22 de dez. de 2012

{FIC} Lignes de L'amour


Cap 11



Há alguns meses, começou uma guerra política entre França e Inglaterra. Ambas reivindicavam um estado Africano. Eu realmente não entendo como dois países nos dias de hoje criam uma briga por nada. Sinto-me como se estivesse na idade média com aquelas guerras sem pé e sem cabeça. A ONU se meteu na briga, outros países também se meteram, e o que todos diziam que não aconteceria, aconteceu... uma guerra foi instaura em pleno ano de 2014.


Lembro-me como se fosse ontem, o comentário que um entrevistado deu em um programa do qual não me lembro o nome: “Preocupação teríamos se fossemos americanos. Por Deus, isso não dará em nada”.


Hoje, dois meses depois, centenas de pessoas são convocadas, separadas de suas família e enviadas a campos de batalhas, sem qualquer condição humanitária de sobrevivência.


De um lado Inglaterra, com seus aliados, Espanha, Alemanha e Dinamarca. Do outro, França, Itália e Suécia. Definitivamente, é uma guerra sem razão e mais ainda sem qualquer justificativa viável – Não que exista alguma quando falamos em guerra.


Mas como diria Paulo Coelho: “O soldado vai para guerra matar o inimigo? Não: vai morrer por seu país.”














Eram 7 da manhã quando fui acordada por socos incessantes em minha porta. Quando a abri, me deparei com três oficiais do exército nem um pouco bom encarados:





 - Aqui está a sua convocação. A senhorita tem 40 minutos pra juntar um pouco de roupa e materiais de higiene pessoal, não que isso seja necessário. No quartel receberá uniformes e tudo mais que necessitar.





Juntar, eu juntei, agora quem disse que eu fiquei com alguma coisa minha?


Era estranho, eu sempre achei que se algum dia fosse convocada, eu receberia uma carta e teria tempo de me despedir das pessoas. Mas não, fui acordada com batidas incessantes e em questão de horas já havia sido apresentada ao meu país, me encontrava fardada e estava a caminho de um avião que me levaria até o meu destino.


Naquele dia em especial, parecia ser um dia de trégua. Não ouvi disparos, bombas, mísseis nem nada. A visão da ala da Cruz Vermelha parecia ser um paraíso no meio ao inferno. De acordo com o que eu ouvi algumas pessoas comentarem, era um lugar sagrado. Você mata quem você quiser, explode, fere, atinge, mas jamais faça algo ao barracão da Cruz Vermelha.


Havia dois barracões, e ambos estavam separados por um morro, digamos não muito grande e fácil de ser atravessado. Todavia, era evidente que ninguém se atreveria nem a sonhar em atravessar ou se aproximar desse morro.


Esse paraíso em meio ao inferno tornou-se o inferno no momento em que coloquei meus pés em solo. Existiam mais de 300 feridos para apenas 1 médico e umas 20 enfermeiras. Pelo visto, minha chegada era bastante aguardada.


Era difícil não notar, o quanto aquele barracão estava bem preparado fisicamente e materialmente para receber os feridos. Claro que ao pensar nisso, não pude deixar de pensar em quantas pessoas estariam necessitando daqueles remédios e daqueles leitos, enquanto os mesmo eram usados em uma guerra estúpida.


Hoje completam sete meses que os oficiais bateram em minha porta. Penso nas vezes em que eu falava que gostaria de trabalhar em uma guerra, não que eu quisesse que acontecesse, mas sim, como eu gostaria de ajudar as pessoas, e hoje eu estou aqui, e daria qualquer coisa para nunca ter visto o que eu vejo.


Dizem que a guerra afeta o psicológico das pessoas. Pois bem, acho que está afetando o meu. Ouço o som suave da gaita de Arthur como se ele estivesse aqui, a poucos metros de mim.





- Música bonita, não Doutora?


- Você também ouve, Richard?


- Sim. É uma boa maneira de morrer.





Eu gostaria de dizer que ele estava errado, que tudo acabaria bem, mas eu sabia que aquilo não era verdade. Richard era apenas um menino de 20 anos. Estava a escrever uma carta para a família quando seu campo foi atacado. Correu para tentar ajudar seu irmão de 18. Não conseguiu chegar, perdeu o irmão e as duas pernas.


Apesar de termos cuidado dele, Richard necessitava de uma transfusão de sangue. Quando questionei o meu superior sobre a possibilidade disso acontecer, ouvi algo que realmente não estava preparada para ouvir:





- Se ele fosse um Sargento, um Comandante, um General ou qualquer coisa do gênero, pode ter certeza que a possibilidade disso acontecer seria alta. Mas ele é apenas um soldado, doutora. A senhora deveria se preocupar com quem realmente vale a pena.





 A raiva que eu senti no momento fora tão grande, que se eu tivesse um facão, uma serra ou qualquer coisa que cortasse, eu seria bem capaz de cortar as duas pernas daquele infeliz pra vê se ele iria gostar.




8 comentários:

  1. Oi?? Essa web tá muito confusa... Guerra, exercito?? Não gostei não.

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  2. n gostei dessa parada de guerra n.coisa maluca.

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  3. mano na sinopse tava q a lua e artur eram melhores amigos e ambos quriam ter um filho
    tambem nao gostei desse negocio de guerra
    amo seu blog e essa web mas to muito confusa

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  4. é mesmo tá estranho mais tá legal to gsotasndo

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  5. Eu achei q ficou muito confusa sua web com esse guerra

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