22 de dez. de 2012

Uma noiva herdada


Capítulo Oito p.5



Quando abriu os olhos novamente, Lua estava so­zinha na cama, e um Arthur limpo e vestido carregava uma bandeja de café.
Ele sorriu para ela, o brilho de intimidade dos olhos dele causando uma onda involuntária de excitação em suas veias. Ela sufocou um gemido. Nenhum homem tinha o direito de ser tão bonito. O terno que ele vestia acentuava a perfeição física de seu magní­fico corpo e a camisa branca contrastava de forma sensual com sua pele bronzeada qual ela conhecia cada centímetro! Os bicos de seus seios enrijeceram quando ela pensou no que eles fizeram naquela cama na noite anterior e não havia nada que pudesse fazer quanto ao repentino rubor de suas faces.

— Bom dia. — Arthur a analisou com uma espalha­fatosa apreciação masculina. — Você parecia preci­sar descansar quando me levantei. — Ele se abaixou e beijou-a na cabeça.

Ela sentiu-se ainda mais enrubescida, mas falou apenas um "obrigada" gentil.

— Eu deixaria você me agradecer adequadamente, mas o tempo urge. A menos que tenha mudado de ideia quanto a casar-se comigo.
Ela não podia acreditar na audácia daquele ho­mem! Por um segundo ela se viu tentada a dar ao maldito presunçoso o choque de sua vida.

— De jeito nenhum — ela falou. — Vou fazer as malas e estarei pronta para partir em vinte minutos.

— Não há necessidade de correr. Ainda tenho uma reunião de negócios esta manhã.

Lua sabia exatamente que tipo de negócios, o que só serviu para deixá-la ainda mais enfurecida.

— Não se preocupe comigo. Sou perfeitamente capaz de ir sozinha para o aeroporto.

— Você está bem, Lua?

— Sim, estou bem — ela respondeu. — Mas tenho que fazer as malas.

— Eu sei. — Ela percebeu o olhar enigmático de Arthur antes que ele saísse.

Duas horas depois, Lua seguia Arthur até o carro. Ela se despediu de Cássia com lágrimas nos olhos. Também fora friamente educada com Arthur quando ele apareceu na cozinha vinte minutos atrás.

Ela sabia onde ele estivera, com o senhor Montez e seus advogados. Precisou se controlar muito para fitá-lo e sabia que ele sentia que algo estava errado, mas era muito gentil para fazer uma cena diante de Cássia. Mas Lua não era tão gentil assim a ponto de evitar uma cena quando entrasse no carro. Diria a Arthur exatamente o que pensava sobre ele.
Infelizmente, Lua era muito gentil para fazer uma cena diante de Juan e por alguma razão ele fazia às vezes do motorista e os levou ao Rio.

— Por que Juan está dirigindo? — ela pergun­tou a Arthur.

— Isso faz diferença?

— Não, claro que não.

— Então por que esse olhar de fúria?

— Você precisa ser tão sarcástico?

— Se soei sarcástico, posso garantir que não foi minha intenção. Juan tem assuntos para resolver no Rio.

Olhando pela janela e escondendo o rubor de seu rosto, sentiu uma repentina pulsação de seu pescoço. Raivosa como estava, ainda assim não seria possível brigar no carro. Perdida nos próprios pensamentos, ela fingiu que dormia no restante da viagem.

Pensou na mãe e percebeu que logo estaria em casa e com uma percepção veio a outra: M. Cláudia não que­ria que ela aceitasse nada da herança do pai. Mas Lua tinha o dinheiro de que precisava para a melhora da mãe. De certa forma, ela supunha que Arthur lhe fizera um favor. Sendo absolutamente honesta, seu pai jamais daria aquela quantia a ela.


Creditos: Ronnie


4 comentários:

  1. posta maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais
    ass:Sophia

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  2. ela vai confrontá-lo com o que ela sabe sobre ele?? ansiosa
    posta mais pf

    Duda

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  3. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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