27 de dez. de 2012

Uma noiva herdada


Capítulo Nove p.4


— Uma gratificação pelos serviços de uma linda mulher... — Ele olhou para ela em pura apreciação masculina antes de continuar. — E, sim, vou acompanhá-lo no conhaque, Luciano .

Graças a Deus estavam saindo... Lua se despediu e suspirou quando os dois homens partiram. Suas emoções corriam à solta e a única coisa que lhe vinha à cabeça era ir embora. Não se importava se jamais seria paga. Não ficaria ali nem um segundo a mais do que fosse necessário.

Em tempo recorde, ela colocou todo o material restante no carro e sentou-se ao volante. Mal percebia o que ocorria ao redor, pois sua urgência de fugir era maior. Sua mão tremia incontrolavelmente quando colocou a chave na ignição e ligou... e, no desespero, deixou o carro morrer...
Ela nem ouviu a porta do carona sendo aberta.

— Algum problema? — falou uma voz muito fa­miliar e debochada. Ela virou a cabeça e Arthur estava olhando para ela.

— Só com você — ela gritou. Ele deslizou para o banco do carona e segurou as duas mãos dela.

— Saia do meu carro — ela gritou.

— Lua, cara, você não pensava realmente que fosse deixá-la partir sem que conversássemos, certo? E ainda nem lhe paguei.

— Então me dê um cheque, mas desta vez um que não tenha nenhuma condição vinculada — ela retrucou. Por vários intermináveis segundos, ele a fitou com os olhos negros brilhando com uma implacável intensidade.

— Vou dar um crédito a você, Lua, eu mereci — ele disse, puxando as mãos dela para mais perto. — Mas ainda assim vamos conversar.
Com as mãos presas pelas dele, ela estava a apenas alguns centímetros de distância. Ela podia sentir o calor dele, a força ávida de seu poderoso corpo, e todos os instintos de autoproteção que possuía a avi­savam para ter cuidado. Arthur era um homem formidável, determinado a fazer as coisas a seu modo, concordando ela ou não, e a experiência ensinara que ele era mais perigoso quando estava quieto e racional.
Entregue à raiva que borbulhava dentro dela, Lua imaginava o que ele tanto queria falar. E por que agora, dois meses depois? Ela tentou soltar as mãos novamente, mas ele apertou ainda mais, mantendo-as pressionadas ao lado dela, com seu grande corpo inclinado em sua direção.

— Está certo, fale — ela se rendeu ao inevitável. Sabia que não tinha como medir forças com ele.

— Aqui não. Há um lago não muito longe que eu gostaria que visse, então eu dirijo. — E como um raio ele a puxou para o banco do carona e sentou-se ao volante.

Ela estava tão irritada com a atitude de macho dele que agarrou seu braço e tentou puxar a mão dele do volante.

— Pare o carro, desgraçado!

— Não seja idiota — irritou-se Arthur e com incrí­vel facilidade livrou-se da mão dela, contendo seu peito com o braço forte. — Lembre-se de Diego. Você quer nos matar?
A pergunta estúpida feita brutalmente e a repenti­na percepção do que a fricção do braço dele estava fazendo com seus sensíveis seios esfriaram a raiva dela, mas infelizmente não esfriaram seu corpo. Horrorizada pelas sensações físicas que ele despertava, ela largou o braço dele.

— Não.

— Que surpreendente! Você tem algum bom senso, afinal de contas.

Creditos: Ronnie


6 comentários:

  1. Melhor web é essa. Posta mais :'( um capitulo especial para suas leitoras :D !!

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  2. posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ essa web e a melhor mesmo e se ela terminar faz 2 temporada ]

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    Amei!!!+++++++++

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