10 de abr. de 2013

{FIC} The Love Beteween good and evil


Capitulo 36 

Quando cheguei em casa fui direto para o banho,estava acabada,dormi quase a tarde toda,quando me levantei já era 17:29,eu tinha que me arruma rápido,Arthur viria me buscar as 18:00h,ele me dissera que queria me mostrar um lugar bonito,tomei um banho quente e fui me vestir,a pesar de não ter sol,o tempo estava quente,vesti um vestido azul escuro,de alça larga,e um salto preto, penteei meus cabelos e os amarrei em uma trança embutida,por fim me olhei no espelho,minhas bochechas estavam coradas por ansiedade,e meus lábios estavam avermelhados como sempre.

–Lua,ele chegou!-Minha mãe gritou.

Desci as escadas bem de vagar,parecia uma boba de tão animada,lá estava ele com seu sorriso perfeito,ele usava uma camisa cinza,de manga,dava para apreciar os músculos de seu peito e de seus braços,dei um suspiro e fui ao seu encontro.

–Linda como sempre. -Ele disse sorrindo e me dando um selinhio.

–Que hora a senhorita pretende voltar?-Minha mãe perguntou com as mãos na cintura.

–Eu a trago as 21:00h em ponto.-Ele sorriu.

–21:00h em ponto então.-Ela concordou.

–Tchau.-Me despedi passando pela porta de casa.

Arthur abriu a porta do carro como um cavalheiro.

–Obrigado.-Disse com um sorriso.

Quando ele entrou no carro eu perguntei ansiosa:

–Então,para onde vamos?

–Você vai ver.-Ele deu um sorriso torto. Revirei o olhos

- Ain Thur, voce saber que eu so curiosa!- resmunguei

- Vai ter que ficar sem saber...- sorriu de canto. Ele ama me deixar curiosa, so pode!

Depois de um certo tempo comecei a ficar inquieta,tinha varias perguntas rondando em minha mente,minha maior vontade era de esclarece-las.

–Thur…-Chamei.

–Quando você começa com esse ”Thur”… vem bomba...-Ele imitou minha voz na pronuncia de seu nome.

–Não imite minha voz, isso me assusta.-Disse sorrindo.

–Deixe-me ver,você quer me fazer algumas perguntas né? Algumas nao... Milhares! Parece ate que nao cansa...-Ele falou olhando pra mim

– Sou curiosa porra...- Disse

–Mas por que tantas perguntas?-Ele fez uma careta.

–Sei lá,talvez porque você é um ser de outra dimensão,quero saber tudo sobre a sua vida. Ou pela uma simplis explicação... Sou curiosa! -Disse o fitando.

–Nossa,como você é curiosa....-Ele resmungou.

- Isso nao é novidade pra ninguem.

–Vamos lá,não deve doer tanto responder algumas perguntas.-Disse o cutucando.

–Chegamos.-Ele disse estacionando o carro.

–Mas…-Tirei o sinto.

–Anda logo Sra. Curiosidade.-Ele me interrompeu abrindo a porta e me puxando para fora.

Quando sai do carro percebi que estávamos em uma praia,havia uma grande e velha placa de madeira escrita ”Beach Water Salt” já ouvira algumas historias sobre ela quando criança,meu pai contava historias de terror para me fazer dormir,parece estranho,algumas crianças preferiam contos de fadas,mas eu adorava ouvir historias sobre fantasmas e monstros,prendiam minha atenção. A historia falava que a praia era assombrada por um velho barqueiro,certo dia em quanto pescava morreu de infarte,dizem que seu corpo nunca foi encontrado,deis da morte do velho ninguém se atrevia a por os pés naquele lugar,a praia ficou isolada.

–Esta com medo de que?-Ele peguntou sorrindo.

–Não estou com medo. So estou lembrando de umas historias que meu pai me contava...- claro que eu estava com medo! Mas sou muito orgulhosa pra falar isso!

–Você não sabe mentir.-Ele riu.

–Eu não estou merda...

–Lua, já conversamos sobre você me esconder as coisas. -Ele me interrompeu serio.

Eu abaixei a cabeça, estava envergonhada,o motivo pelo qual estava com medo era tão infantil… Com certeza ele ia rir da minha cara.

–Lua, você pode me falar…-Ele disse com uma voz aveludada enquanto levantava meu rosto.

- É uma idiotice minha... Afinal eu sou uma idiota!- estava envergonhada por estar com medo da praia.

–Não, você não é.-Ele disse levantando meu rosto com dois dedos.

Eu o encarei nos olhos, aquilo só me deixou mais triste,eu pensava: ”O que uma garota tão cheia de problemas e orgulhosa demais ate esta fazendo ao lado de um cara tão perfeito como esse?”

–Você fica fofa quando ta com vergonha...- sorriu e isso so me ajudou a ficar ainda mais corada! Passou a mao pelas as minhas bochechas. Em forma de carinho.

Eu não aguentei e soltei um risinho,eu me sentia uma palhaça quando estava envergonhada.

–Fofa? esta falando serio?-Perguntei meio descrente.

–Serio. -Ele respondeu com um sorriso torto enquanto erguia meu rosto.

Seus lábios tocaram os meus com delicadeza,foi um beijo tão apaixonado,romântico… Me fez esquecer o medo e a vergonha.

–E então,não vai me dizer o motivo de seu medo?-Ele perguntou ainda com a mão em meu queixo.

–A praia.-Me lembrei,minha respiração ainda ofegante.

–Por quê?-Ele perguntou confuso.

–Já ouvi boatos sobre ela.-Respondi olhando em volta.

–Não tenha medo,boatos são apenas boatos.-Ele disse pegando em minha mão e a beijando.

A praia era linda,como as pessoas não a visitavam a areia era limpinha,assim como a água que tinha um tom de verde bem claro,dava para se ver os peixes nadando de um lado para o outro,coqueiros e palmeiras balançavam como se dançassem com o vento,o céu claro acima de nossas cabeças me fazia lembrar do paraíso,eu não gostaria de voltar para lá se Arthur não fosse comigo.

–No que esta pensando?-Ele perguntou mordendo o lábio inferior e me encarando.

–No paraíso. -Respondi olhando para as nuvens.

Ele sorriu as encarando também.

–Você é uma garota diferente.

–Diferente como?- ele ta insinuando alguma coisa?!

–De vez em quando você entra em seus próprios pensamentos e não ouve nada alem deles. -Ele respondeu.

Sorriu.

Começamos a andar,a areia entrava em meus sapatos mais eu não me importava.

–Você me lembra alguém.-Ele sorriu tristemente.

–A número um?-Perguntei o fitando.

–É assim que a chama?-Ele sorriu.

–Isabela?-Perguntei o encarando.

–Isabela… -Ele disse pensativo.

Ele entrelaçou seus dedos nos meus,ficamos andando de mão dadas por um longo tempo,ate acharmos um lugar para sentar,eram duas pedras do tamanho de cadeiras,sentados nelas podíamos ter uma linda vista do mar,atrais de nos alguns coqueiros balançavam com o vento,assim como os cabelos de Arthur.


–No que esta pensando agora?-Ele perguntou encarando o mar que produzia pequenas ondas.


–Em como é romântico este lugar,o cheiro da água salgada me deixa… Tranquila.-Disse meio distante, Arthur sorriu.

–Como ela era?-Perguntei encarado o mar.

–Por que quer saber sobre ela?- Arthur perguntou relutante.

Parei e pensei um pouco,na verdade eu não sabia exatamente o porque.

–Não sei direito.-Respondi olhando para baixo.

–Talvez curiosidade?

–É. Com certeza. -Concordei o fitando e ri fraco.

–Eu acho que não basta.-Ele sorriu.

–Então quer um motivo serio?-Franzi as sobrancelhas.

–Isso mesmo.-Ele disse em tom desafio.

Pensei um pouco e disse:

–Eu não sei o porquê,mas algo me diz que… Tenho que saber. -Disse seria.

–Não convenceu.-Ele sorriu.

– Arthur eu estou falando serio. Que coisa... -Disse com a voz meio rígida.

–Lua eu…

–Você já me enrolou de mais,se não vai me fala nada Eu vou embora. Por que se nao se lembra Era voce mesmo alguns dias atras que confiássemos um ao outro! E agira esta sendo contraditório! Cansei...-Disse descendo da pedra e tirando alguns grãos de areia do joelho.

–Lua espera.- Ele disse.

Mas eu o ignorei e comecei a andar.

–O nome dela era Isabela Flower.- Arthur começou meio relutante.

Eu parei o que estava fazendo e o fitei, ele estava com o olhar distante,encarava o céu.

Créditos: Cecília



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