18 de dez. de 2012

Uma noiva herdada


Capítulo Oito p. 1





— Nunca me vesti tantas vezes na vida desde que a conheci. — Ele sorriu para Lua. — Mas você me­rece.

— Você também. — Não era a resposta mais bri­lhante, mas ela achava impossível sentir-se ferida ou com raiva de Arthur quando fazia amor com ele. Tinha que aceitá-lo como ele era e aproveitar o momento.

O riso baixo e rouco dele mexia com suas termina­ções nervosas e ela ficou parada no chão quando ele apertou ligeiramente seu braço.

— Um elogio de você, Lua, o primeiro. Pena que não tenho tempo de demonstrar o quanto realmente o apreciei. — Era impossível conter o leve tremor de seu corpo, mas ela sentiu-se confortada com o toque da mão dele. — Mas tenho que trabalhar um pouco.— Ele deu um beijinho na ponta de seu nariz. —Nos vemos mais tarde, minha cara.

Lua partiu para o estábulo olhando para a paisa­gem. Na manhã seguinte deixaria aquilo tudo para trás e seu senso comum dizia que jamais deveria voltar.

Ela abriu a porta do estábulo e Polly relinchou quando se aproximou. Lua andou até a cocheira e acarinhou o nariz da pônei. Não tinha ideia de quanto tempo ficara abraçando e acariciando a bela égua, mas finalmente enxugando as lágrimas, ela murmu­rou:

— Adeus, Polly.

O barulho de um carro parando interrompeu seu atordoamento de tristeza. Ao olhar rapidamente para os ocupantes, ela deu um passo para trás. O senhor Montez era o motorista e Arthur, o passageiro. Ela se escondeu; seu coração disparava. 

Estava a ponto de escapar quando ouviu a voz grossa de Arthur.

— Tem certeza de que não posso convencê-lo a vir jantar?

Oh, Deus, não! Lua ficou paralisada. O senhor Montez seria a pior companhia possível para o jantar, especialmente em sua última noite ali. Mas o que veio depois foi ainda pior.

— Definitivamente, não. Você deve ter a paciên­cia de santo para suportar essa mulher, imagine, por uma semana. Se eu a vir, não sei se conseguirei man­ter minhas mãos longe dela.
— Tudo bem para mim. Posso assegurar que tomei conta de tudo. Lua Blanco vai embora amanhã e o se­nhor jamais a verá novamente. E quanto ao rancho, eu encontrarei o senhor e seu advogado amanhã de manhã, para assinar os documentos de venda.

— No fim as duas propriedades serão unidas como deveriam ter sido. Tenho que agradecer a você, Arthur, e, dada a profundidade de sua própria perda, devo felicitá-lo por seu desempenho surpreendente. Não deve ter sido fácil para você falar docemente com essa mulher e convencê-la a fazer o que queria. Billy ficaria orgulhoso.

Lua ouviu o carro se afastar e saiu de trás da pa­rede sentindo-se fraca. Não podia acreditar no que acabara de ouvir.

Ela respirou fundo o ar perfumado da noite. Queria gritar sua angústia para o céu... Novamente fora feita de boba.

Creditos: Ronnie


Quero Muitos Comentários *-*

7 comentários:

  1. posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  2. maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

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  3. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ PLEASE, POSTA MAAAAIS! ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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