1 de abr. de 2013

Juntos e Misturados 2




As luzes em tom fúcsia, azul e verde iluminavam o corpo da mulher que dançava a sua frente. Ela se segurava no mastro e fazia movimentos extremamente sensuais que o deixavam excitado.
O rapaz estava sentado no sofá de couro vermelho, com seu terno usual. Sua gravata estava solta e sua camisa com vários botões abertos. 
Ela rebolava até o chão e o olhava provocante, a mulher vestia apenas uma lingerie preta com cinta-liga. Ela tinha uma tatuagem no cóccix que dizia: “Mulher, a mais nua das carnes vivas e o mais sublime dos brilhos celestiais”. 
Haveria melhor frase para descrever aquela que dançava a sua frente, tirando completamente seu ar e o deixando extasiado? 
A mulher parou de dançar e o olhou, sorriu de forma pervertida e foi andando a passos lentos em sua direção. Colocou uma de suas pernas no lado direito de seu quadril, e logo em seguida colocou a outra no lado esquerdo. 
Aos poucos ela foi sentando no colo do homem, sem permitir que este lhe tocasse. O homem olhava para todo o corpo da mulher e não acreditava naquilo que estava vendo. Ela beijava seu pescoço e afrouxava ainda mais o nó da gravata. Distribuía leves mordidas em toda a extensão do pescoço do rapaz e assoprava em seguida. 
Ela era perfeita, ele pensava querendo tocá-la e, acima de tudo, satisfazê-la. Mas parecia que a mulher não queria o mesmo, pois não o deixava tocá-la de maneira nenhuma. 
Ela sorriu e o olhou outra vez, levantou-se de seu colo e foi em direção a uma gaveta que havia no quarto que só agora o homem se preocupava em olhar a sua volta. 
Havia uma cama grande e antiga, sua armação era dourada e suas colchas e lençóis eram brancos com desenhos de rosas vermelhas. O lugar, que o homem percebera ser muito maior que um quarto, estava iluminado pela lua cheia que refletia uma luz azulada, preenchendo todo o local e acentuando as sedutoras curvas da mulher. O local não era um quarto, era uma enorme sala, e em uma das paredes havia uma porta igualmente grande que abria para um extenso corredor. - Labirinto. – Ele ouviu a mulher sussurrar em seu ouvido atrás de si. Ela colocou um lenço em seus olhos, o cegando. – Siga-me pelo labirinto. – Após dizer isso, a mulher saiu andando. 
Ele não entendeu muito bem aquilo, mas queria experimentar. Estava sendo uma experiência extremamente erótica. Aquela mulher exalava sexo, aquele lugar exalava sexo. E ele queria sexo. 
Ele se levantou e começou a andar, com as mãos esticadas em frente ao seu corpo para evitar a colisão com algum objeto que o pudesse machucar. 
Ele começou a andar, seguindo o barulho das risadas da mulher. Ora ou outra ela passava por trás de si e soltava o ar quente em sua pele. Continuava a andar, apoiando-se nas paredes. Era um labirinto, ele tinha medo de perdê-la, mas ela não deixaria que isso acontecesse, ele sabia. 
Ela ria divertida e provocava-o dizendo as coisas que eles poderiam fazer se ele a encontrasse. Ele começava a perder a paciência. Em uma das vezes que ela passou atrás dele, rindo e provocando-o, ele segurou seu braço e praticamente jogou-a contra a parede. Ao tirar o lenço de seus olhos, o homem percebeu que as paredes dos corredores eram vários espelhos, que serviam para confundir ainda mais as pessoas. A mulher sorriu pervertidamente para ele, que fez o mesmo. 
- Me pegou. - Ela sussurrou divertida. 
Ele segurava seus braços acima de sua cabeça e prensava seu corpo a parede, deixando-a completamente submissa a ele. 
- Qual seu nome? – Ele perguntou. 
Ela soltou uma risada nasalada e puxou o lábio inferior dele com os seus. Logo aquilo virou um beijo quente e libidinoso. O rapaz movimentava o corpo contra o dela automaticamente, enquanto ela o puxava para cada vez mais perto. Ele desceu o beijo por seu pescoço onde perdeu certo tempo, voltando aos lábios da mulher em seguida. 
- Por que tanto mistério? – O homem perguntou, excitado demais para manter a respiração normal. 
- Você não acha extremamente excitante todas as possibilidades que existem em um mistério? - Ela pergunta, mordendo o lábio inferior. 
A mulher sorriu enigmática e olhou para os lados, o homem fez o mesmo, percebendo que não estava mais nos corredores de espelhos. Estava no mesmo quarto de antes, ao lado da enorme cama. Ele olhou para a mulher sem entender, ela sorriu pervertidamente e começou a empurrá-lo. O homem caiu na cama e se arrastou para até o meio da mesma, admirando a mulher vir de quatro em sua direção. 
Ela sentou em seu quadril e foi desabotoando cada um dos botões restantes de sua camisa, que ele mesmo terminou de tirar junto com a gravata. A mulher admirou toda a extensão do tronco do rapaz, desde seu peito até os quadris, era de fato algo belo de se ver e, principalmente, de tocar. 
Sorriu pervertidamente e começou a beijá-lo, descendo os beijos por seu pescoço, por seu peito, seu abdome, até chegar ao cós das calças do homem, ela enfiou dois dedos ali e percorreu lentamente de um lado ao outro, antes de tirá-la de uma vez junto com a cueca. 
Ela segurou forte o membro do rapaz e começou a masturbá-lo. Ele fechou os olhos e deixou seu queixo cair em uma expressão de puro prazer, um leve grunhido saiu de sua boca quando ela começou a beijar e chupar sua glande e em seguida fez o mesmo com toda a extensão de seu membro. Ele segurou os cabelos dela e começou a empurra-la em direção aos seus quadris. 
- Melhor pararmos, bebê. Eu não quero acabar com isso tão rápido. – Ele a puxou para cima e a beijou. - Agora EU vou te torturar. 
Ele olhou para a mesma gaveta onde a mulher pegou o lenço e a abriu em seguida. Lá dentro havia algemas e um tapa-olho que o homem logo pegou. Prendeu as mãos da mulher à cabeceira da cama sorrindo para a mesma, em seguida colocou o tapa-olho na mulher, que respirava de forma descompassada pela ansiedade do que estava por vir. 
O homem passou a mão por todo o tronco da mulher, parou nas alças do sutiã e com cuidado para não machucá-la ele as arrebentou para em seguida tira-lo completamente e admirar os lindos e perfeitos seios da mulher que estava abaixo de si. 
Começou a beijar seu pescoço, o que não durou muito tempo, pois ele logo desceu os beijos e leves mordidas por todo o tronco da mulher. Perdeu um bom tempo em seus seios, chupando e mordiscando os mamilos enquanto puxava o outro com os dedos. A mulher ofegava e embrenhava as mãos nos cabelos dele. 
Ele desceu até o ventre dela e parou quando chegava a sua intimidade. Ele tirou sua cinta-liga lenta e torturante mente ouvindo gemidos raivosos provindos da mulher. Ele soltou uma risada nasalada e logo terminou de fazer a tarefa que não era muito difícil. 
Ele admirou a intimidade excitada da mulher e sorriu pervertidamente, e logo em seguida começou a provocá-la com a ponta da língua. Ficou dessa maneira por alguns minutos, resolvendo que a deixaria tão excitada quanto ele, e que ela teria apenas o melhor orgasmo de sua vida naquela noite. Nada mais que isso. 
Ele começou a fazer sexo oral na mulher que soltava gemidos cada vez mais altos. Ela tentava puxar o braço, mas a algema impedia e fazia barulhos quando se chocavam com o metal do qual a cabeceira da cama era feito. 
Quando a mulher estava a ponto de chegar ao seu ápice, ele parou. Ela soltou um gemido que parecia um choro e com isso fez o homem rir. 
Arthur, por favor... – A mulher gemeu o nome do rapaz, que ficou surpreso por ela saber o nome dele e ele não saber o dela. 
- Me diz o seu nome? – Arthur pediu. 
Ela não disse nada, então com os dedos ele voltou a provocá-la. Penetrou um de seus dedos lentamente em sua intimidade, a mulher gemia e se contorcia. Ele com certeza a havia deixado insana. 
Cada um de seus movimentos a deixava mais insana e excitada, eram lentos e precisos com o único objetivo de provocá-la sem que ela chegasse ao ponto máximo. 
- Por favor... – A mulher gemeu mais uma vez. 
- Você sabe o que precisa fazer. – Arthur disse simplesmente, diminuindo ainda mais a velocidade de seus dedos na intimidade dela. 
Lua. Meu nome é Lua. – Ela praticamente gritou. 
Ele parou seus movimentos e tirou os dedos da mulher e colocou-os na boca dela, que chupou avidamente. Ele se ajoelhou e abriu bem as pernas dela, pegou o preservativo e desenrolou-o em seu membro. 
Penetrou-a lentamente e começou a se movimentar dentro dela. O que começara calmo e provocante agora era insano e enlouquecedor. Ela gemia alto em seu ouvido enquanto ele sequer tinha ar, ambos tinham os corpos suados e até mesmo cansados, mas isso era insignificante. 
Ele parou bruscamente fazendo a mulher gemer em reprovação, ele tirou o tapa-olho dela e deparou-se com dois globos negros cheios de pavor e excitação o fitando, ele sorriu e a beijou. Não aguentando mais esperar, ele pegou as chaves das algemas e as abriu. No instante seguinte estava sendo beijado quase violentamente por Lua, que logo trocou de posição com ele. 
Ela sentou-se nos quadris de Arthur e começou a se movimentar continuamente em cima do homem que logo se sentou e começou a passar a mão por todo o corpo da mulher. Era insano, era doloroso, era pecaminoso, mas era extremamente prazeroso. Nada mais existia, eram apenas Lua, Arthur e seus desejos. 
Ele percebeu que seu ápice estava próximo e então olhou para a mulher que sorriu brevemente para ele. Eles encostaram as testa e então ele deixou que as explosões viessem. Um urro saiu do fundo da garganta do homem e ele escondeu o rosto na curva do pescoço da mulher, que logo em seguida jogou a cabeça para traz atingindo seu ápice quase ao mesmo tempo em que o homem. 
Após alguns segundos assimilando o que havia acontecido eles se jogaram na cama e riram, ambos tinham tido a melhor noite de suas vidas. Ele olhou para o lado e ela não estava mais lá. Sentou-se na cama e olhou em volta, não havia ninguém. Levantou-se e se vestiu, em seguida saiu andando pelos corredores de espelho que o estavam confundindo. Ouvia a risada de Lua, mas não conseguia encontrá-la. Estava perdido, completamente perdido. Não sabia o que fazer, e então a luz atingiu seus olhos. Ele havia acordado de sua fantasia.

Depois de sua transa há meses atrás com Lua ele estava louco, precisava de seu corpo novamente.
Foi só aquele dia que infelizmente nunca mais se repetiu.
Mas não por muito tempo...
#FIM
Demorou mas saiu.
Quero bastaaaaante Comentários viu????

13 comentários:

  1. an? fim? Você tem que cotinuaaaaaaaaaaaaaar te imploro te imploro por favor amore continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.

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    1. Você podia fazer disto uma web,é muito boa!

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    2. boa sua ideia quem sabe?? estou pensando nisso também mas só quando estiver totalmente escrita eu mostro à a vocês tá?

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    3. Por favor,e pensa com carinho tá? todos vão amar :)

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  2. capitulo grandi e mt bom =) obrigadu

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  3. ahhhh vc tem de continuar...n da pra acabar desse jeito ne

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  4. mais por favor

    voce nao pode deixar terminar assim :'(

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