Cap 15
Com quase um ano e três meses de guerra, chegou aos nossos ouvidos a
noticia de que graças a interferências mundiais a guerra chegava ao fim. O
estado Africano? Bom, o mesmo continuo pertecendo a África e a mais ninguém.
A volta para casa não foi tão boa como era de se esperar. Os países,
principalmente os do lado de Arthur, encontravam-se em uma crise sem fim, uma
vez que todo o dinheiro fora gasto inutilmente na guerra. Soldados voltavam
mutilados, sem vida, atordoados para casa. Familias choravam a perda de seus
entes queridos e mulheres a perda de seus amados.
Dois meses após a minha volta, recebi uma telefonema de Katia, mãe de Arthur.
- Nós não sabemos mais o que fazer Lua, ele não reage a nada. Não fala,
mal se alimenta. Fica sentado em uma cadeira olhando pro nada o dia inteiro. Eu
não sei mais a quem pedir socorro. O tempo de internamento na clinica está
acabando e eu realmente não sei o que fazer.
No segundo seguinte me vi preparando uma pequena mala e contactando o
aeroporto sobre o próximo voo para Suécia.
Ao chegar a clinica onde Arthur encontrava-se internado, me deparei com
a mesma cena que Katia havia me dito. A diferença, é que quando entrei no campo
de visão de Arthur, o mesmo se deixou cair no chão, soltando um grito aguniado
e chorando um choro desesperado. Limitei-me a abaixar-me e acolher Arthur em
meus braços como se acolhesse uma criança indefesa.
Arthur chorou até não lhe restar nem uma lágrima sequer e eu não pensei
duas vezes em assinar junto com o médico a alta de Arthur e leva-lo para minha
casa. Conversei com Katia e fiz com que ela concorda-se em deixa-lo comigo por
uns tempos.
Após aquela crise de choro, Arthur voltara a ficar calado, quase não comer
e a viver isolado em um mundo só dele.
Ele olhava meu apartamento aos minimos detalhes. Parecia estar pisando
em solo inimigo, onde todo cuidado é pouco. Não acreditava que Arthur estivesse
realmente com medo de mim. Provavelmente eu não via o que ele via.
Com muito custo, ajudei-o a tomar banho, obriguei que se alimentasse
pelo menos um pouco e o coloquei em minha cama para que dormisse. Durante
madrugadas a fio, acordei com Arthur aos berros, suando frio e chorando. A
minha sorte era que encontrava-me de férias do hospital devido a guerra, assim
poderia dedicar meu tempo inteiramente a Arthur. E céus, era horrivel ver o
homem que eu amava na situação em que ele se encontrava. Por vezes eu implorava
a Deus para que me mandasse alguma luz, alguma coisa que o ajudasse ou então
que passasse toda aquela dor para mim, mas que tirasse todo esse sofrimento de Arthur.
***
A esperança voltou a surgir quando numa madrugada ao acalmar Arthur de
mais um pesadelo e começar a voltar para o quarto que agora eu ocupava, senti o
mesmo apertar minha mão impedindo-me de me afastar dele e em um murmuro
suplicou:
- Pelo amor de Deus Lua, não me abandone de novo.
Senti meu coração apertar e deitei-me na cama com ele, abraçando-o
fortemente enquanto acarinhava seus cabelos.
- Não meu amor, eu jamais vou voltar a te abandonar.
E pela primeira vez em meses, Arthur e eu tivemos um noite de sono
tranquila.
posta maais !
ResponderExcluirAgora sim, ta ficando legal.
ResponderExcluirAGORA SIM TO AMANDO
ResponderExcluirmelhorr amei mas e a camila eles se casaram?
ResponderExcluirposta maaaaaaaaaaaaaaaaaais
ResponderExcluirameeeeeeeeeeeeeei
ResponderExcluirfinalmente sem a guerra... faz o thur melhorar pf
ResponderExcluirmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais
ResponderExcluirass:Sophia
assim tá melhor
ResponderExcluirDuda
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ResponderExcluirO foco voltou! AAAAAAAAAAAAAAAAAAA too amandooo!
ResponderExcluirO Arthur e a Camila casaram ??
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