26 de dez. de 2012

Uma noiva herdada


Capítulo Nove p.3

Pega sem reação, ela levantou as mãos para empurrá-lo, mas ele a puxou contra seu corpo de forma tão forte que ela ficou sem ar, com as mãos presas ao peito dele. Ela tentou se livrar, mas ele a segurou contra ele, moldando-a a seu corpo. Lua abriu a boca para contestar, mas ele inclinou a cabeça para baixo e a pressão feroz de sua boca cortou qualquer som.

Diante do toque da boca dele, sua pulsação subiu as alturas. Ela tentou resistir, batendo as mãos com força no peito dele, mas ansiava por aquele toque havia tanto tempo que, para seu constrangimento, em segundos suas mãos pararam. Ela gemeu profunda­mente, sentindo uma avidez tão intensa que era como tortura, e suas mãos traidoras deslizaram pelos ombros dele e seus dedos se emaranharam de forma exaltada pelos cabelos escuros dele. Instintivamente, ela se inclinou na direção do intenso calor do corpo de Arthur e a pressão foi aumentando e gerando uma enorme onda de necessidade que limpou qualquer pensamento de resistência de sua cabeça.

Arthur olhou dentro dos olhos castanhos aturdidos e, levantando um dedo, tocou a boca inchada de Lua.
— Desculpe-me se a magoei. — E ele não se referia somente ao beijo, mas a tudo que ocorrera antes. — Lua, precisamos muito conversar.

Chocada com a reação de seu corpo, Lua sabia que, para o bem de sua sanidade, deveria se afastar.

— De jeito nenhum — ela declarou, com a voz trêmula. E com um forte tremor ela se soltou do braço dele, conseguindo manter a mesa entre eles.

— Não tenho nada para falar com você. — Olhando para a fatura em cima do balcão, ela a pegou e jogou na mesa. — Exceto que você me deve dinheiro.

A porta da cozinha foi aberta.

— Aí está você, Arthur. Pensei que tivesse se perdido. — O Sr. Luciano Szafir entrou na cozinha. — E você deve ser a chef. Meus parabéns, fez um trabalho maravilhoso! A comida estava excelente. Venha, Arthur, todos já foram e nós não queremos atrasar a saída da jovem. — Pegando a conta, Luciano Szafir entregou-a para Arthur. — Tenho certeza de que adicionará uma boa gorjeta, Arthur. Agora, que tal um conhaque no escritório?

Creditos: Ronnie

6 comentários: