7 de jan. de 2013

Uma noiva herdada


Capítulo Onze p.2

Lua caiu na gargalhada e naquele momento ela soube que jamais amaria outro homem na vida como amava Arthur. O homem sombrio, o brincalhão, o amante passional, ele era tudo para ela, e ela sentiu o coração inflar tanto que teve que fechar os olhos para esconder as lágrimas.

— Quer brincar em silêncio, linda donzela?

Ela abriu os olhos quando a boca dele se fechou sobre o bico de seus seios arredondados e ondas de sensação foram descendo até o meio de suas coxas. Com as mãos e os lábios, ele fez uma viagem atormentadora de seus seios até sua barriga e depois mais abaixo.

Ela se agarrou com força aos amplos ombros dele e ele levantou a cabeça em sua direção, com os incrí­veis e derretidos olhos negros colados aos dela, dese­jando e prometendo, e então ela foi envolvida por uma bola de fogo de sensações, quando ele encontrou o centro pulsante de sua sexualidade. Ela não pensa­va em nada, a não ser na excitação irracional, en­quanto ele provocava um turbilhão ainda mais arden­te, até ela quase chegar a ponto de gritar.

Ele se moveu em cima dela em um movimento fluido e a penetrou, fazendo-a gritar seu nome, com o corpo agarrado em uma possessão tão forte e profun­da que em um instante ela sentiu o alívio confuso, enterrando os dedos na carne dele, relaxando suave­mente.
Mas Arthur não parou. A mão dele subiu pela espi­nha dela, sua cabeça inclinou-se sobre seus seios e sua boca sugou os bicos ainda rígidos, seguindo o ritmo dos movimentos do magnífico corpo dela, e em Segundos Lua estava fora de controle novamente.

Ela sentia cada músculo dele se apertando e então um segundo clímax a atingiu, quando o grande corpo de Arthur estremeceu violentamente em um rompante de alívio.

— Fica cada vez melhor — sussurrou Lua.

— E vai ficar ainda melhor — falou Arthur suave­mente. E acrescentou: — Você pode se mudar e vir morar comigo.

— Aqui, você quer dizer? — Lua estava atônita e suas mãos caíram do pescoço dele. Ela o fitou, com o coração cheio de esperança. Ele estava propondo um compromisso pelo qual esperava tanto, ou...?

— Onde mais? Esta é minha casa — ele esclare­ceu. — E você adora a casa, pelo que disse.

— Sim. — Mas Lua sentia como se estivesse ca­minhando em um campo minado. Não podia pensar em perder Arthur, mas aquela era uma forma indireta de pedi-la em casamento ou ele estava oferecendo apenas um acordo temporário?

— Ótimo. — E então ele a beijou. Em momentos ela estava tonta e desorientada novamente.

Arthur era pura determinação masculina quando ro­lou sobre ela e se sentou, tomando-a nos braços.

Creditos: Ronnie

7 comentários: