ela levantou e seu coração deu um salto quando os lábios dele, perfeitamente moldados e sensuais, se abriram em um sorriso sociável. Lua se arrepiou sem saber por quê... Estava errada: ele mudara. Parecia ainda mais arrogante e arredio.
Acalme-se e mantenha o
controle, trata-se de um negócio, dizia Lua a si mesma. Ela tinha confiança
para lidar com qualquer situação e educadamente estendeu sua mão.
— Sr. Aguiar, que bom vê-lo novamente.
—Thur, por favor; afinal somos quase da mesma família — ele disse, perscrutando com os olhos negros a mulher à sua frente. Os cabelos loiros estavam presos em uma trança, revelando a beleza do rosto. Os olhos cor de chocolate grandes e de cílios espessos o encaravam, mas evitavam contato direto com seu olhar. Acrescente-se um pequeno nariz perfeito e uma boca rosada luxuriosa que implorava para ser beijada e a mulher era uma dinamite! O olhar dele desceu até um decote que se insinuava no corte da jaqueta. O corpo dele ficou tenso. A imagem da adolescente loira, baixinha e magra que ele carregara em sua mente por anos desapareceu diante daquela bela figura feminina. Lua Blanco tornara-se uma mulher muito atraente.
— Sr. Aguiar, que bom vê-lo novamente.
—Thur, por favor; afinal somos quase da mesma família — ele disse, perscrutando com os olhos negros a mulher à sua frente. Os cabelos loiros estavam presos em uma trança, revelando a beleza do rosto. Os olhos cor de chocolate grandes e de cílios espessos o encaravam, mas evitavam contato direto com seu olhar. Acrescente-se um pequeno nariz perfeito e uma boca rosada luxuriosa que implorava para ser beijada e a mulher era uma dinamite! O olhar dele desceu até um decote que se insinuava no corte da jaqueta. O corpo dele ficou tenso. A imagem da adolescente loira, baixinha e magra que ele carregara em sua mente por anos desapareceu diante daquela bela figura feminina. Lua Blanco tornara-se uma mulher muito atraente.
Ele olhou enquanto ela o
observava, notou a chama de reconhecimento em seus olhos brilhantes e algo
muito próximo a medo. Ela tinha todo direito de ter medo, ele pensou,
cinicamente, aquela desgraçada sem coração. Não a via há oito anos; seu corpo
mudara, mas reconheceria aqueles olhos em qualquer lugar.
— Perdoe-me pelo atraso, Lua. Espero que não tenha aguardado muito. — E apertou a mão ainda estendida dela.
Lua engoliu em seco. O aperto de mão dele era firme e caloroso e provocava efeitos muito estranhos em sua pulsação.
— Não muito — ela respondeu. — E, por favor, pode me chamar de Lu — ela afirmou, mas quando tentou puxar a mão, ele apertou ainda mais.
— Por favor, sente-se. — Ele esperou que ela se sentasse para largar sua mão, acrescentando: — Há muito tempo não nos vemos. Talvez desde sua festa de noivado quando você tinha... Quantos anos? Dezessete, dezoito?
— Dezessete — ela confirmou. A última coisa de que precisava era ser lembrada de sua festa de noivado, especialmente Por aquele homem.
Lua não o via desde aquela época, mas, erguendo a cabeça, olhou para ele e por um rápido instante sentiu algo perigoso naqueles insondáveis olhos negros e naquela postura ereta. Seus instintos todos a avisavam de que deveria ter cuidado com um homem como Arthur e, ao se lembrar do quarto e último telefonema que ele fizera, alguns dois depois do enterro de seu pai, ela se arrepiava ligeiramente.
— Perdoe-me pelo atraso, Lua. Espero que não tenha aguardado muito. — E apertou a mão ainda estendida dela.
Lua engoliu em seco. O aperto de mão dele era firme e caloroso e provocava efeitos muito estranhos em sua pulsação.
— Não muito — ela respondeu. — E, por favor, pode me chamar de Lu — ela afirmou, mas quando tentou puxar a mão, ele apertou ainda mais.
— Por favor, sente-se. — Ele esperou que ela se sentasse para largar sua mão, acrescentando: — Há muito tempo não nos vemos. Talvez desde sua festa de noivado quando você tinha... Quantos anos? Dezessete, dezoito?
— Dezessete — ela confirmou. A última coisa de que precisava era ser lembrada de sua festa de noivado, especialmente Por aquele homem.
Lua não o via desde aquela época, mas, erguendo a cabeça, olhou para ele e por um rápido instante sentiu algo perigoso naqueles insondáveis olhos negros e naquela postura ereta. Seus instintos todos a avisavam de que deveria ter cuidado com um homem como Arthur e, ao se lembrar do quarto e último telefonema que ele fizera, alguns dois depois do enterro de seu pai, ela se arrepiava ligeiramente.
Creditos:
Ronnie
To Amando postar maiis....
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