20 de dez. de 2012

Uma noiva herdada


Capítulo Oito p.3


Eles conversaram sobre vários assuntos, mas Lua não estava mais atraída por seu charme sofisticado e permaneceu consciente da paixão existente sob a conversa. Estava ali, nos sombrios olhos negros que acompanhavam cada movimento seu... era luxúria... lascívia feroz e básica...

Lua deu a ele outra chance de falar a verdade.

— Então, o que acontecerá com o Rancho Blanco agora?

— Nada. Cássia, Juan e, quem sabe, um pe­queno Juan vão tomar conta de tudo como antes.

Lua tinha toda a confirmação de que precisava: Arthur era um porco mentiroso e manipulador. Ela sa­cudiu a cabeça em desgosto.

— Não se preocupe com isso, Lua — murmurou Arthur, interpretando totalmente errado a reação dela e, levantando a mão, acarinhou sua face.

— Você está tão incrivelmente encantadora que quase tenho medo de tocá-la. — Então ele abaixou a cabeça e deu um beijo passageiro em sua boca. — Quis fazer isso durante toda a noite e mais.
— Eu também — ela murmurou, e pegou na mão dele, levantando lentamente. — Não é melhor subir­mos? — ela perguntou, segura de si.

Ligeiramente surpreso com a iniciativa dela, Arthur respirou fundo e se levantou.

— Prossiga — ele falou, com os dedos enroscados aos dela, permitindo que ele a levasse para o quarto.

O olhar dele percorreu aqueles gloriosos e volu­mosos cabelos ruivos e se fixaram no balanço erótico de seu derrière enquanto eles subiam as escadas. Ele estava flutuando de tensão. Ser levado para a cama pela estonteante Lua era como realizar uma fantasia e ele estava determinado a ver até onde iria a bravura sexual dela. Cinco minutos depois, ele precisou de todo autocontrole que tinha para não agarrá-la e jogá-la na cama, quando as mãos e a boca dela percorre­ram todo o seu corpo ainda vestido, terminando lam­bendo longa e voluptuosamente cada milímetro de suas grandes mãos.

Lua parou ao lado da cama e se livrou da mão dele, virando para fitá-lo. Ela viu a necessidade dura­mente controlada em seus olhos negros, o sorriso de antecipação curvado em sua boca sensual. Estava de­terminada a tornar aquela noite inesquecível.
— Nossa última noite — ela murmurou, e retirou o paletó pelos ombros dele, permitindo que suas mãos pegassem a cabeça dele e a trouxessem até a dela. Ela deu uma mordiscada no lábio inferior dele e então introduziu lentamente a língua no calor acolhedor de sua boca, retirando-a rapidamente.

— Não. Precisamos nos despir antes — ela co­mandou, quando ele estava prestes a aprofundar o beijo e, deslizando os dedos pelas finas tiras de seu vestido, ela tirou um braço e depois o outro.

Com o corpete caído na cintura, os seios expostos à ávida visão dele, ela levantou as mãos e deu uma leve batida neles com seus cabelos, jogando a cabeça para trás.

Brincando, ela passou a ponta da língua nos lábios.

— Posso sentir seu gosto, Arthur. — Ela deixou as mãos caírem e apalparem os próprios seios e lentamente passou os polegares nos bicos. — E ansiei por ele a noite toda — ela confessou, massageando lenta­mente os perfeitos globos cor de creme antes de des­cer ainda mais as mãos e, com um movimento delibe­rado dos quadris, deixar o vestido cair aos seus pés.
Ela olhou para ele e ele se livrou da camisa e da calça, mas a expressão hipnotizada de seu rosto rígi­do era tudo que ela podia esperar. Ela observou o subir e descer pesado de seu peito e ocultou um sorri­so, antes de se inclinar para a frente e sugestivamente roçar os seios contra o peito nu dele.

— Lua, sua sedutora. O que está tentando fazer comigo?

Ela curvou as mãos ao redor dos quadris dele.

— O que você quer que eu faça? — ela perguntou sensualmente e, antes que ele respondesse, ela se ajoelhou e retirou sua cueca. — Algo assim?

Ela ouviu a forte inspiração dele e, com atrevi­mento, tomou a evidência de seu desejo em sua mão. Parte dela estava satisfeita com a própria ousadia e cheia de excitação, enquanto a outra parte estava fria­mente determinada a fazer o que fosse preciso para deixar o diabo arrogante no chão.

Sua língua lambia a ponta aveludada e seus lábios o acarinhavam. As mãos dele correram até os cabe­los dela e ela o ouviu gemer. Ela inclinou a cabeça para trás e olhou para ele; seus olhos estavam fecha­dos e uma cor escura se espalhava sobre suas faces. Seus lábios firmes estavam apertados com força pela tensão.

Creditos: Ronnie

Quero Muitos Comentários *-*


6 comentários: