26 de dez. de 2012

{FIC} Lignes de L'amour


Cap 15

Com quase um ano e três meses de guerra, chegou aos nossos ouvidos a noticia de que graças a interferências mundiais a guerra chegava ao fim. O estado Africano? Bom, o mesmo continuo pertecendo a África e a mais ninguém.





A volta para casa não foi tão boa como era de se esperar. Os países, principalmente os do lado de Arthur, encontravam-se em uma crise sem fim, uma vez que todo o dinheiro fora gasto inutilmente na guerra. Soldados voltavam mutilados, sem vida, atordoados para casa. Familias choravam a perda de seus entes queridos e mulheres a perda de seus amados.





Dois meses após a minha volta, recebi uma telefonema de Katia, mãe de Arthur.





- Nós não sabemos mais o que fazer Lua, ele não reage a nada. Não fala, mal se alimenta. Fica sentado em uma cadeira olhando pro nada o dia inteiro. Eu não sei mais a quem pedir socorro. O tempo de internamento na clinica está acabando e eu realmente não sei o que fazer.





No segundo seguinte me vi preparando uma pequena mala e contactando o aeroporto sobre o próximo voo para Suécia.


Ao chegar a clinica onde Arthur encontrava-se internado, me deparei com a mesma cena que Katia havia me dito. A diferença, é que quando entrei no campo de visão de Arthur, o mesmo se deixou cair no chão, soltando um grito aguniado e chorando um choro desesperado. Limitei-me a abaixar-me e acolher Arthur em meus braços como se acolhesse uma criança indefesa.





Arthur chorou até não lhe restar nem uma lágrima sequer e eu não pensei duas vezes em assinar junto com o médico a alta de Arthur e leva-lo para minha casa. Conversei com Katia e fiz com que ela concorda-se em deixa-lo comigo por uns tempos.


Após aquela crise de choro, Arthur voltara a ficar calado, quase não comer e a viver isolado em um mundo só dele.


Ele olhava meu apartamento aos minimos detalhes. Parecia estar pisando em solo inimigo, onde todo cuidado é pouco. Não acreditava que Arthur estivesse realmente com medo de mim. Provavelmente eu não via o que ele via.


Com muito custo, ajudei-o a tomar banho, obriguei que se alimentasse pelo menos um pouco e o coloquei em minha cama para que dormisse. Durante madrugadas a fio, acordei com Arthur aos berros, suando frio e chorando. A minha sorte era que encontrava-me de férias do hospital devido a guerra, assim poderia dedicar meu tempo inteiramente a Arthur. E céus, era horrivel ver o homem que eu amava na situação em que ele se encontrava. Por vezes eu implorava a Deus para que me mandasse alguma luz, alguma coisa que o ajudasse ou então que passasse toda aquela dor para mim, mas que tirasse todo esse sofrimento de Arthur.





                                                                ***







A esperança voltou a surgir quando numa madrugada ao acalmar Arthur de mais um pesadelo e começar a voltar para o quarto que agora eu ocupava, senti o mesmo apertar minha mão impedindo-me de me afastar dele e em um murmuro suplicou:





- Pelo amor de Deus Lua, não me abandone de novo.





Senti meu coração apertar e deitei-me na cama com ele, abraçando-o fortemente enquanto acarinhava seus cabelos.




- Não meu amor, eu jamais vou voltar a te abandonar.




E pela primeira vez em meses, Arthur e eu tivemos um noite de sono tranquila.

12 comentários:

  1. melhorr amei mas e a camila eles se casaram?

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  2. finalmente sem a guerra... faz o thur melhorar pf

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  3. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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